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15/01/2013 - 22:06

Ceres registra importante marco em seu portifólio de tratamentos para seca

Avaliações de campo mostraram aumentos de dois dígitos percentuais no rendimento sob condições de seca.

Maior tolerância à seca poderá permitir maior produtividade em regiões sujeitas a períodos de seca, além de maior resistência a efeitos das mudanças climáticas. Tecnologia da Ceres deverá trazer benefícios para as culturas energéticas e de alimentos.

A Ceres, Inc. (Nasdaq: CERE) anunciou que testes de campo realizados por seus cientistas na China demonstraram que o seu banco de genes de tolerância à seca trouxe melhorias significativas à proteção da produtividade de arroz, cultura esta que a empresa utiliza rotineiramente para confirmar o desempenho de tratamentos de biotecnologia.

Um dos genes Ceres atingiu uma produtividade média de grãos 25% maior do que a das plantas experimentais de controle, e 20% a mais do que a das plantas que continham um tratamento de biotecnologia de resistência à seca recentemente desregulamentado. Para os mesmos controles, a produção de biomassa foi melhorada em 20%. Além de uma maior estabilidade de produção sob condições de seca, alguns genes da Ceres também demonstraram benefícios no rendimento sob condições normais de irrigação.

Com base nesses resultados em arroz, a empresa acredita que os genes de resistência à seca que já figuram em seu portifólio poderiam manter em 100% a produtividade de grãos e de biomassa sob déficits hídricos de até 30%, com a oportunidade de se aumentar ainda mais essa tolerância através da combinação ou empilhamento dos genes de resistência à seca. De acordo com os relatórios publicados, tanto o resultado comercial do primeiro tratamento de biotecnologia de resistência à seca, como dos demais tratamentos desenvolvidos através de melhoramento genético de plantas, têm oferecido apenas uma proteção modesta (<10%) ao rendimento.

A Ceres prosseguirá com testes adicionais e continuará a mover seus tratamentos para as culturas energéticas, bem como para outras culturas. Na última safra, cerca de 80% da área agrícola dos EUA passou por períodos de seca, sendo a do ano de 2012 mais longa do que a de 1950, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA. A produção de milho dos EUA, por exemplo, diminuiu quatro bilhões de bushels, dos 14,8 bilhões de bushels projetados no início da safra, para 10,7 bilhões de bushels, uma perda de US$25 bilhões com base nos preços médios do milho para a safra de 2011/12.

"A disponibilidade de água é uma limitação fundamental na produção agrícola. Nossos tratamentos de resistência à seca podem proporcionar maior estabilidade de rendimento e, em muitos casos, uma redução menos intensa nas áreas onde a disponibilidade de água for limitada ou estiver se esgotando", disse Richard Hamilton, Presidente e CEO da Ceres. "Para a agricultura de alimentos, isso significa maior segurança e maior resistência aos efeitos das mudanças climáticas. Para as culturas energéticas, isso significa maior utilização das terras marginais e de baixa rentabilidade. Este trabalho da Ceres é considerado da maior importância, uma vez que os produtores norte-americanos enfrentaram a seca mais severa e mais extensa dos últimos 25 anos".

Roger Pennell, PhD, Vice-Presidente de Desenvolvimento de Tratamentos de Biotecnologia da companhia, explicou que os genes Ceres de tolerância à seca funcionam de formas individualmente diferentes na planta. Alguns dos genes permitem às plantas utilizar a água de forma mais eficiente, enquanto que outros genes são capazes de permitir que as plantas absorvam a água mais facilmente, ou que reduzam a perda de água. Ele acredita que o empilhamento de genes com diferentes formas de atuação pode, portanto, realizar essas funções em conjunto e tornar as plantas mais produtivas e resistentes ao estresse hídrico.

Pennell credita o sucesso da Ceres no desenvolvimento de tratamentos de biotecnologia às suas primeiras conquistas em genômica de plantas – identificação e avaliação de milhares de genes – e ao seu singular sistema de avaliação, utilizando duas espécies diferentes. Ao selecionar genes que desempenham de forma semelhante em duas espécies de plantas geneticamente distantes, a Ceres identificou genes superiores e validou seu desempenho entre centenas de genes candidatos. Hoje, a empresa está demonstrando todo este impacto em outras espécies vegetais.

"Nosso sistema de avanço e desenvolvimento genético provou ser muito eficiente em predizer o desempenho nas culturas de gramíneas, como o sorgo e o switchgrass", disse Pennell. Com base na experiência da empresa nas várias espécies vegetais, ele acredita que esses aumentos gradativos no desempenho podem ser demonstrados também em outras culturas comerciais. "Ao combinar nossos genes de tolerância à seca, eu acredito que podemos testar os limites máximos possíveis da tolerância à seca nas inúmeras culturas comerciais."

Os resultados da Ceres são baseados na produção média de grãos e de biomassa através de testes de campo replicados, que foram repetidos em diferentes tipos de climas, sob condições de seca. A companhia alertou que os resultados obtidos em um ambiente de pesquisa não são uma garantia de desempenho comercial e que são necessárias avaliações adicionais para confirmar os resultados.

Perfil-A Ceres, Inc. [www.ceres.net] é uma empresa de biotecnologia agrícola que comercializa sementes para culturas energéticas utilizadas na produção de combustíveis renováveis para transporte, energia elétrica e produtos de base biológica. A empresa une o melhoramento genético avançado e a biotecnologia para desenvolver produtos que possam resolver as limitações de matérias-primas de primeira geração de bioenergia, aumentar a produtividade da biomassa, reduzir o uso de insumos agrícolas e melhorar o cultivo em terras marginais. Suas atividades de desenvolvimento incluem o sorgo sacarino, bem como o aumento da biomassa do sorgo, switchgrass e miscanthus.

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