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25/10/2007 - 16:36

Curitiba sedia 2º Simpósio de Implante Coclear

A cirurgia é a esperança de devolver a audição para quem tem surdez profunda.

O 2º Simpósio de Implante Coclear – Mundo feito de silêncios e sons, promovido pelo Hospital Iguaçu de Curitiba, dias 2 e 3 de novembro. O evento tem o objetivo de apresentar todo o processo que envolve uma cirurgia de implante coclear. Profissionais da área da saúde, assistentes sociais, usuários do implante coclear, pais e todas as pessoas interessadas no assunto podem participar. “Pretendemos reunir os maiores especialistas no assunto no país e divulgar a cirurgia de implante coclear, que ainda é pouco conhecida”, explica a psicóloga do Hospital Iguaçu e organizadora do Simpósio, Lesle Maciel.

Além de palestras especializadas, o Simpósio trará apresentações de casos e também apresentará duas aulas: Técnicas cirúrgicas de Implante Coclear e BAHA – que é um novo implante para tratamento da surdez, indicado para pacientes que apresentam problemas no canal auditivo, mas conservam a cóclea intacta. As aulas serão ministradas pelo otorrinolaringologista do Hospital Iguaçu, Dr. André Ataíde. Profissionais de outros centros que realizam o implante coclear, como São Paulo, Campinas e Bauru, também irão participar do evento.

Sobre a cirurgia - O Hospital Iguaçu foi o pioneiro no Paraná a realizar o implante em junho de 2006. De lá para cá, já foram realizadas 25 cirurgias por uma equipe multidisciplinar especializada, chefiada pelos otorrinolaringologistas Mauricio Buschle e André Ataíde.

A cirurgia de colocação do implante coclear consiste em inserir na parte interna do ouvido um dispositivo eletrônico, composto por um grupo de eletrodos e um aparelho receptor. Por fora, colocado atrás da orelha, fica a parte que processa a fala, com um microfone e a bateria. O implante coclear substitui a função da cóclea, órgão do ouvido que codifica os sons, transformando os sinais sonoros em impulsos elétricos, fazendo com que o paciente possa ouvir. A comunicação entre os componentes externo e interno é realizada por ondas de freqüência transmitidas pela pele intacta (percutâneo).

“A cirurgia de implante coclear pode ser indicada tanto para adultos quanto para crianças maiores de um ano de idade que apresentem surdez profunda, ou seja, não ouvem nada e que não tenham benefício com aparelho auditivo. A reabilitação da criança é mais rápida, pois, geralmente, a cirurgia é indicada quando ela está aprendendo a se comunicar com o mundo ao seu redor”, afirma o Dr. Maurício Buschle, cirurgião e otorrinolaringologista do Hospital Iguaçu.

Após a cirurgia, o paciente terá que ser submetido a sessões de fonoaudiologia por um período que varia de seis meses a dois anos, com duas consultas semanais. Essas sessões são fundamentais, pois o paciente terá que adquirir oralidade ou reaprender a ouvir.

Surdez no Brasil - Atualmente 350 mil brasileiros que sofrem com a surdez estão habilitados a receber o implante e assim levar uma vida praticamente normal, podendo ouvir o que antes era um doloroso silêncio. Pesquisas informam que anualmente cerca de 12 mil crianças nascem com problemas de surdez no país, sendo que o implante coclear pode ser uma solução.

A falta de informação, no entanto, impossibilita o acesso a esta cirurgia, que já é praticada no Brasil há mais de uma década. Até agora, cerca de mil pessoas, entre adultos e crianças, foram implantadas no país. O paciente pode obter recursos para a cirurgia de implante coclear através do Sistema Único de Saúde (SUS) ou por plano de saúde.

. 2º Simpósio de Implante Coclear, dias 2 e 3 de novembro, a partir das 8h, no Hotel Crowne Plaza- Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 600. Mais informações: www.hospitaliguacu.com.br ou (41) 3303- 6342 (Lesle)

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