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18/12/2012 - 05:31

O centro de gravidade econômica deslocou-se para o leste na última década, aponta pesquisa da DHL

Com mais de um milhão de dados pesquisados, o Indice de Conectividade Global DHL aponta a Europa como a região mais conectada do mundo.

Frankfurt -A DHL, líder mundial em logística, acaba de lançar a segunda edição do Índice de Conectividade Global (GCI, Global Connectedness Index). Trata-se de uma análise abrangente sobre a conectividade entre os países do mundo. O relatório, com base em mais de um milhão de dados pesquisados entre 2005 e 2011, conclui que o mundo hoje está menos conectado do que em 2007. A pesquisa documenta como a conectividade global, mensurada por fluxos internacionais de comércio, capitais, informações e pessoas, cresceu robustamente entre 2005 e 2007, e depois apresentou forte queda no início da crise financeira. Apesar de ganhos modestos desde 2009, a conectividade global ainda não voltou ao seu ápice anterior à crise.

“O GCI 2012 indica que o atual ambiente de negócios volátil e incerto carrega o impacto duradouro da crise financeira”, comentou Frank Appel, CEO da Deutsche Post DHL. “Especialmente neste período de crescimento lento, é importante relembrar os ganhos tremendos que a globalização agregou para os cidadãos do mundo e reconhecê-la como um motor de progresso econômico”, acrescentou. “Acima de tudo, os governos devem resistir a medidas protecionistas que impedem interações entre fronteiras”, ressalta.

Mudanças na conectividade: a África subsaariana melhora; Holanda ainda no topo-Embora a conectividade global tenha aumentado sutilmente entre 2010 e 2011, alguns países individuais tiveram grandes ganhos. Os países com os maiores aumentos nas pontuações de conectividade global de 2010 a 2011 são Moçambique, Togo, Gana, Guiné e Zâmbia – todos localizados na África subsaariana. Embora esta região continue sendo a menos conectada do mundo, teve em média os maiores aumentos de conectividade de 2010 a 2011.

A Holanda manteve sua posição em 2010 como país mais conectado do mundo. Além disso, dos dez países mais conectados em 2011, nove estão localizados na Europa, considerada a região mais integrada do mundo.

“O alto nível de conectividade global da Europa aponta para uma das maiores realizações da integração europeia”, comentou Appel. “Embora lidere o ranking de 2011, a Holanda tem capacidade surpreendente para o aumento adicional em sua integração com o mundo, conforme revela um novo estudo de caso na edição de 2012 do GCI.

“A investigação da extensão efetiva da globalização por país e por região revela dois fatores críticos”, explica o professor Pankaj Ghemawat, autor do GCI. “Primeiro, os fluxos entre fronteiras estão significativamente menores do que a percepção geral e, segundo, todos os países – até a Holanda – têm possibilidades inexploradas de se beneficiar de mais conectividade. Em um período de enfraquecimento econômico, isso representa uma das alavancas mais potentes disponíveis para impulsionar o crescimento.”

Conectividade e prosperidade fortemente vinculadas-A edição de 2012 do GCI também inclui estudos de caso sobre México e Vietnã, e oferece oito recomendações para ajudar os países a aprimorar ou expandir sua conectividade com o globo. A pesquisa destaca que a profundidade da conectividade global – a proporção de fluxos que atravessam as fronteiras nacionais – contribui para o desenvolvimento econômico e a prosperidade.

“Os benefícios da expansão do comércio de mercadorias são muito maiores do que os modelos tradicionais indicam”, explica o professor Ghemawat. “Quando adicionamos os ganhos do comércio de serviços e outros tipos de fluxos entre fronteiras, os benefícios econômicos estimados dobram para no mínimo 8% do PIB global.”

A conectividade setorial é impactada pela elevação dos mercados emergentes-Outra melhoria essencial na edição de 2012 do GCI é uma análise da conectividade em nível dos setores. O relatório conclui que a mudança no centro de gravidade econômica do mundo está reformulando a conectividade dos setores. A migração de produção e consumo para mercados emergentes tem implicações específicas para os três setores destacados no relatório: farmacêuticos, carros de passeio e telefones celulares. O relatório oferece lições sobre como as empresas podem adaptar suas estratégias para se beneficiarem das mudanças na geografia de produção e consumo.

Alguns fatos surpreendentes do GCI 2012: .Na maioria das dimensões, o mundo está menos de 20% globalizado – com frequência, ainda menos do que 10% |.Dos fluxos internacionais que ocorrem, 50-60% ocorrem dentro de regiões|. O centro de gravidade econômica do mundo deslocou-se milhares de quilômetros para o leste na última década, e isso continua a ocorrer |.O país mais conectado, a Holanda, é centenas de vezes mais conectado do que o menos conectado, o Burundi.

DHL - A companhia de Logística para o mundo: a DHL é líder global de mercado no setor de logística e “A companhia de Logística para o mundo”. A DHL oferece experiência em soluções de serviço expresso, transporte aéreo, marítimo e terrestre, de logística contratual e de correio internacional. Uma rede global que abrange mais de 220 países e territórios, e cerca de 275.000 funcionários no mundo inteiro, oferece aos clientes serviços de qualidade superior com conhecimento local, satisfazendo as suas necessidades da cadeia de suprimentos. A DHL aceita sua responsabilidade social, apoiando a proteção climática, a gestão de catástrofes e a educação.

A DHL é parte da Deutsche Post DHL. O Grupo gerou receitas de mais de 53 bilhões de euros em 2011.

Os autores do Índice de Conectividade Global da DHL de 2012: Pankaj Ghemawat é professor da cátedra Anselmo Rubiralta de Estratégia Global na IESE Business School em Barcelona, Espanha. Trabalhou por mais de 20 anos no corpo docente da Harvard Business School, onde, em 1991, tornou-se a pessoa mais jovem na história da escola a ser nomeada professor titular. O livro mais recente de Ghemawat, Mundo 3.0, ganhou o prêmio Thinkers 50 por melhor livro de negócios publicado em 2010-2011.

Steven A. Altman é associado de pesquisa sênior e professor de Gestão Estratégica na IESE Business School em Barcelona, Espanha[www.dhl.com].

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