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20/10/2007 - 10:30

O Empreendedorismo e a globalização

Tal como foi nos tempos primitivos, quando o homem das cavernas descobriu como moldar o barro, trabalhando a argila e fabricando os primeiros utensílios de cerâmica, a ação empreendedora do homem possibilitou-lhe intervir, transformar e dominar o meio ambiente criando e inovando, avançando sempre na busca de novos patamares de produção, de melhores níveis de qualidade de vida.

Foi a manifestação e o exercício desta ação, demonstrada por nossos antepassados, que fez a humanidade perpetuar-se; e, por isso, renascer continuamente em nosso meio. A sociedade moderna, cada vez mais urbanizada, necessita de pessoas empreendedoras, capazes de criar empresas privadas ou qualquer outro tipo de organização, para gerar bens e serviços destinados a satisfazer as necessidades de uma população mundial crescente.

Quem decide criar uma empresa, especialmente neste início do século XXI, tem importância vital para a nossa sociedade, pois são grandes os desafios, como o aumento da produção de alimentos, a construção de habitações, a fabricação de medicamentos, entre outras prioridades. Superá-los requer a ação decisiva de empreendedores dispostos a capitanear empresas industriais, comerciais e de serviços.

Deste modo, o empreendedor está agindo dentro de um contexto internacional muito diferente daquele vivido pelos empresários pioneiros das primeiras décadas do século passado. As mudanças no ambiente internacional estimulam cada vez mais a integração econômica entre países. A formação dos blocos econômicos, por exemplo, ampliam as fronteiras do comércio e criam zonas multi-países de livre mercado. Há também o Mercosul, o NAFTA, além da União Européia, que possibilitam o trânsito facilitado de pessoas e produtos, ou seja, uma oportunidade de expansão.

Poder competir em um mercado supranacional leva os empreendedores a disputarem um contingente de consumidores sem os entraves alfandegários convencionais. Ao mesmo tempo em que criam oportunidades, os mega-mercados fazem com que a concorrência interna de cada país seja acirrada. Há, então, uma tendência mundial para a abertura do comércio, mesmo interblocos; a busca do livre mercado entre os povos vem, também, consolidando-se no cenário mundial.

Neste contexto de economia globalizada, o desafio dos empreendedores já atuantes e de pessoas que estão pensando em iniciar seu empreendimento agora, será desenvolver a capacidade de criar uma empresa verdadeiramente competitiva. Os produtos ou serviços que a empresa vai oferecer à clientela terão de ser produzidos dentro de padrões de qualidade do mercado mundial. Os preços dos produtos a serem cobrados a clientes e os serviços prestados terão de ser iguais ou melhores que aqueles oferecidos pó empresas similares, atuantes em outros países.

. Por: Luiz Fernando Garcia – é consultor especialista em manejo comportamental e empreendedorismo em negócios. É metodologista, empresário, palestrante e autor dos livros “Pessoas de Resultado” e “Gente que faz”, da Editora Gente. Desenvolveu mais de 50 metodologias de foco comportamental, acumulando cerca de 17 mil horas de aplicação nessa modalidade. Uma delas destinada à formação e capacitação de empresários e profissionais que trabalham com negócios, conhecida como GD – Grupo Dirigido de Psicodinâmica em Negócios.

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