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12/12/2012 - 08:28

ABEEólica comemora o início da consolidação da energia eólica em 2012

Para o próximo ano, instituição que congrega e representa o setor eólico nacional, espera que o Brasil alcance 4 GW de potência eólica e esteja entre os dez principais países no ranking de capacidade instalada.

Com 2012 chegando ao fim, a ABEEólica – Associação Brasileira de Energia Eólica – e o setor eólico nacional têm muitos motivos para comemorar. Os últimos doze meses marcaram os principais caminhos para a consolidação da energia eólica na matriz elétrica brasileira e a fase competitiva da fonte, com a entrega dos parques eólicos vendidos no 2º Leilão de Energia de Reserva, de 2009.

Segundo a presidente executiva da ABEEólica, Elbia Melo, o Brasil encerra o ano de 2012 com 2.4 GW de potência eólica instalada e 2% de participação na matriz elétrica brasileira. “Essa capacidade instalada representa, de fato, a efetiva inserção da indústria eólica no País. Somente em 2012 instalamos 38 novos parques eólicos, totalizando 106 empreendimentos, e acrescentamos 1 GW no sistema. Esse mesmo volume foi injetado anteriormente em um período de 13 anos, de 1998 a 2011. Tivemos um salto virtuoso”, destaca.

A capacidade instalada atual, de 2.4 GW, possibilita o fornecimento de energia a quatro milhões de residências. “É uma fonte limpa e renovável, que gera empregos e renda para o Brasil. Em 2012 foram gerados 15 mil empregos diretos e temos, hoje, 11 fabricantes instalados no País. No último ano foram investidos no setor certa de R$ 7 bilhões de reais e a previsão é chegar a R$ 50 bilhões até 2020”, ressalta Elbia.

Além dos números do segmento, dados do Plano Decenal de Energia (PDE 2021), documento do governo federal que define metas do setor de energia para o período 2012-2021, evidenciam o crescimento surpreendente da fonte eólica no Brasil. Segundo o PDE 2021, a participação eólica na matriz elétrica chegará a 9% em 2021, com 16 GW instalados.

Nesse processo crescente de inserção da fonte eólica, com crescimento exponencial, o setor enfrentou desafios importantes ao longo de 2012. “A logística de transporte e de transmissão, no caso o atraso das ICGs, a revisão das regras no credenciamento dos fabricantes na linha de financiamento Finame, oferecida pelo BNDES, os sucessivos adiamentos dos leilões e a publicação da MP 579 sinalizaram momentos sensíveis para o setor. A ABEEólica trabalhou ativamente na mediação e interlocução com empresas e instituições governamentais para conciliar os interesses da indústria”, avalia Elbia.

Expectativas para 2013-Para o próximo ano, as expectativas não poderiam ser mais positivas. De acordo com a presidente executiva da ABEEólica, o Brasil atingirá 4 GW de capacidade instalada e, com isso, o País saltará da atual 16ª posição para se posicionar entre os 10 países com maior capacidade eólica instalada no mundo, o que demonstra o cenário virtuoso pelo qual o setor vem passando.

“O ano de 2012, sob o aspecto da contratação, não foi um período muito animador, visto que a economia cresceu menos do que o esperado e as distribuidoras estão sobrecontratadas. Para 2013 esperamos a retomada do crescimento do PIB nacional, em torno de 4%, e a retomada nos níveis de contratação de energia elétrica, possibilitando, dessa forma, que seja mantida nossa meta de 2.0 GW por ano, garantindo a consolidação e a sustentabilidade da indústria no longo prazo”, vislumbra Elbia.

ABEEólica-Atuar em prol da estruturação de um setor eólico competitivo e consolidado, em um programa de longo prazo, é o objetivo da ABEEólica, uma associação privada sem fins lucrativos, que congrega empreendedores geradores, fabricantes de aerogeradores e suas respectivas cadeias produtivas, contando hoje com 90 associados. Ao promover a produção de energia elétrica a partir da força dos ventos como fonte complementar da matriz elétrica nacional, a ABEEolica representa seus associados junto as principais instituições, que fazem a politica, a regulação e o desenho de mercado do setor elétrico brasileiro. Neste ambiente se discute, propostas de leis, regulamentos, metodologias de leiloes, a fim de tornar o setor elétrico um ambiente adequado para os investimentos na produção de energia limpa, eletricidade a sociedade, de forma eficiente e com retorno justo aos investidores.

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