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29/01/2013 - 08:08

"Apelo Global 2013" pede a revogação imediata de leis e instituições discriminatórias contra pessoas com hanseníase

Tóquio- A Nippon Foundation realizou uma cerimônia de lançamento em Londres, no dia 24 de janeiro (quarta-feira), para o "Apelo Global 2013" ("Global Appeal 2013"), desenvolvido para acabar com o estigma e a discriminação contra pessoas afetadas pela hanseníase, clamando pela abolição imediata das leis e sistemas que ainda discriminam pacientes atuais e recuperados, apesar do fato do mal de Hansen ter cura.

O presidente da Nippon Foundation, Yohei Sasakawa, que atua como embaixador da boa vontade da OMS para eliminação da hanseníase, tem feito o apelo anualmente desde 2006, com a aprovação de organizações religiosas, educacionais e de direitos humanos em todo o mundo. O oitavo apelo, em 2013, tem o apoio da Ordem dos Advogados Internacional (International Bar Association, IBA) e de 46 associações de advogados em 40 países e uma região.

Quase 200 pessoas, inclusive membros da ordem e um representante de uma organização indiana de pacientes recuperados, estiveram presentes na cerimônia que ocorreu na tarde do dia 24 de janeiro, em Londres. Lucy Scott-Moncrieff, presidente da Ordem dos Advogados (Law Society), disse para o público: "É muito significativo que os advogados assumam um papel principal na luta contra a discriminação e injustiça nessa área". Akira Kawamura, ex-presidente da IBA, afirmou: "As atitudes e leis antiquadas em torno da hanseníase causam grande sofrimento a muitas pessoas. Atualmente, os membros das profissões jurídicas em todo o mundo têm a oportunidade de trabalhar juntos para corrigir essa situação". Sasakawa, da Nippon Foundation, declarou: "Leis e regras equivocadas ajudaram a estimular a discriminaçã ;o e o estigma plantados de maneira profunda na mente das pessoas". E exigiu a revogação imediata dessas leis.

Mais de 16 milhões de pessoas afetadas pelo mal de Hansen foram curadas em todo o mundo após o desenvolvimento de medicamentos para tratamento na década de 80. No entanto, ainda sofrem com a incompreensão e o preconceito formados durante a longa história da doença, e são altamente discriminados em relação ao casamento, emprego e educação. Na Índia e em alguns outros países, as leis e instituições, que discriminam pacientes atuais e recuperados, ainda permanecem sem mudanças.|PR Newswire.

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