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30/01/2013 - 08:00

Cai o nível de atividade e de emprego na indústria da construção, Aponta CNI

Sondagem Indústria da Construção da CNI mostra que, apesar do fraco desempenho em dezembro, o setor aposta no aumento do número de empreendimentos e de trabalhadores nos próximos seis meses.

A indústria da construção fechou 2012 com um fraco desempenho. O indicador de nível de atividade do setor caiu em dezembro e ficou em 45,8 pontos. A queda foi maior nas médias empresas, em que o indicador foi de 44,6 pontos. O nível de atividade em relação ao usual para o último mês do ano também recuou para 46,5 pontos, informa a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta terça-feira, 29 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a pesquisa, foi o oitavo mês consecutivo em que o nível de atividade em relação ao usual ficou abaixo da linha divisória de 50 pontos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100. Valores abaixo de 50 indicam atividade desaquecida.

Com a queda na atividade, a utilização da capacidade de operação da indústria da construção caiu de 71% em novembro para 69% em dezembro, o menor nível registrado desde janeiro de 2012, quando começou a série histórica. A queda foi mais intensa nas médias empresas, em que a utilização da capacidade de operação recuou de 73% em novembro para 67% em dezembro.

Além disso, as empresas reduziram o número de trabalhadores. O indicador de evolução do número de empregados ficou em 46,1 pontos em dezembro. O indicador de evolução do número de empregados varia de zero a cem. Valores abaixo de 50 indicam redução do quadro de pessoal.

O estudo da CNI mostra que o segmento de serviços especializados, que inclui empresas de assentamento de azulejos, instalação de redes elétrica e hidráulica, marcenaria e outros, foi o que teve o pior desempenho em dezembro. O indicador de evolução do nível de atividade no setor alcançou 42,9 pontos e a utilização da capacidade de operação teve a queda mais intensa: recuou de 75% em novembro para 70% em dezembro.

Otimismo em alta - Mesmo com a queda na atividade, a indústria da construção mantém o otimismo. O indicador de expectativa em relação ao nível de atividade para os próximos seis meses aumentou de 56,3 pontos em dezembro de 2012 para 59,3 pontos em janeiro deste ano. "É o segundo crescimento consecutivo no indicador", observa a pesquisa.

A expectativa em relação aos novos empreendimentos e serviços também melhorou e passou para 60,1 pontos em janeiro. As previsões de compra de insumos e matérias-primas subiu para 58,5 pontos e o indicador de expectativa de evolução do número de empregados subiu para 57,7 pontos. Os indicadores de expectativa variam de zero a cem. Valores acima de 50 indicam expectativa otimista.

"Esse resultado indica que, apesar do momento ainda ruim da indústria da construção, a expectativa dos empresários é de tempos melhores no primeiro semestre de 2013", conclui a pesquisa. A Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 7 e 17 de janeiro, como 413 empresas de todo o país. Dessas, 141 são pequenas, 181 médias e 91 de grande porte.

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