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22/01/2013 - 07:17

Exame genético é o importante aliado no diagnóstico da intolerância à lactose

Teste examina no DNA a predisposição à doença que afeta cerca de 40% da população brasileira. O DLE realiza um novo exame que detecta se o indivíduo apresenta ou não as condições genéticas para o transtorno que pode afetar mais de 75 milhões de brasileiros. Ele é feito por meio da coleta da saliva e células por raspagem da mucosa bucal com swab (haste plástica com ponta de fibra especial). Até então, esse tipo de exame só era feito no exterior. Ele é uma alternativa ao exame convencional realizado com a ingestão de copos de leite ou lactose concentrada, o que gera efeitos desagradáveis nas pessoas afetadas pelo problema durante e após o teste.

“O novo exame, além de preciso, por avaliar o DNA do paciente, não é invasivo e a coleta é tão simples que pode ser realizada em casa”, explica o patologista clínico Armando Fonseca, diretor-médico do DLE, laboratório especializado em exames de alta complexidade e pioneiro em realizar este tipo de teste no país. Os exames realizados hoje podem apresentar falhas ligadas a fatores externos ou até mesmo necessitar de biópsia para avaliação detalhada. “Algumas das características mais importantes dessa nova técnica de avaliação são a predição, já que não há cura para este tipo de problema, e o conforto, pois o teste de biologia molecular que permite a leitura do perfil genético pode ser feito a partir de uma leve raspagem bucal”, explica Fonseca.

Pessoas que sofrem de intolerância à lactose sentem desconforto – que passa desde o enjôo leve, cólicas e gases até fortes dores abdominais – quando consomem leite e seus derivados (creme de leite, queijo, manteiga, requeijão, iogurtes e outros), produtos que fazem parte da rotina alimentar de brasileiros de todas as idades e classes sociais. Essa intolerância ocorre em virtude da falta ou insuficiência de produção da enzima lactase no intestino delgado, fundamental para digerir a lactose. “O ser humano, na condição de mamífero, nasce produzindo lactase e perde progressivamente a capacidade de quebra da lactose, logo após os primeiros anos de vida”, explica Fonseca.

De acordo com estudos específicos, esse distúrbio afeta, em maior ou menor grau, cerca de 40% da população brasileira. Estima-se ainda que 25% da população européia sofram com esse tipo de intolerância. A população asiática é ainda mais sensível: praticamente toda a população adulta apresenta intolerância à lactose.

Entender alguns sintomas pode ajudar no diagnóstico-A falta ou deficiência na produção da lactase faz com que a lactose (açúcar do leite que transforma-se em glicose e galactose após a ação da lactase) chegue até o intestino grosso e seja fermentada por bactérias que causam desconforto e até sintomas nocivos à saúde. “Caso apresente sintomas como gases, dores, distensão e cólicas abdominais, náuseas, vômitos, diarréia (ou, às vezes, constipação) e sinais de má digestão após o consumo de leite ou derivados, desconfie da intolerância à lactose”, alerta Fonseca.

Não há cura para a doença. Por isso, a prevenção é outra ferramenta importante para minimizar o distúrbio. O ideal é que os portadores da intolerância evitem produtos com leite in natura ou seus derivados, preferindo produtos lácteos modificados industrialmente para reduzir o teor de lactose ou, em alguns casos mais raros, cortem definitivamente da dieta este grupo de alimentos.

DLE - [www.dle.com.br | www.exameemcasa.com.br] O laboratório DLE foi um dos pioneiros na introdução do teste do pezinho no Brasil e é, há 26 anos, referência em análises de triagem neonatal e investigação diagnóstica para erros inatos do metabolismo e vem ampliando seu escopo de atuação em genética molecular, citogenética, bioquímica genética e exames raros.

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