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06/02/2013 - 07:49

Vale venderá parte do ouro de algumas de suas minas de cobre e níquel


Negócio que pode ultrapassar US$ 2 bilhões.

A Vale informou através de fato relevante no dia 5 de fevereiro (terça-feira), que assinou acordo com a Silver Wheaton Corp. (SLW), empresa canadense com ações negociadas na Toronto Stock Exchange e New York Stock Exchange, para vender 25% dos fluxos de ouro pagável produzidos como subproduto da mina de cobre do Salobo durante a vida da mina e 70% dos fluxos de ouro pagável produzido como subproduto das minas de níquel de Sudbury - Coleman, Copper Cliff, Creighton, Garson, Stobie, Totten e Victor - por 20 anos.

A transação - “A Vale receberá um pagamento inicial em dinheiro no valor de US$ 1,9 bilhão, mais 10 milhões de warrants da SLW com preço de exercício de US$ 65 e prazo de dez anos, cujo valor é estimado em US$ 100 milhões. A quantia de US$ 1,33 bilhão será paga por 25% do ouro pagável produzido como subproduto do Salobo, enquanto US$ 570 milhões mais os 10 milhões de warrants da SLW serão recebidos em troca de 70% do ouro pagável produzido como subproduto das minas de Sudbury”, afirmou a mineradora brasileira.

Adicionalmente, a Vale receberá pagamentos em dinheiro no futuro por cada onça (oz) de ouro entregue a SLW conforme os termos do acordo. Os pagamentos serão iguais ao menor valor entre US$ 400 por onça [mais um ajuste anual para a inflação de 1% a partir de 2016 no caso do Salobo] e o preço de mercado.

“A Vale poderá receber ainda um pagamento em dinheiro, dependendo da sua decisão de expandir a capacidade de processamento do minério de cobre do Salobo para mais de 28 Mtpa antes de 2031. Salobo I, que está em processo de ramp-up, e Salobo II, que iniciará a produção no primeiro semestre de 2014, terão capacidade de processamento total de 24 Mtpa de run-of-mine (ROM). O valor adicional está fixado de US$ 67 milhões a US$ 400 milhões, dependendo do momento e do tamanho da expansão”, explicou.

Não há comprometimento firme da Vale em relação às quantidades de ouro entregues - A SLW tem direito a um percentual do ouro produzido como subproduto do Salobo e Sudbury, e não a volumes específicos, assumindo, portanto, o risco operacional. Com respeito ao risco de volatilidade de preços, a Vale está sujeita ao risco da variação do preço do ouro nas entregas à SLW somente no caso de o preço do metal precioso cair abaixo de US$ 400/oz.

O Scotiabank assessorou a Vale na transação.

O contexto estratégico e a criação de valor - “A transação libera considerável valor contido em nossos ativos de metais básicos de classe mundial, na medida em que atribui ao ouro pagável produzido como subproduto do Salobo o valor de US$ 5,32 bilhões, além dos pagamentos de US$ 400 por onça de ouro entregue, dado que não haverá custos adicionais para a extração do ouro contido no concentrado de cobre produzido pelo Salobo. O capex estimado para o Salobo - Salobo I e Salobo II - com capacidade nominal de 200.000 toneladas anuais de cobre em concentrado mais o ouro produzido como subproduto, é de US$ 4,2 bilhões, dos quais US$ 3,05 bilhões foram investidos até 31 de dezembro de 2012”, especificou a Vale..

“Nosso negócio de metais básicos passa por mudanças com o objetivo de melhorar consideravelmente seu desempenho e gerar valor para o acionista de forma sustentável. Paralelamente aos esforços para liberar valor das operações, como esta transação e o potencial desinvestimento de ativos non-core, a Vale está buscando a redução da estrutura de custos e elevação de produtividade através da simplificação dos fluxos do processo produtivo, a paralisação de operações não rentáveis, o foco na utilização de concentrados níquel de alto valor nos smelters e do uso de inovações tecnológicas, como o projeto CORe (Challenging Ore Recovery) na usina de Clarabelle e o fluxo operacional hidrometalúrgico integrado de Long Harbour, que entrará em operação em 2S13”, frisou o fato relevante da companhia de minério do Brasil.

“A execução do nosso plano estratégico reforça nossa confiança no elevado potencial de nossos ativos de metais básicos de classe mundial criar valor significativo ao acionista através dos ciclos, concluiu a Vale..

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