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08/01/2013 - 16:04

Grupo Matéria estreia na Lapa com show autoral


Formado por Claudia Holanda (voz, violão e composições), Alexandre Menestrel (voz, violão e composições) e Célio Gomes (percussão), o grupo Matéria faz temporada durante as quintas-feiras do mês de janeiro no bar-galeria Toca da Formiga, Lapa, nos dias 10, 17, 24 e 31.

O Grupo Matéria foi criado no final de 2012 com a proposta de desenvolver pesquisas sobre o universo musical sertanejo, a cultura brasileira de matriz africana e o folclore brasileiro. As composições do grupo são influenciadas por manifestações culturais como a capoeira, candomblé, ritmos nordestinos, além de folguedos e temas do folclore brasileiro. No entanto, o objetivo não é repetir o folclore ou as tradições, mas transformar essas informações com influências de cada um.

“O show é essencialmente autoral, um trabalho de composição em todos os sentidos, desde as músicas, letras, roteiro, e até mesmo as releituras que fazemos”, comenta Claudia, cantora e compositora. Entre as releituras, estão 'Olinda, sonho de Valsa', de Alceu Valença; e 'Tio Barnabé', de Jards Macalé.

A maior parte do repertório é autoral, com canções feitas por Claudia Holanda e Alexandre Menestrel, também os cantores do grupo, tais como o baião ‘Galope’ (Claudia Holanda), o frevo de bloco ‘Cheiro de Maracaujá’ (Claudia Holanda), o ijexá ‘Vai bombar’ (Alexandre Menestrel) e o samba de roda misturado com ladainha de capoeira ‘Taboão da Fama’ (Alexandre Menestrel), entre outras.

A pernambucana Claudia Holanda é cantora, compositora, pesquisadora e jornalista; Alexandre Menestrel é violonista, cantor e compositor, natural de São Paulo, mas criado na Bahia; e Celio Gomes é percussionista, contra-mestre de capoeira Angola e o único carioca da gema do grupo. A formação heterogênea dos integrantes proporciona uma rica troca de conhecimentos, gerando um ambiente para criação espontânea e intuitiva.

Na ciência, matéria é tudo aquilo que ocupa espaço e possui massa. Porém, não há uma definição científica que seja consenso. Se diz que a matéria existe em quatro estados: sólido, líquido, gás e plasma, mas pode exibir ainda propriedades tanto de onda quanto de partícula. Einstein estabelece a equivalência quantitativa da transformação de matéria em energia ou vice-versa (E=mc2). Matéria se transforma em energia e energia se transforma em matéria.

O grupo Matéria pretende estar na dualidade, no indefinido como uma expressão de liberdade, valorizando elementos da cultura popular no processo criativo. Um jeito de chamar as pessoas para a terra, para o saber ancestral inscrito em cada um.

Esse show de estreia é uma espécie de experimentação também. O grupo preferiu não se fechar em um formato rígido. Existe um esqueleto que guia a sequência das canções apresentadas, mas que pode facilmente ser alterado de acordo com a reação da plateia. “A gente quer que as pessoas reajam, atuem”, diz Alexandre.

Durante o show, as canções são entremeadas por escritos de poetas e ditos da sabedoria popular, ressaltando a força da palavra como geradora de pensamento e ação.

.[Show do grupo Matéria, às quintas de janeiro (10, 17, 24 e 31), às 21h, na Toca da Formiga (Rua da Lapa, 102 – ao lado da ACM).R$ 15 – R$ 10 (lista amiga – [email protected])].

Quem é quem-Claudia Holanda - Natural do Recife, radicada no Rio de Janeiro desde 1997. Compositora, cantora, jornalista e mestra em Engenharia de Produção. Estudou canto no Conservatório de Olinda (PE) e na UFPE; integrou o coro da Camerata da UFPE no naipe dos contraltos participando de festivais em Pernambuco e em estados do Sul do Brasil. Estudou harmonia funcional no Rio de Janeiro com os professores Romulo Thompson e Fred Rios. É integrante do grupo de percussão Rio Pandeiro e Pandeiro Pá. Em 2010, fundou o bloco carnavalesco Espumas e Paetês, com a intenção de relembrar os velhos carnavais ao som de marchinhas e frevos. Foi curadora - junto com Flavia Meireles - do seminário ABI PENSA A DANÇA, na Associação Brasileira de Imprensa, em 2010.

Em 2007, lançou o CD No meio do sol, com dez músicas de sua autoria, pelo selo Amellis e distribuição da Tratore. Este trabalho ficou em sexto lugar no prêmio de Melhor Álbum Pop da revista Dynamite, concorrendo com 400 indicados de todos os Estados brasileiros em 22 categorias. Em fevereiro e março de 2008, a música “Às vezes”, incluída no CD, fez parte das 10 mais pedidas do Programa Faro, da MPB FM (90,30).

Participou do projeto itinerante “Canja Carioca”, que circulou por casas de shows do Rio; fez o show de lançamento do livro “Velhas Histórias, Memórias Futuras”, de Eduardo Granja, sobre a vida de Paulinho da Viola, com a participação do homenageado, além de Noca da Portela e a velha-guarda portelense, no Teatro Noel Rosa, na UERJ. Realizou shows nas casas Madame Vidal, no Humaitá; temporada no Café do Teatro Carlos Gomes, no centro; Bar St. Moritz, na Glória; Sacrilégio, na Lapa; Song Book Café, no Leblon; Palpite Feliz, em Vila Isabel; Armazém Digital, em Botafogo; Estação Mezzaluna e Casa de Cultura Estácio de Sá, na Barra. Convidada da Rio Jam Session junto com as bandas Umabarauma F.C. e Elepê, no Sobradão das Artes, na Lapa. Apresentação do Show “Urbe” no Teatro da Eletronuclear, em Angra dos Reis e no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ (Urca). Em 2006 e 2007, abriu shows das cantoras Selma Reis e Isabela Taviani no circuito das lonas culturais, e fez apresentações junto com Gerson King Kombo, um mito da soul music brasileira. Em julho e agosto, Claudia dividiu o palco com Karla Sabah, nas lonas de Bangu e Realengo. Estudou violão na Escola Portátil de Música, na Unirio, onde teve contato mais aprofundado com os gêneros Choro e Samba.

Em Recife, a partir de 1996, iniciou seu trabalho solo misturando ritmos folclóricos e populares com a temática urbana. Suas composições passeiam por informações diversas como o soul, anos 60 e 70, jazz, funk, baladas, bossa, samba e ritmos nordestinos. Participou do Show “Maracablues”, ao lado compositor Zé Rocha e banda, no Frank´s Drinks; do show-festa “Farofa na Sopa” para o lançamento do Jornal O Capital, no bar Soparia; Show “Perdidos numa noite suja”, com Israel Trombone, no bar do Grego, no Recife Antigo; Show na festa “Big Bang”, ao lado da banda Mestre Ambrosio e da Cia. Compassos, no bar Frank’s Drinks; artista convidada do projeto “F”, só com mulheres compositoras, no espaço Cultural Arlecchino. Apresentou-se com o grupo “Olho de Boto”, no Encontro de Cultura Nordestina, no Teatro do Parque.

Alexandre Menestrel – Cantor, compositor, violonista e produtor cultural. Alexandre Menestrel é um artista do povo sintonizado com as diversas nuances que compõem o universo da World Music. Com base no samba, transita com singular desenvoltura pelos ritmos brasileiros, sempre orientado pela batida visceral dos ritmos latinos e das manifestações da Bahia. Seus shows são espetáculos que usam e abusam de recursos cênicos e da expressão cultural popular. Natural de São Paulo, onde teve formação clássica de violão, morou em Salvador durante 12 anos, onde realizou inúmeros shows e aprofundou o conhecimento sobre as manifestações da cultura baiana, que se reflete no seu modo de compor e tocar.

Está em fase de Pré produção do seu segundo CD Linha das Mãos rio de janeiro. Realizou Workshop Samba Memória Viva córdoba argentina 2009, fez a preparação de professores rede pública em Osasco para canções na infância Osasco sp 2010; realizou o show A Flecha Canção (Arembepe/ Bahia 2010), lançou o CD Flecha Canção em Buenos Aires e em Salvador (BA), Argentina; workshop as Canções de Caymmi 2009 Córdoba Argentina; show Nascido da Cor 1998 São Paulo, Salvador; Show Tambô em Viola 1999 salvador bahia; Fundação da Companhia Acotirene de Música e Arte 1996 salvador Bahia; participante do workshop artists development Unesco 2002 Salvador Bahia; Coordenação do Projeto Um Som que Candeia 2000 e 2001 Salvador Bahia; _Cordenação do Projeto RapArte de capacitação profissional em música popular, em São Paulo 1998, e Lançamento do espetáculo O Povo tem Voz Ativa 1996 Salvador Bahia.

Célio Gomes – Percussionista, contra-mestre de capoeira angola e produtor. Célio e seu mestre Cobra Mansa fundaram o grupo de capoeira Aluandê, que reúne centenas de praticantes desse jogo-dança, que se caracteriza por desenvolver o ritmo, flexibilidade e resistência física. O grupo treina 3 vezes por semana na Fundição Progresso. Junto com seu mestre, Celio corre o mundo realizando oficinas sobre a capoeira e os instrumentos que envolvem a bateria Angola.

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