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05/02/2013 - 10:21

Mercado de inseminação artificial cresce em ritmo acelerado

Uso da IATF é um dos principais responsáveis pelo aumento.

O mercado de inseminação artificial vem se destacando a cada ano. De acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), em 2011 foram comercializadas mais de 13 milhões de doses de sêmen bovino, sendo 58,89% para gado de corte e 41,11% para leite. Nos últimos cinco anos a utilização de sêmen de corte cresceu 110%, em gado leiteiro 35% e o mercado em geral 72%.

Já no ano passado, empresários comentam que o setor teve evolução, mas os dados oficiais ainda não foram divulgados. A Alta - uma das maiores empresas de melhoramento genético bovino no mundo – bateu um novo recorde com a comercialização em 2012 de quase 3,8 milhões de doses de sêmen - em 2011 foram mais 3,3 milhões. Para este ano a estimativa de crescimento é de 14%. “Este aumento é reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Empresa em disseminar o uso da IATF e oferecer os melhores touros com destaque para o alto índice de fertilidade de nossos reprodutores”, completa Heverardo, diretor geral da Alta do Brasil.

A raça com maior representatividade em 2012 foi o Girolando. “Não foi a que mais vendeu, porém foi a que mais cresceu no segmento leiteiro. O gado Holandês continua detendo 60% de todo o mercado de sêmen das raças de leite. No corte, o Angus foi a raça com maior incremento em vendas”, explica Heverardo.

Outro fator que beneficiou o bom resultado da Empresa foi a venda de sêmen da Argentina. A Ciale - líder do mercado argentino em melhoramento genético das raças de corte – foi adquirida pela Alta há quase 2 anos. A Empresa está fazendo também uma importante ampliação em sua central no Brasil, localizada em Uberaba (MG), que deverá estar pronta em abril deste ano. A capacidade de alojamento de touros aumentará em 26%, passará para quase 300 piquetes, atualmente, comporta 237 reprodutores. O investimento será de quase um milhão de reais.

“Estamos investindo em infraestrutura e novas aquisições porque acreditamos no potencial deste mercado. Em 2012 tivemos uma seca prolongada que atrasou as estações de monta em todo o país, mas a grande dificuldade enfrentada pelo mercado de inseminação ainda é a falta de conhecimento para a utilização desta nova tecnologia, que além de melhorar a eficiência produtiva do rebanho tem um custo inferior a monta natural”, frisa Heverardo.

A inseminação tem um baixo custo. “Um touro bom (sem comprovação genética) custa em média entre cinco e dez mil reais, dependendo da raça, e emprenha até 30 vacas. Para um rebanho de 300 vacas, há necessidade de pelo menos 10 touros, o que resultaria num gasto entre 50 e 100 mil reais. Com a tecnologia da inseminação artificial (IA) o criador pode emprenhar estas 300 vacas por cinco anos pelo custo aproximado de 30 mil reais com touros geneticamente comprovados, que irão dar um retorno infinitamente superior ao pecuarista”, ressalta Heverardo. É um mercado com grande potencial de desenvolvimento, pois pouco mais de 10% das fêmeas em idade reprodutiva são inseminadas no Brasil. Há um mercado de quase 90% do rebanho a ser explorado.

A Alta é uma das maiores empresas de melhoramento genético do mundo, com sede na cidade de Calgary, em Alberta (Canadá). Presente em mais de 100 países, a Alta possui centrais de coleta no Canadá, Estados Unidos, Holanda, China, Argentina e Brasil e é considerada líder mundial na entrega de soluções genéticas lucrativas. No Brasil, sua Central tem capacidade para abrigar 237 touros. Conta com 82 escritórios regionais no Brasil, totalizando mais de 700 profissionais em todo país. [www.altagenetics.com.br].

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