Itaú Microcrédito contribui para a redução da informalidade

Em dois anos, nível de informalidade entre clientes caiu de 83% para 58%.

São Paulo - O nível de informalidade entre microempreendedores das classes C, D e E caiu 25 pontos percentuais em dois anos. É o que mostra levantamento realizado entre 2010 e 2012 com base nos clientes do Itaú Microcrédito nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Em 2010, a base de clientes do Itaú Microcrédito registrava 83% de estabelecimentos informais, enquanto em 2012 esse índice chegou a 58%.

De acordo com Eduardo Ferreira, superintendente do Itaú Microcrédito, o cenário é resultado de um crescente esforço do banco no sentido de criar condições para que os microempreendedores possam estruturar seus negócios e buscar a formalização.

“Os empreendedores não são informais porque querem. Quando eles têm educação financeira e acesso ao crédito, também têm condições de crescer e buscar a formalização”, diz Ferreira.

Dados do IBGE mostram que mais de 12 milhões de empreendedores no Brasil são informais.

O Itaú Microcrédito é um modelo de negócio inovador de microcrédito produtivo orientado desenvolvido em parceria com o International Finance Corporation (IFC), órgão do Banco Mundial. Nesta modalidade, o crédito pode ser concedido para empreendedores formais ou informais, bancarizados ou não. Entre os diferenciais, estão o fato de o produto ser disponibilizado diretamente aos empreendedores, de contar com seguro prestamista sem custo adicional e de a maioria das operações ser concretizada no local do empreendimento, com transmissão de dados via celular.

Os agentes do Itaú Microcrédito recebem capacitação para trabalhar como consultores financeiros dos clientes, orientando sobre as melhores formas de gestão, fluxo de caixa e também dando dicas de educação financeira. Os agentes vão até o empreendimento do cliente para entender com maior profundidade a história, as aspirações e os gastos familiares dele a fim de identificar as necessidades e a capacidade de pagamento.

“Com a atuação dos agentes, o banco vai até o cliente e isso contribui para facilitar a vida do empreendedor, que geralmente não tem condições de sair do seu negócio para se deslocar até uma agência porque não tem quem o substitua durante essa ausência”, diz o superintendente do Itaú.

Perfil-Na base de clientes do Itaú Microcrédito, 51% contratam crédito entre R$ 400 e R$ 3 mil. Em 59% dos casos o valor é contratado para capital de giro e para 21% o valor é destinado tanto para capital de giro quanto para compra de máquinas e equipamentos para o negócio. Entre os microempreendedores que contratam o microcrédito produtivo orientado do Itaú Unibanco, 52% mantêm seus negócios no mesmo local onde residem e 88% dos empreendimentos existem há mais de três anos. O setor de Comércio é o que mais demanda o Itaú Microcrédito, representando 59% dos contratos, seguido de Serviços (23%) e Indústria (10%).