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23/10/2007 - 10:05

Brasil diz que EUA estão receptivos a G7 ampliado

Washington - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse no dia 22 de outubro, que recebeu uma resposta positiva do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, em relação à proposta de que o G7 grupo dos sete países mais industrializados do mundo-- seja ampliado e inclua o Brasil e outros países emergentes "dinâmicos".

"O secretário Paulson se mostrou muito receptivo à proposta que nós estamos defendendo de ampliar o G7 para um grupo que possa abrigar os países emergentes que estão tendo uma responsabilidade, um peso econômico e um papel político muito maior no cenário internacional", disse Mantega a jornalistas após encontro com Paulson.

O ministro deixou claro que, para ele, está na hora de que o clube dos G7 --formado por Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão abra as portas para as regiões de rápido crescimento.

"Não faz sentido você ter uma reunião à parte de sete países, convidar para o cafezinho ou para o aperitivo os demais países que hoje possuem nas suas mãos a responsabilidade, por exemplo, de uma taxa mais robusta da economia mundial."

Entre os países do G7, a Alemanha parece ser a resistência mais forte à proposta brasileira, relatou Mantega, acrescentando que ele ainda precisa verificar qual é a posição da Itália.

"Tem o apoio do governo americano, francês, da China, da África do Sul, da Índia. O que falta?", acrescentou. "Nunca as condições foram tão favoráveis para o nosso ingresso no G7."

A crise global do crédito originada no mercado imobiliário de alto risco nos EUA-- fornece provas da importância dos países emergentes, os quais agora estão ajudando a estabilizar a economia global, afirmou Mantega.

Ele disse que um G7 expandido deve incluir países como Rússia, que já é consultada pelo grupo em questões políticas; China e Índia, pela contribuição ao crescimento global; África do Sul e México.

O ministro apontou que vai pressionar pela expansão do G7 quando assumir a coordenação do G20 grupo dos 20 países industrializados e em desenvolvimento em reunião no fim de novembro.| Por: Walter Brandimarte/Reuters.

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