Relatório da Thomson Reuters aponta que atividades de Private Equity e Venture Capital no Brasil dobraram no primeiro semestre de 2012

Apesar da desaceleração econômica, 30 negócios foram concluídos no primeiro semestre do ano, o dobro do verificado durante o mesmo período de 2011. Com 58% do total negociado na América Latina, Brasil lidera investimentos devido ao fortalecimento da classe média e os eventos esportivos de 2014 e 2016.

São Paulo – O número de negócios de Private Equity (PE) e Venture Capital (VC) realizados no Brasil durante os seis primeiros meses do ano dobrou com relação ao mesmo período de 2011, de 15 para 30, e já representa 58% do total investido na América Latina durante o primeiro semestre do ano: US $ 1,79 bilhão. Os dados são do Venture Equity Latin America, relatório publicado pela WTE – que integra a unidade de Tax & Accounting da Thomson Reuters. Os dados apontam o fortalecimento da classe média, a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 como os principais motivadores para os investimentos no País.

O Brasil foi um dos poucos países que registraram uma melhoria nos investimentos, ao invés de redução, cenário ocorrido nos Mercados Emergentes: queda de 34% durante o primeiro semestre de 2012, segundo a associação Emerging Markets Private Equity Association (EMPEA).

Muitos dos negócios concluídos no Brasil estão relacionados à Internet e o “Brasil ainda reinou como o local ideal para investir durante este período”, segundo o relatório. O e-commerce foi o setor que mais recebeu investimentos de PE e VC no primeiro semestre de 2012, seguido pelos setores de energia, que registrou cerca de 9% de todos os negócios, consumo, alimentação e agricultura, processos industriais, informação e tecnologia, imobiliário, varejo e comunicações sem fio: cada um destes setores cobriu quase 6% de todos os negócios concluídos.

Os números de Private Equity e Venture Capital na América Latina - O volume de investimento subiu de US $ 1 bilhão em 2005 para US $ 7,5 bilhões em 2007, depois caiu para cerca de US $ 3 bilhões em 2008 e 2009. Disparou em 2010 para 17,2 bilhões dólares e caiu novamente para US $ 5,5 bilhões no ano passado. Apesar dos bons números para o Brasil, os resultados para o primeiro semestre de 2012 mostram que os investidores desaceleraram ainda mais, de forma geral, considerando toda a América Latina.

Contudo, há sinais positivos. Os investidores recorrentes indicam a qualidade dos investimentos e o Brasil se saiu bem nos primeiros seis meses de 2012. Neste curto período, pelo menos cinco investidores diferentes voltaram não uma, mas duas vezes ou mais para comprometer seus dólares em as empresas da região, principalmente com e-commerce. Ou seja, não somente no Brasil, mas vários fatores na América Latina chamam a atenção positivamente, apesar do clima sombrio considerando os investimentos em basicamente todas as regiões do mundo. Entre estas tendências, está o boom no setor de E-commerce, impulsionado pelo crescimento da classe média na América Latina, bem como o aumento do investimento na Internet e setores de TI. O WTE também publica a Latin American Law and Business Report, Practical Latin American Tax Strategies, and Mexico Tax, Law & Business Briefing. Para mais informações sobre esta e outras edições do relatório, visite http://www.wtexecutive.com.

A Thomson Reuters tem uma presença significativa na América Latina. Nos últimos anos, a empresa ampliou ainda mais seu compromisso e seus investimentos na região, notadamente nos mercados de serviços financeiros e de conteúdo, e pesquisa de soluções para os profissionais jurídicos, do segmento fiscal e de contabilidade. Especificamente na Unidade de Negócios de Tax & Accounting, a Thomson Reuters tem o compromisso de entregar soluções fiscais e de contabilidade para atender as necessidades e suportar a tomada de decisao (com til) de profissionais e empresas. Desde 2011, a Thomson Reuters adquiriu algumas das mais relevantes empresas da área fiscal e de contabilidade, incluindo Mastersaf e FISCOSoft no Brasil, LaLey na Argentina, Uruguai e Paraguai, Dofiscal no Mexico (acentuado), Caballero Bustamante no Peru e Legal Publishing no Chile.

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