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23/10/2007 - 11:10

Rastreabilidade, o sucesso do recall

Nos últimos dias pudemos acompanhar pelos meios de comunicação o empenho de uma grande empresa de brinquedos para retirar do mercado alguns de seus produtos. E pelos números divulgados, 18 milhões em todo mundo e 850 mil somente no Brasil, dá para imaginar o trabalho que essa empresa terá, para que tudo saia dentro do planejado.

A primeira vista parece ser uma operação simples, basta o cliente ligar para o telefone disponibilizado pela empresa, informar que tipo de brinquedo possui, passar o endereço para troca e aguardar a empresa ir buscar o produto. Todavia, convido você a pensar em outro aspecto, que muitas vezes é tão ou mais importante: a logística.

O primeiro passo após a identificar o problema é descobrir quais são os produtos que podem apresentar tal “defeito”. Para simplificar o trabalho, as empresas podem se valer de um sistema de identificação largamente utilizado no mundo, o código de barras EAN-13. Com ele, cada produto diferente recebe um número de codificação exclusivo, o que facilita muito o processo.

A próxima etapa é descobrir para onde foram enviados os produtos com defeito. Isso é possível por meio do cruzamento de informações, como identificação da carga e do próprio cliente. O código de barras ITF-14 permite identificar o conteúdo e a quantidade sem que haja a necessidade de abrir as caixas. Da mesma forma, o código GS1-128, usado para identificar paletes, permite uma enorme quantidade de informações de rastreabilidade, como quantidade volumes, tipo de produto dentro das caixas, data de fabricação, lote de produção, data de validade dentre outras.

A identificação das empresas fica a cargo de um padrão de codificação denominado GLN (Número Global de Localização). A ferramenta possui inúmeras aplicações, sendo possível utilizá-lo na identificação da empresa, matriz e filiais, departamentos e armazéns.

Por último, a empresa precisará de um sistema (software) de gerenciamento logístico, além de equipamentos que lhe permitam automatizar os processos. Entre outras palavras, capturar e guardar, de forma automática, as informações dos produtos, caixas e paletes, coletadas ao longo do processo produtivo e logístico. Isso lhe permitirá ter agilidade e, consequentemente, mais controle de tudo que acontece dentro da empresa.

Como resultado dessas ações, a empresa terá nas mãos informações detalhadas de todo o processo, o que lhe permitirá agir com rapidez e precisão numa eventual necessidade de RECALL.

A GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação) é a entidade responsável pela administração e padronização de tecnologias como o código de barras e o código eletrônico de produtos – EPC. A entidade ministra cursos sobre rastreabilidade e fornece materiais técnicos que explicam como a empresa deve iniciar a implantação de um processo de automação. Mais informações podem ser adquiridas nos telefones (11) 3068-6229 – São Paulo ou 0800 11 07 89 – demais localidades, ou pelo site www.gs1brasil.org.br.

. Por: Marcelo Oliveira de Sá é assessor de Soluções de Negócios da GS1 Brasil.

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