ICES já conta com a participação da maioria das seguradoras

Em dezembro, Índice aponta variação positiva de 0,8% no otimismo dos executivos.

No segundo mês de amostragem, o Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras (ICES) já registra grande participação dos executivos de seguradoras na elaboração da pesquisa. “O cálculo já conta com as respostas de quase 50 grupo seguradores”, comemora o economista Francisco Galiza, diretor da Rating de Seguros que produz o ICES juntamente com a Revista Cobertura.

O resultado do mês de dezembro de 2012 destaca que os executivos de seguradoras encerraram o ano de 2012 e ingressaram em 2013 ainda mais otimistas. O ICES referente a novembro do ano passado já havia apontado esse sentimento entre os executivos do mercado. No entanto, conforme Francisco Galiza, o otimismo, além de prevalecer, aponta para uma variação positiva em relação ao mês anterior, ao registrar 119,9, uma variação de 0,8% em comparação com o mês anterior, em que atingira 118,9.

O ICES de dezembro aponta que 53% dos executivos acreditam que o crescimento da economia brasileira será melhor nos próximos seis meses, enquanto 44% afirmaram que será igual. Apenas 3% disseram que o desempenho será pior, queda na percepção negativa quando relacionada a novembro, em que 6% acreditavam na piora.

Segundo o economista, o aspecto mais negativo no valor do ICES continua a ser o comportamento da rentabilidade das empresas, e o mais positivo, a receita de prêmios. No quesito rentabilidade das companhias, o ICES aponta que 26% acreditam que será melhor, enquanto para 37% será igual. No tocante ao faturamento, 77% dos executivos acreditam que será melhor.

Automóvel-Já na carteira de automóvel, o otimismo de dezembro também é maior em relação ao mês de novembro, pois 50% dos executivos disseram que o faturamento de 2013/2012 será maior em comparação com novembro, e 43% acreditam ser igual, enquanto no período anterior era de 42% e 50% respectivamente.

Metodologia-O ICES é um trabalho desenvolvido pela Rating de Seguros em parceria com a Revista Cobertura com o objetivo de equiparar o mercado de seguros a outros setores da economia brasileira e mundial.

O Índice é elaborado mensalmente e, para tanto, os seguradores precisam responder a cerca de quatro perguntas de múltipla escolha e de ordem qualitativa sobre o crescimento da economia, a rentabilidade e o faturamento das seguradoras para os próximos seis meses. As respostas são sigilosas e os indicadores são transformados em números, que variam entre zero e 200, justamente para o 100 ser a média.