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20/10/2007 - 10:11

Música no IBAM 2007


Dia 30 de outubro,às 20h30, no Auditório do IBAM, Largo do IBAM, nº 1, Humaitá - Rio de Janeiro.Entrada Franca, estacionamento gratuito, capacidade: 225 lugares. Com “Mauricio Einhorn Quarteto” – Mauricio Einhorn (harmônica), Dario Galante (piano), Augusto Mattoso (contrabaixo) e Rafael Barata (bateria). Obras de Mauricio Einhorn, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Pixinguinha, João de Barro e outros

Mauricio Einhorn - Esse carioca, nascido em 1932, praticamente trocou as fraldas pela gaita. Filho de pais poloneses e gaitistas, ganhou seu primeiro instrumento aos 5 anos de idade e, desde então, não o largou mais. Aos 10 anos já se apresentava em programas de rádio.

Maurício Einhorn é um mito. Hoje, com mais de 60 anos de gaita, é um completo melodista e improvisador nato, respeitado nos Estados Unidos e na Europa, sendo um dos mais dedicados executantes deste instrumento.

Seu primeiro disco foi gravado em 1949 com o conjunto de harmônicas “Brazilian Rascals”. Em 1957, participava ativamente do movimento Bossa Nova com várias músicas gravadas no Brasil e outros 30 países, por intérpretes de renome como Tom Jobim, Hubert Laws, Herbie Mann, Cannonball Adderley e outros.

Os anos 60 foram para Maurício uma década de sucesso. Viajou para as maiores cidades do mundo para se apresentar. A Bossa Nova o consagrou como compositor, realizando-o mundialmente com suas músicas “Batida Diferente”, “Estamos Aí”, “Tristeza de Nós Dois”, “Alvorada”, entre muitas outras.

Os músicos americanos de jazz estavam atentos. Einhorn recebeu vários convites e viajou para os EUA para representar seu “Jazz - Samba” com parceiros ilustres como Joe Carter, Jim Hall, Ron Carter, Herbie Mann, Richard Kimball, David Sanborn, Monty Alexander, Nina Simoni, Nilson Matta, Romero Lubambo, sendo conhecido e reconhecido em todo o mundo pela sua excepcional capacidade de criação, improvisos e interpretação.

Parceiro de Eumir Deodato, Ugo Marota, Johnny Alf, Durval Ferreira, Taiguara, entre muitos outros, encontrou no amigo e violonista Sebastião Tapajós a parceria mais constante e duradoura.

Formou com Hélio Delmiro e Arismar do Espírito Santo um trio dos mais requisitados nas noites cariocas. Apresentou ainda espetáculos antológicos ao lado de Leny Andrade, Johnny Alf e Paulo Moura, e no I Free Jazz festival, com seu cojunto e com o trio de Jean “Toots” Thielemans. Num espetáculo de Bobby McFerrin no Rio de Janeiro, este, ao reconhecer Maurício na platéia, convidou-o para uma canja memorável. Dois dias depois, Bobby retribuiu a canja, acompanhado pelo trompetista Chuck Mangione.

Simples, afável, modesto e companheiro, Maurício Einhorn é desses artistas considerados patrimônio da cultura musical brasileira. Com muita técnica e sensibilidade, ele é respeitado e querido em todo o mundo.

Participou, entre outros, do Festival de Montreux com a Rio Jazz Orchestra (1978), com Jean “Toots” Thielemans e Nelson Ayres Trio (1980), North Sea Festival, Holanda (1981), JVC Jazz Festival (1989).

Maurício Einhorn tem discos lançados em todo o mundo. Como músico acompanhante é indiscutível seu talento. Em inúmeros discos pode-se ouvir o som incomparável de sua harmônica e seu sopro único e inconfundível. Um mestre que trouxe um verdadeiro significado da harmônica para a música popular brasileira. Nesta apresentação, no IBAM, tocará com Dario Galante (piano), Augusto.

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