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02/02/2013 - 08:59

Bolsa de Valores: carteira sugerida por BB Investimentos

O Ibovespa fechou em 59.761 pts em janeiro, com recuo de 1,95% no mês (e no ano), acumulando baixa de 5,25% em 12 meses. O índice subiu nos primeiros dias do ano, atingindo a máxima pontuação em janeiro em 63.472 pts (+4,13%), no dia 3, mas, praticamente devolveu todo o ganho inicial na segunda semana do mês. “A partir daí, operou em movimento lateral, decaindo na última semana, quando perdeu os 60 mil pts e tocou na mínima mensal 59.114 pts (-3,02%) no dia 31. As suas resistências estão próximas de 60.000 pts, de 62.400 pts e de 63.500 pts, com suportes em torno de 59.100 pts, de 58.500 pts e de 57.100 pts”, analisa Nataniel Cezimbra, do BB Investimentos..

“No último dado disponível, a Bovespa acumulou ingresso de capital externo de R$ 4,289 bilhões em janeiro, até o dia 29 (+R$ 3,715 bilhões em dezembro e +R$ 534 milhões em novembro). No dia 31 de dezembro, nos EUA, foi aprovada a legislação necessária para evitar o chamado “abismo fiscal” (fiscal cliff), aumentando os tributos dos americanos mais ricos e prorrogando os benefícios para as classes média e baixa. A votação teve 257 votos a favor e 167 contra a manutenção do pacote de isenção de impostos que vigorava desde o governo do presidente George W. Bush. Caso não tivesse sido aprovado, haveria um aumento generalizado de impostos, em um momento em que a economia americana ainda se recupera de forma lenta e gradual da crise do subprime em 2008. Neste cenário, as bolsas em Wall Street avançaram: o Dow Jones em +5,77%, o Nasdaq em +4,06% e o S&P500 em +6,04%”, informou o analista.

“Na Ásia, o BoJ decidiu adotar uma meta de inflação de 2%. A decisão vem após o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, declarar que o banco central deve intensificar os esforços para vencer a deflação. O banco também irá iniciar um novo programa de relaxamento quantitativo a partir de janeiro de 2014, no valor de 13 trilhões de ienes (US$ 147 bilhões) em compras de ativos por mês, sem uma data para encerramento (open-ended). Na China, a bolsa de Xangai subiu 5,12% em janeiro, dando continuidade à alta de 12,78% de dezembro, devido principalmente à melhora nos indicadores econômicos locais”, continuou.

Perspectivas - “A decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) de anunciar uma nova rodada de compra de títulos do tesouro (treasuries), no qual FED se comprometerá a comprar US$ 45 bilhões em títulos de longo prazo e US$ 40 bilhões em bônus hipotecários, além de manter a taxa de juros próxima de zero até o desemprego do país se manter acima dos 6,5% e o fato de outros bancos centrais também adotarem medidas de relaxamento quantitativo permanecem entre os principais drivers para uma alta nos mercados acionários globais. A questão do teto da dívida norte-americana foi postergada para maio, o que ajuda a diminuir as incertezas, porém, a condição sobre comprada dos mercados no curto prazo poderá trazer uma correção dos preços dos ativos em fevereiro. Ademais, com os fracos resultados de crescimento do último trimestre de 2012 dos EUA e da Alemanha, ainda pairam dúvidas sobre suas recuperações no primeiro trimestre de 2013, bem como a situação da dívida espanhola foi apenas momentaneamente adiada”, prevê analista do BB Investimentos.

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