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26/10/2007 - 07:54

Companhia Vale do Rio Doce: Investimentos socioambientais crescem 153% no 3T07


O volume de recursos aplicados na área foi de US$ 156 milhões, mas a Companhia bate recordes de produção e lucros em relação ao mesmo período de 2006.

Entre julho e setembro os gastos sociais da CVRD somaram US$ 42,8 milhões. Isso representou crescimento de cerca de 60% em comparação com o 3° trimestre de 2006, e os gastos ambientais da CVRD somaram US$ 113,2 milhões. Isso representou crescimento de 209% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Os destaques sociais ficaram por conta do Centro de Treinamento Profissional, em Ourilândia do Norte (PA). O Centro tem seis salas de aula com capacidade para 180 alunos simultaneamente, além de laboratório de informática, quadra poliesportiva e vestiários. Cerca de 120 jovens estão em treinamento no Curso de Formação para Operadores de Mina, em parceria com o Senai.

Trem de Passageiros (MA) - Em agosto, foram concluídas as obras sociais de infra-estrutura da Estação Ferroviária de Arari, no valor total de US$ 906 mil. O trem de passageiros recebeu melhorias: reforma geral de quatro vagões, restauração de poltronas em outros nove carros.

Os destaques ambientais foram o Programa de Arqueologia Preventiva - Onça Puma (PA). Já foram identificados 12 sítios arqueológicos, dos quais cinco foram resgatados. Foram investidos neste projeto US$ 162 mil no último trimestre.

Programa ETE - Ampliação da Estação de Tratamento de Efluentes (MA), que tem a função de tratar os resíduos gerados na empresa antes que cheguem ao meio ambiente.

Para facilitar comparações com o passado e melhor avaliar a evolução da performance da Companhia, será apresentado dados pro forma para o 3T06 – como se a Inco Ltd., atual CVRD Inco Ltd., tivesse sido adquirida desde 1° de janeiro de 2006 - com exceção das informações relativas a endividamento e investimentos, em procedimento idêntico ao adotado na divulgação do resultado do 2T07:

A Receita Bruta - A receita operacional bruta de US$ 8,124 bilhões no 3T07 compreende aumento de 9,9% relativamente aos US$ 7,392 bilhões do 3T06. Nos nove primeiros meses do ano, a receita foi de US$ 24,703 bilhões, contra US$ 18,220 bilhões no mesmo período de 2006.

O aumento dos preços dos produtos vendidos pela Companhia concorreu com US$ 441 milhões - 60,2% - do incremento de US$ 732 milhões na receita do 3T07 em relação ao 3T06, enquanto que a expansão dos volumes de vendas adicionou US$ 290 milhões. O crescimento nos embarques de minério de ferro e de pelotas contribuiu com US$ 154 milhões e US$ 136 milhões, respectivamente, para a elevação da receita.

A receita com vendas de níquel refinado alcançou US$ 1,970 bilhão no 3T07, com aumento de 7,7% quando comparada a US$ 1,829 bilhão no 3T06. O declínio de 30,7% no preço do metal no terceiro trimestre contribuiu para redução de receita de US$ 1,226 bilhão em relação ao 2T07.

As vendas de minerais ferrosos neste trimestre representaram 50,5% da receita bruta, contra 34,7% dos minerais não ferrosos. Os produtos da cadeia do alumínio – bauxita, alumina e alumínio primário - colaboraram com 8,3% e os serviços de logística com 4,8%.

Em termos de distribuição geográfica, 37,9% da receita são proveniente de vendas para a Ásia, 33,7% das Américas, 24,3% da Europa e 4,1% de outras regiões do mundo. A redução dos preços do níquel influenciou a contração da fatia do mercado asiático em nossa receita, tendo em vista seu forte peso relativo, de aproximadamente 65%, na composição das vendas do metal.

Na distribuição entre países, a China foi responsável por 18,3% da receita, o Brasil 16,6%, Japão 12,1%, EUA 8,5%, Alemanha 6,4% e Canadá 5,2%.

Geração de caixa - No 3T07, a geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado, foi de US$ 4,001 bilhões, a melhor marca da história da Companhia para um terceiro trimestre. O EBITDA ajustado cresceu 3,2% ante o registrado no 3T06, de US$ 3,878 bilhões.

No ano até setembro de 2007, o EBITDA ajustado somou US$ 13,304 bilhões, registrando aumento de 50,7% relativamente ao gerado no 9M06.

Exportações - As exportações consolidadas de US$ 2,9 bilhões no 3T07 representam crescimento de 18,4%, em relação ao 3T06, de US$ 2,4 bilhões. No acumulado de 9M07, as exportações consolidadas somaram US$ 9,2 bilhões, contra US$ 7,2 bilhões no 9M06.

No acumulado do ano, as exportações líquidas (exportações menos importações) somaram US$ 8,7 bilhões, contra US$ 6,6 bilhões no 9M06, contribuindo com 28,0% do total do superávit da balança comercial brasileira, de US$ 30,9 bilhões.

Lucro líquido - No terceiro trimestre de 2007, a CVRD obteve lucro líquido de US$ 2,940 bilhões, equivalente a lucro por ação diluído de US$ 0,60. O valor registrado foi superior em 23,5% ao 3T06, de US$ 2,381 bilhões.

Dentre os fatores que tiveram impacto direto no aumento do lucro destacam-se: (a) incremento de US$ 248 milhões do lucro operacional; (b) resultado financeiro de US$ 394 milhões, o que representou variação positiva de US$ 693 milhões relativamente ao 3T06; (c) ganhos na venda de ativos, LionOre US$ 80 milhões, Log-In Logística US$ 21 milhões e Usiminas US$ 2 milhões. Em contrapartida, o imposto de renda evoluiu de US$ 715 milhões no 3T06 para US$ 947 milhões no 3T07, com impacto negativo de US$ 232 milhões sobre a variação do lucro líquido.

Investimentos - Os investimentos realizados nos nove primeiros de 2007, de US$ 4,423 bilhões, encontram-se em nível inferior ao programado para o ano, tendo em vista vários fatores, entre eles atrasos na liberação de licenças ambientais. No 3T07, o capex alcançou US$ 1,624 bilhão, o que representou aumento de 53,2% em relação ao do 3T06, no valor de US$ 1,060 bilhão.

Foram investidos US$ 1,103 bilhão em crescimento orgânico – US$ 978 milhões em projetos e US$ 125 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) – e US$ 521 milhões na sustentação dos negócios existentes.

Dívida A dívida total em 30 de setembro de 2007 era de US$ 18,268 bilhões, reduzindo-se em US$ 807 milhões relativamente à posição de 30 de junho de 2007, de US$ 19,075 bilhões. A liquidação antecipada de operações de pré-pagamento de exportações no valor de US$ 750 milhões e a recompra de US$ 102 milhões de bonds de diversas maturidades (CVRD 2016, CVRD 2034 e CVRD 2036) ajudam a explicar a contração da dívida total da Companhia pelo segundo trimestre consecutivo.

A dívida líquida no final do terceiro trimestre de 2007 era de US$ 15,760 bilhões, contra US$ 17,301 bilhões no final do 2T07.

Custos e despesas operacionais -No terceiro trimestre do ano, o custo dos produtos vendidos (CPV) alcançou US$ 3,785 bilhões, ficando 10,3% acima do registrado no 3T06 de US$ 3,432 bilhões. No entanto, descontando-se do aumento de US$ 353 milhões no CPV os efeitos de US$ 233 milhões, decorrentes da depreciação do dólar americano, de US$ 139 milhões, determinado pela expansão do volume de vendas, e de US$ 47 milhões, do aumento de depreciação, temos redução de custo unitário da ordem de US$ 66 milhões.

Desempenho operacional - O lucro operacional, medido pelo EBIT ajustado, atingiu US$ 3,430 bilhões no 3T07, um aumento de 7,8% em relação ao 3T06. Nos nove primeiros meses do ano o EBIT ajustado foi de US$ 10,511 bilhões, contra US$ 7,274 bilhões do mesmo período de 2006. A margem EBIT foi de 43,4%, inferior em 90 pontos base à margem EBIT de 44,3% registrada no 3T06. Entretanto, excluindo-se o efeito do ajuste retroativo de preços do minério de ferro do 3T06 no valor de US$ 217 milhões, a margem EBIT daquele trimestre cai para 42,6%. Conseqüentemente, por esse critério, a margem EBIT do 3T07 seria a mais elevada para um terceiro trimestre.

A queda observada no preço médio realizado nas vendas de níquel refinado, que evoluiu de US$ 46.625 no 2T07 para US$ 32.312 no 3T07, foi responsável por redução da margem EBIT dos negócios com minerais não ferrosos, de 59,9% para 42,9% no 3T07. Tal fator teve influência predominante no estreitamento da margem EBIT da Companhia no 3T07 relativamente à observada no 2T07, de 50,4%.

Ferrosos - Refletindo a forte demanda global, no terceiro trimestre do ano o volume de vendas de minério de ferro bateu novo recorde, atingindo 69,490 milhões de toneladas, ficando 7,2% acima do volume do 2T07 e 5,0% do mesmo trimestre do ano passado. Nos primeiros nove meses de 2007, embarcamos 192,919 milhões de toneladas, contra 186,695 milhões de toneladas nos 9M06.

O volume de embarques de pelotas no 3T07 foi o maior da história da Companhia, alcançando 9,034 milhões de toneladas. No acumulado do ano, as vendas de pelotas totalizaram 25,223 milhões de toneladas, registrando crescimento de 38,5%, ante as 18,211 milhões de toneladas do mesmo período do ano anterior.

As vendas de minério de ferro para a China, principal destino de nossos embarques do produto, continuaram se expandindo e chegaram a 25 milhões de toneladas no 3T07, 31% do total vendido. Os embarques para a China chegaram a 70,047 milhões de toneladas nos nove primeiros meses do ano, correspondendo a 25% das importações de minério de ferro desse país nesse período. As vendas para clientes no Brasil alcançaram 9,946 milhões de toneladas, apresentando aumento de 5,9% frente ao 3T06 e de 6,2% ante o 2T07, mantendo sua participação relativa nas vendas da Companhia em aproximadamente 12,7%.

Os embarques para o Japão, segundo maior importador mundial de minério de ferro, foram de 8,153 milhões de toneladas, o que implicou em expansão de 7,4% “vis-à-vis” o 3T06. A receita gerada com vendas de minerais ferrosos – minério de ferro, pelotas, manganês e ferro ligas – somou US$ 4,106 bilhões neste trimestre, com elevação de 13,2% em relação ao 3T06. A receita com vendas de minério de ferro foi de US$ 3,211 bilhões, com acréscimo de 10,5%, frente ao mesmo trimestre do ano passado, e a de pelotas atingiu US$ 693 milhões, com aumento de 25,8%.

Não-ferrosos - A receita total com minerais não-ferrosos - níquel, cobre, caulim, potássio, metais do grupo da platina, metais preciosos e cobalto – alcançou US$ 2,821 bilhões, com elevação de 5,7% relativamente ao mesmo trimestre do ano anterior. Porém, houve redução de 28,3%, quando comparada ao 2T07, dada a queda no preço do níquel.

Nos nove primeiros meses do ano, os minerais não-ferrosos geraram receita de US$ 10,181 bilhões, contra 6,078 bilhões no mesmo período do ano anterior.

Níquel - A receita com vendas de níquel refinado totalizou US$ 1,970 bilhão, com embarques de 60.967 toneladas ao preço médio de US$ 32.313 por tonelada (US$ 14,66 por libra).

Cobre - As vendas de cobre no 3T07 chegaram a 76.872 toneladas, volume inferior ao do 3T06 em 1,5%. A receita de vendas foi de US$ 581 milhões, contra US$ 641 milhões registrados no 3T06. Desta forma, o preço médio realizado no 3T07 ficou em US$ 7.558 por tonelada, 8,1% abaixo do realizado no terceiro trimestre de 2006.

Grupo de Platina - Os metais do grupo da platina produziram receita de US$ 103,3 milhões, influenciada pela alta no preço da platina, que chegou a US$ 1.353 por onça troy neste trimestre, contra US$ 1.209 no 3T06. O preço da platina tem subido em função da expansão da demanda e de expectativas de problemas na produção, dados os riscos de falta de energia na África do Sul, principal produtor mundial.

Caulim/Potássio/Cobalto/Outros - O caulim contribuiu com US$ 59 milhões para a receita da Companhia, o potássio com US$ 49 milhões, o cobalto com US$ 35 milhões e metais preciosos com US$ 24 milhões. O preço do potássio segue em elevação, atingindo nível recorde de US$ 277 por tonelada, com aumento de 47% relativamente à média realizada no 3T06, face à expansão da demanda global.

Cadeia do Alumínio - A receita obtida com embarques de bauxita, alumina e alumínio alcançou US$ 677 milhões no terceiro trimestre. Comparando-se com os US$ 638 milhões do 3T06, houve aumento de 6,1%. A elevação dos preços realizados dos três produtos concorreu com US$ 43 milhões para a expansão da receita, com o volume de vendas tendo efeito negativo de US$ 4 milhões.

Carvão - A receita com vendas de carvão alcançou US$ 70,8 milhões no terceiro trimestre de 2007, dos quais US$ 56,4 milhões foram relativos ao carvão metalúrgico (semi-hard, semi-soft e PCI) e US$ 14,4 milhões ao carvão térmico. No 3T07, a Companhia vendeu 892 mil toneladas de carvão metalúrgico e 279 mil de carvão térmico ao preço médio de US$ 63,26 e US$ 51,61 por tonelada respectivamente.

Serviços de logística - Os serviços de logística geraram receita de US$ 391 milhões no 3T07, com aumento de 2,1% frente aos US$ 383 milhões obtidos no 3T06. Nos nove primeiros meses do ano, a receita alcançou US$ 1,136 bilhão, com crescimento de 9,9% ante ao 9M06, US$ 1,034 bilhão.

Os serviços de transporte ferroviário de carga geral proporcionaram receita de US$ 324 milhões, os serviços portuários de US$ 58 milhões e a navegação marítima e os serviços de apoio portuário, US$ 9 milhões.

As ferrovias da Companhia – Carajás (EFC), Vitória a Minas (EFVM) e Centro-Atlântica (FCA) – transportaram 7,375 bilhões de toneladas quilômetro útil (tku) de carga geral para clientes no 3T07, com aumento de 0,7% frente ao 3T06, de 7,321 bilhões de tku.

As principais cargas transportadas foram os produtos agrícolas, com 59,3% do total, o que foi influenciado pelo crescimento da produção agrícola no Brasil, produtos siderúrgicos 24,7% das cargas transportadas, combustível, 8,0%, e outros, 7,9%.

Os portos e terminais marítimos da Companhia movimentaram 7,372 milhões de toneladas de carga geral, comparado com 8,197 milhões de toneladas no mesmo período de 2006.

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