Selo Conpet, Selo Procel e Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia serão entregfues dia 11 na Marina da Glória

Na hora de comprar um fogão, ou um aquecedor de água a gás, o consumidor pode contar com uma ajuda extra para decidir qual o melhor modelo. É só procurar pelo Selo Conpet de Eficiência Energética, que é outorgado aos equipamentos a gás com melhor desempenho energético. Com ele, fica mais fácil para o consumidor distinguir, rapidamente, os fogões e aquecedores mais econômicos (que consomem menos gás) entre os diferentes modelos à venda nas lojas. O Selo Procel identifica os aparelhos mais econômicos que usam energia elétrica.

Os Selos Conpet e Procel serão entregues às empresas responsáveis por aparelhos com alta eficiência energética, no próximo dia 11, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, com a presença de representantes do Ministério de Minas e Energia e das Diretorias da Petrobras e da Eletrobrás. Recebem o Selo Conpet 166 modelos de fogões com forno; 70 fogões de mesa (cooktops) e oito fornos. Entre os aquecedores de água, três modelos foram contemplados.

No mesmo evento, o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia será entregue aos 35 vencedores em seis categorias: Imprensa; Indústria; Órgãos e Empresas da Administração Pública; Micro, Pequenas e Médias Empresas; Empresas do Setor Energético e Edificações. A Petrobras coordena as modalidades relacionadas com a conservação e uso racional dos derivados de petróleo e gás natural.

Os Selos Conpet e Procel e o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia são iniciativas do Ministério de Minas e Energia, implementadas pela Petrobras, por meio do Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural (Conpet), e pela Eletrobrás, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).

Selo Conpet: Ajuda extra para o consumidor - Para a outorga do Selo Conpet, os equipamentos são avaliados pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem, coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Em 2006, o Selo foi outorgado a 232 modelos de fogões e fornos e a quatro de aquecedores de água, pelos excelentes padrões de eficiência energética apresentados.

Além dos benefícios para o meio ambiente – aparelhos que consomem menos também emitem menos de gases associados ao efeito estufa, especialmente o CO2 —, escolher um fogão ou aquecedor mais eficiente ajuda até mesmo na balança de pagamentos, uma vez que o Brasil é importador de gás liquefeito de petróleo (GLP) e de gás natural.

O Selo Conpet de Eficiência Energética também é um estímulo para que os fabricantes desenvolvam modelos mais econômicos. Quanto mais eficiente o equipamento, menor é o consumo de energia. Em 2005, no primeiro ano em que foi outorgado, 19 empresas receberam o Selo Conpet na categoria fogões e fornos. Apenas um ano depois, em 2006, das 23 empresas concorrentes, 22 recebem o Selo por possuírem modelos que atendem aos requisitos de eficiência. Os aquecedores recebem o selo pela primeira vez este ano.

Os critérios de concessão do Selo são estabelecidos por representantes do Conpet, do Inmetro, das empresas e dos consumidores, estes últimos representados por meio de associações da sociedade civil: Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira de Aquecimento a Gás (Abagás), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste).

Imprensa: Prêmio para boas notícias - A capacidade de abordar de maneira clara e criativa os temas relacionados com o uso da energia, sem deixar de lado a abrangência necessária para tratar o assunto, caracterizam o trabalho dos premiados na categoria Imprensa, que recebeu 41 inscrições de todo o Brasil.

Na modalidade Derivados do Petróleo e Gás Natural (jornalismo), o vencedor foi o jornalista Luciano Luque, do Diário do Nordeste, de Fortaleza (CE). Em segundo lugar ficaram os jornalistas Renato Lima e Angela Fernanda Belfort, do Jornal do Commercio, de Recife (PE). Carolina Ziliotto, do Jornal de Santa Catarina (SC), ficou em terceiro lugar e Alexandre Falcão, da Revista Custo Brasil (RJ), recebeu menção honrosa da Comissão Julgadora.

A comissão julgadora na categoria Imprensa foi composta por cinco jornalistas, representando as seguintes instituições: Petrobras, Eletrobrás, Ministério de Minas e Energia, Federação Nacional dos Jornalistas e Associação Brasileira de Imprensa. O julgamento levou em conta a capacidade de motivação dos leitores para o tema do combate ao desperdício, o tratamento gráfico da reportagem, a abrangência do assunto e a qualidade do texto.

Indústria: Produzindo mais com menor consumo de energia - A adoção de medidas efetivas de redução do consumo de energia, com reflexos positivos no meio ambiente, caracterizam os projetos vencedores na categoria Indústria. A criatividade e possibilidade de replicação das iniciativas também foram levadas em consideração pela comissão julgadora formada por especialistas no setor e representantes do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Petróleo, da Agência Nacional de Energia Elétrica, da Confederação Nacional das Indústrias, da Petrobras/Conpet e da Eletrobrás/Procel.

Na Modalidade Derivados do Petróleo e do Gás Natural, a Companhia Vale do Rio Doce foi a vencedora, pelas ações implementadas na Usina Hispanobrás, no Espírito Santo. A Itagres Revestimentos Cerâmicos S.A., de Santa Catarina, recebeu Menção de Destaque na mesma categoria.