Distrito Federal precisa de três mil profissionais para o mercado de beleza

Segundo sindicato, sobram vagas nos salões por carência de mão de obra.

Os salões de beleza no Distrito Federal estão desesperados por profissionais qualificados. Segundo o Sindicato dos Salões e Instituto de Beleza, faltam cerca de três mil trabalhadores nesse setor. A qualificação é uma exigência, não apenas por tornar o negócio mais competitivo, mas também para se adequar à recente regulamentação de quem atua no segmento. A Lei no 12.592 torna obrigatório o cumprimento de normas sanitárias e isso requer pessoas com capacitação.

Quem está de olho nesse mercado são os centros de formação profissional que começam a se instalar pelas unidades administrativas. A empresária Jeane Resende acaba de inaugurar uma franquia do Instituto Embelleze em Ceilândia e está com ótimas expectativas para o negócio. “A cidade vem apresentando um rápido crescimento econômico, o que movimenta o setor de beleza. Com os salões cheios, há mais oportunidades de emprego e mais gente querendo se profissionalizar. Estamos prontos para receber até 1.500 alunos simultaneamente”, diz.

Proprietária de outra franquia no Distrito Federal, em Taguatinga, Jeane revela que, de um ano para cá, já formou 800 alunos nos cursos de beleza. Ao todo, o Instituto Embelleze possui cinco unidades na região e tem projetos de expansão para chegar a novas cidades. O portfólio é variado: do tradicional Cabeleireiro Profissional, Manicure e Pedicure até Design de Sobrancelhas, unhas artísticas e especializações. Todos os cursos da marca contemplam as normas da ANVISA.

Hoje, o Instituto Embelleze soma 310 unidades espalhadas pelo país e é o maior centro de formação profissional da área de beleza da América Latina. A rede vem fazendo a diferença nas regiões onde atua, formando mais de 200 mil alunos anualmente.