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26/10/2007 - 08:51

União Européia aprova três variedades de milho transgênico e produtores brasileiros cobram liberação no Brasil

O presidente executivo da Abramilho – Associação Brasileira de Produtores de Milho, Odacir Klein, manifestou-se no dia 25 de outubro, com relação à liberação na União Européia de três variedades de milho e de uma variedade de beterraba, todas transgênicas, para consumo humano e em rações, da Monsanto, da Dow e da DuPont. "Os produtores brasileiros também precisam dispor de condições tecnológicas, em busca de aumento de produtividade e, conseqüentemente, de aumento de produção de milho. Nesse momento, estamos em desvantagem em relação aos nossos competidores internacionais”, disse.

As variedades de milho aprovadas são de segunda geração, ou seja, possuem duas características combinadas. “Está claro que essas variedades, no aguardo de liberação definitiva, atendem às necessidades do Brasil, em termos de garantir nossa competividade interna e externa em relação ao milho. Estamos com um estoque de milho baixo e tivemos que segurar as exportações porque o consumo interno cresceu 10% em 2007", ressaltou Klein.

Para Odacir Klein, o Brasil deve mobilizar-se urgentemente para a efetiva liberação comercial das três variedades de milho transgênico, aprovadas pela CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança e atualmente emperradas na Justiça. “O discurso dos opositores à biotecnologia no Brasil sempre foi o de que a Europa não consome alimentos transgênicos e, com esse argumento eles têm conseguido emperrar o nosso processo regulatório. O que eles têm a declarar agora?, reagiu o representante dos produtores de milho no Brasil.

Ele acrescenta que, recentemente, o governo argentino também aprovou uma variedade de milho transgênico de segunda geração, já disponível para os produtores daquele país. “A Argentina e, agora, a União Européia já estão na segunda geração da biotecnologia agrícola e nós vamos ficar parados sem poder contar nem com as variedades de primeira geração?”, indaga o presidente da Abramilho.

Já plantando 60% de milho transgênico no total da área de plantio, os produtores da Argentina passaram a dispor do milho MGRR2, da Monsanto, que contém simultaneamente duas características: é tolerante a herbicidas e resistente a insetos-pragas. Anteriormente, contavam com três variedades GM: milho tolerante ao herbicida glufosinato de amônio, milho tolerante ao herbicida glifosato, milho resistente a Lipidópteros e milho tolerante ao glufosinato de amônio.

A Abramilho é uma associação civil sem fins lucrativos e representará produtores de milho congregados por associações estaduais e do Distrito Federal bem como cooperativas, entidades nacionais e regionais com interesses comuns e está aberta a intercâmbios cultural e científico com entidades congêneres internacionais. Seu estatuto também prevê um conselho consultivo de apoio à diretoria de grande abrangência, incluindo representantes da comunidade científica e das entidades sindicais vinculadas à cadeia produtiva do milho.

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