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19/01/2013 - 12:02

Produção brasileira de alumínio primário em 2012 atinge 1.436,4 mil toneladas

Volume mantém-se estável em relação ao ano anterior.

A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) divulga a produção do alumínio primário de dezembro de 2012. No mês, foram produzidas 117,6 mil toneladas, volume 5,5 % inferior ao registrado em dezembro de 2011. Com isso, o volume produzido no ano de 2012 somou 1.436,4 mil toneladas, mantendo-se no mesmo patamar de produção atingido em 2011.

"Levando em conta o preço da energia elétrica no Brasil, manter a produção em 2012 (ante 2011) é um sinal da confiança do setor de que o governo vai melhorar a competitividade da indústria", disse o presidente da Abal, Adjarma Azevedo, à Reuters.

Apesar do pacote do governo para reduzir os custos da energia elétrica no Brasil, o presidente da Abal acredita que a produção de alumínio primário do país em 2013 continuará estável.

"Com o preço atual da energia, dificilmente o setor faz caixa para poder investir", disse Azevedo. "A produção não cresce este ano em hipótese alguma", afirmou.

Segundo ele, pacote de redução do custo da energia elétrica no país, anunciado no final do ano passado com a renovação antecipada de concessões de geradoras, privilegiou o setor regulado e não o mercado livre, usado por grandes empresas para comprar energia.

"Se houver redução no custo (para o setor) vai ser irrisória e não vai sugerir investimento na produção primária", afirmou.

Apesar disso, ele acredita que o consumo de alumínio do mercado interno deve crescer 4 por cento em 2013, após queda de cerca de 2 por cento em 2012, diante da expectativa de expansão do Produto Interno Bruto do país, de 3,2 por cento neste ano.

Em 2012, o consumo nacional de alumínio primário, que ainda não passou por transformação em produtos, somou 1,45 milhão de toneladas.

"Vai sobrar mais dinheiro para as famílias, com a queda das tarifas de energia, e é provável que o consumo cresça e, com isso, a demanda por alumínio poderá subir um pouco mais que o PIB", disse Azevedo.

Segundo a Abal, a produção da Albras, associação da norueguesa Norsk Hydro com um consórcio de empresas japonesas, teve queda de 2,5 por cento em 2012, para 446,7 mil toneladas.

A Alcoa teve recuo de 6,5 por cento em sua produção no Brasil em 2012, para 327,6 mil toneladas. A produção da BHP Billiton caiu 8,5 por cento, a 160,7 mil toneladas, e a da Novelis recuou 1,3 por cento, a 46,5 mil toneladas. [www.abal.org.br].

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