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19/12/2012 - 07:07

Fiesp está otimista para 2013, diz Skaf: 'No ano que vem a palavra será reindustrialização'

Presidente da Fiesp e do Ciesp cita como objetivos da entidade para 2013 a redução do preço do gás e dos spreads bancários, a abertura do mercado de capitais para empresas de médio porte e a desoneração dos produtos da cesta básica.

Os resultados do ano de 2012 não foram satisfatórios para a indústria e para a economia brasileira, mas a expectativa para o ano de 2013 é positiva assim que surtir efeitos uma série de medidas conduzidas pelo governo federal – entre elas, o corte na taxa de juros, a redução nas tarifas de energia, o câmbio em patamares mais equilbrados e o fim da Guerra dos Portos.

A avaliação é do presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), Paulo Skaf no início da tarde do dia 18 de dezembro (terça-feira), em entrevista coletiva convocada para um balanço do ano de 2012 . “No ano que vem, a palavra vai ser reindustrialização. Esses fatores vão provocar a reindustrialização do Brasil”, disse Skaf.

Embora 2012 esteja terminando com a indústria “não podendo comemorar muito”, o presidente da Fiesp estima um crescimento entre 2,5% e 3,5% para a economia em 2013. “Foi um ano de coisas positivas, como a redução dos juros. A taxa Selic [ 7,25% ao ano, atualmente ] tem toda condição de baixar e o governo aceitou essa ideia, mas não há razão nenhuma para a Selic não chegar a 5%”, afirmou Skaf.

As perspectivas para o desempenho do dólar também, na análise do presidente da Fiesp e do Ciesp, são mais favoráveis para 2013. Com o dólar operando na faixa de R$ 2,10 no segundo semestre deste ano, Skaf acredita que a relação cambial em 2013 deverá ser de US$ 1 para a faixa de R$ 2,30.

“A somatória desses pontos todos leva a tempos melhores”, disse Skaf, acrescentando perceber sensibilidade para avanços que aumentem a competitividade do Brasil. “A presidente Dilma tem mostrado sensibilidade, não só nas palavras, mas nas atitudes. Eu gostei muito da postura dela no setor energético”, comentou.

Pauta para 2013-O presidente das entidades adiantou que a Fiesp tem vários pontos de pauta para o ano que vem: a redução do preço do gás e dos spreads bancários, a abertura do mercado de capitais para empresas de médio porte e a desoneração dos produtos da cesta básica, entre outros itens.

Segundo Skaf, o Brasil é um país de empreendedores. “Quando as condições passam a ser favoráveis, você tem um novo ciclo, o da reindustrialização”. “O grande segredo vai ser estimular os investimentos”, prosseguiu o presidente, afirmando que o modelo baseado no aumento do consumo está “um pouco esgotado”.

“O país precisa crescer com investimentos. Está provado que quando não se tem crescimento da indústria não tem crescimento do PIB. A indústria precisa crescer, para o PIB crescer e gerar desenvolvimento e entrar naquele círculo virtuoso que todos nós queremos.” De acordo com Skaf, o estilo da Fiesp vai além das reivindicações. “Não adianta só filosofar. Nem somos institutos de pesquisa. Levantamos e fazemos estudos técnicos profundos para embasar nossas batalhas e resolver as questões”, explicou o presidente.

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