Leia após o fim do mundo

Se 2013 chegou e você está lendo isso, é sinal que o mundo não acabou em dezembro, como muitos pessimistas esperavam. Logo, é hora de sacudir a poeira e encarar pra valer o novo ciclo com compromissos efetivos de melhoria pessoal. Vamos lá?

1. Encare a Revolução do Pouquinho-Sustentabilidade, seja ela relacionada à sua saúde física, mental, espiritual ou material, é algo que se constrói dia-a-dia, independente de crença, origem, condição social ou conta bancária. Acredite na Revolução do Pouquinho: assuma o compromisso de ser um pouquinho, mas só um pouquinho melhor a cada dia, especialmente naqueles setores da vida que você sabe que anda pisando na bola. Não trata-se de uma promessa frágil, que se apaga da memória antes do bronzeado que você ganhou no feriadão do Reveillón. Trata-se de comprometimento e, para isso, é preciso ser fiel ao seu propósito. Por tratar-se de um compromisso que envolve um pouquinho diário, o terreno para autossabotagem é grande. Atente-se a isso.

2. Respeite sua razão, siga seu coração-Pessoas que ouvem mais a razão não são melhores nem piores que aquelas que ouvem mais o coração. Mas em algum momento da vida, é batata: elas sentirão que está faltando propósito para o que fizeram até então. Bom mesmo é fazer estes dois estados funcionarem de forma parceira, sem se anularem. A mudança é a única certeza, já que até para a morte há diversas interpretações, com todo o respeito merecido a todas as crenças e formas de se abordar esse assunto. Se não há acordo sobre a morte, voltemos à vida, então: o melhor a fazer é ouvir seu coração, pois é ali que está seu sonho, sua missão de vida e seu legado. E usar a razão para criar, testar e medir os caminhos e estratégias. Quando invertemos essa lógica, ou seja, ouvindo apenas a razão e executando apenas com o coração, acabamos colocando o ego à frente. Razão pela qual diminuímos nossa resiliência e nos machucamos bastante durante a jornada.

3. Divida para multiplicar-Acredite: ao compartilhar o que você tem de melhor, sem esperar nada em troca, você movimenta a roda da prosperidade. Não é papo barato de “autoajuda”: pessoas que você nem imagina – porém decisivas - estão atentas à forma como você lida com sua profissão e como é fiel ao seu jeito de viver a vida. Compartilhe um pouco do seu talento com quem precisa, mas não tem acesso. Doe uma fração do seu trabalho e do seu tempo para alguma instituição. Visite escolas públicas e veja como pode ser útil. Crie sentido e propósito no que você faz, especialmente se você, por alguma circunstância, não atua necessariamente em uma área que goste.

O seu novo mundo pode começar agora. Acredite, mobilize-se e faça valer a pena!

.Por: Eduardo Zugaib, escritor, profissional de comunicação e marketing, professor de pós-graduação, palestrante motivacional e comportamental. Ministra treinamentos nas áreas de Desenvolvimento Humano e Performance Organizacional. [www.eduardozugaib.com.br].