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14/02/2013 - 07:03

Heineken N.V. atingiu lucro líquido de €2.9 bilhões em 2012

A Heineken N.V. anunciou no dia 13 de fevereiro (quarta-feira), aumento da receita de 7.4% para €18.4 bilhões (crescimento orgânico de +3.9% consistindo de um crescimento total consolidado em termos de volume de 1.5% e maiores receitas por hl de 2.4%). O volume de cervejas do Grupo cresceu organicamente 2.8%, com crescimento em quatro das cinco regiões, impulsionando um ganho em termos de participação de mercado global. O forte crescimento de volume da marca Heineken®, de 5.3% no segmento premium internacional, ampliando ainda mais a liderança global no segmento. O EBIT, de forma orgânica, em linha com o ano anterior, refletiu investimentos iniciais em capacitação e custos dos insumos mais altos. Após a aquisição da APB e da APIPL, a Heineken obtém 64% do volume consolidado de cervejas e 59% do EBIT (beia) dos mercados emergentes (em base pro forma em 2012).O lucro líquido mais que dobrou, para €2.9 bilhões devido a um excepcional ganho não financeiro de €1.5 bilhões, associado à reavaliação de participações acionárias detidas anteriormente na APB e na APIPL.O lucro líquido (beia) cresceu 1.6% de forma orgânica, refletindo o benefício de uma menor taxa efetiva de impostos e menores despesas orgânicas com juros. O Fluxo de caixa operacional livre de €1.5 bilhões e uma taxa de conversão de liquidez de 80% refletem os maiores investimentos de capital para impulsionar o crescimento futuro. O total proposto de dividendos em 2012, de €0.89 por ação, gerou um aumento de 7.2% (2011:€0.83).

Segundo Jean-François van Boxmeer, presidente do Conselho Administrativo e CEO da Heineken N.V., 2012 foi mais um ano de grande progresso para a Heineken. “A aquisição do controle total da Asia Pacific Breweries expandiu significativamente a nossa exposição nos mercados em crescimento e ampliou a nossa plataforma de negócios na Ásia que, juntamente com a África e a América Latina, continuou a apresentar um bom desempenho em 2012. Nos EUA, a estratégia para o nosso portfólio tem funcionado muito bem, combinando a recuperação da marca Heineken® ao contínuo e forte crescimento do portfólio de marcas mexicanas”, disse.

“Ao mesmo tempo, enfrentamos um ambiente de mercado desafiador na Europa continuando a investir em marcas e aprofundando as nossas relações com clientes, o que resultou em ganhos de participação em vários mercados chave. Em todas as áreas da empresa reduzimos os custos e melhoramos as eficiências operacionais, proporcionando €196 milhões de economias antes dos impostos sob o nosso programa TCM2”, complementou.

“A marca Heineken® manteve seu histórico de desempenho superior, crescendo à frente do mercado global de cervejas e ampliando ainda mais a sua liderança no Segmento Premium Internacional. O lançamento de marcas globais tais como Desperados, Strongbow Gold e Sol em novos mercados, contribuiu para o crescimento da receita. As inovações introduzidas no mercado nos últimos três anos agora representam €1 bilhão, ou 5.3% da receita. De modo geral, geramos resultados sólidos em um ano desafiador, porém recompensador para a Heineken. Analisando 2013, estamos confiantes de que a nossa estratégia impulsionará ainda mais o ímpeto de crescimento continuado da receita e uma melhor lucratividade, conclui van Boxmeer."

Perspectivas para 2013: Receitas -A Heineken prevê um impulso no crescimento continuado de volumes e receita em 2013. Espera-se que as regiões de maior crescimento como África, América Latina e Ásia Pacífico mais do que contrabalancem os fracos volumes verificados nos mercados europeus afetados pelas persistentes incertezas econômicas e pelas medidas de austeridade adotadas pelos governos. Porém, a HEINEKEN continuará a buscar oportunidades para impulsionar uma combinação positiva de preços e vendas na Europa.

Marcas globais: Espera-se que a marca Heineken® continue a superar o desempenho do segmento premium internacional e do mercado de cervejas de forma geral em 2013, alavancando ainda mais a escala global de marketing da Heineken, as campanhas de suas marcas, e uma forte execução de mercado. Em 2013, espera-se que o crescimento continuado e a implementação planejada pela Heineken de outras marcas premium globais - Desperados, Strongbow Gold, Amstel Premium Pilsner e Sol – apoiem o desenvolvimento das receitas.

Despesas com marketing e vendas: A Heineken espera que as despesas com marketing e vendas, como percentual de receita, permaneçam estáveis, refletindo uma melhor eficácia das despesas com marketing devido à maior escala global (2012: 12.2%).

Custos dos insumos: A Heineken prevê um leve aumento dos preços de custo dos insumos (excluindo os efeitos da conversão cambial).

Gestão de custos totais 2: a Heineken espera obter €525 milhões em economias de custo, segundo o programa TCM2, cobrindo o período 2012-2014. O aumento de €25 milhões reflete as sinergias de custo identificadas após a aquisição da Asia Pacific Breweries (APB) e da Asia Pacific Investment Pte Ltd (APIPL).

A Heineken espera incorrer em aproximadamente €100 milhões de custos inicias extras de GBS até o final de 2014 (com cerca de dois terços dessas despesas esperadas em 2013). Como consequência das iniciativas em andamento em prol de uma maior produtividade, a Heineken espera obter um declínio orgânico no número de funcionários em 2013.

Taxa efetiva de impostos: a Heineken espera que a taxa efetiva de impostos em 2013 se mantenha na faixa de 27% a 29%. A taxa de impostos mais alta pode ser explicada essencialmente devido ao resultado das gestões favoráveis, em 2012, junto às autoridades fiscais e à consolidação durante todo o ano de 2013 da APB e da APIPL, está sujeita a uma maior taxa efetiva de impostos.

Taxa de juros: a Heineken prevê uma taxa de juros média de cerca de 4.5% em 2013, contra os 5.4% de 2012, refletindo as menores taxas sobre as emissões de títulos do ano anterior.

Fluxo de caixa: Espera-se que a geração de fluxo de caixa continue forte, reduzindo ainda mais o nível da dívida líquida. Em 2013, projeta-se que as despesas de capital associadas a propriedades, plantas e equipamentos sejam de €1.5 bilhões refletindo essencialmente a consolidação da APB e a manutenção dos investimentos nos mercados de maior crescimento para capturar o antecipado crescimento das receitas. Os maiores investimentos em 2013 serão focados na expansão da capacidade de fabricação de cervejas, e no aprimoramento das instalações de produção já existentes e novos equipamentos comerciais. Como consequência disso, a Heineken espera obter uma taxa de conversão de liquidez inferior a 100% em 2013.

Aquisição da APB e da APIPL: espera-se que a aquisição da APB e da APIPL tenha um impacto apenas marginal sobre o EPS no primeiro ano.

Total de dividendos em 2012-A política de dividendos da Heineken N.V. é de pagar uma proporção de 30% a 35% do lucro líquido no final do ano. O pagamento de um dividendo total de €0.89 por ação com valor nominal de €1.60 em 2012 será proposto durante a reunião anual dos acionistas. Se aprovado, um dividendo final de €0.56 por ação será pago no dia 8 de maio de 2013, como um dividendo provisório de €0.33 por ação foi pago no dia 4 de setembro de 2012. O pagamento estará sujeito a um imposto retido na fonte holandês de 15%. A data ex-dividendo final para as ações da Heineken N.V. será 29 de abril de 2013.

Análise Operacional - O volume de cervejas do Grupo cresceu 3.4%, para 221 milhões de hectolitros. O volume de cervejas do grupo aumentou 2.8%, de forma orgânica, com destaque para quatro das cinco regiões em que a companhia está presente. Em 2012, os benefícios de uma gestão de marketing eficaz, de inovações bem sucedidas e de uma forte execução nos pontos de venda contribuíram para gerar ganhos globais de participação de mercado em termos de volume, incluindo em mercados chave como México, Nigéria, França, Rússia, Vietnã, os EUA e o Reino Unido.

O volume consolidado total aumentou 1.5% de forma orgânica, impulsionado pelo crescimento consolidado do volume de cervejas, de 2.4%, e pelo maior volume no segmento dos refrigerantes. Isso foi contrabalançado apenas parcialmente pelo menor volume das cidras e dos produtos de terceiros.

O volume da marca premium Heineken® cresceu cerca de 5.3% em 2012, superando o desempenho tanto do segmento premium internacional quanto do mercado de cervejas de forma geral. O crescimento da marca Heineken® foi equilibrado tanto nos mercados desenvolvidos quanto nos mercados emergentes. Em particular, a marca obteve um forte crescimento em vários mercados importantes, incluindo Brasil, China, França, México, Nigéria, Rússia e os EUA.

Análise Regional – Américas - No Brasil, o volume de cerveja cresceu, superando o desempenho do mercado de cervejas, que declinou 0,5% em 2012. O volume das marcas Kaiser e Bavaria cresceu em linha com o ano anterior. Já a marca Heineken® vem demonstrando crescimento excepcional nos últimos anos. Em 2012 cresceu mais de 47% em relação a 2011, que já havia crescido 87%, consolidando e conquistando uma maior participação de mercado no segmento premium internacional.

O volume de cervejas do Grupo cresceu de forma orgânica, com cerca de 3.5%, refletindo os crescimentos de volumes nos EUA, México, Brasil, e Caribe, e um desempenho estável da CCU, joint-venture no Chile e Argentina.

A receita cresceu 12%, incluindo uma contribuição positiva da consolidação da Brasserie Nationale d’Haiti (‘BraNa’) e um impacto cambial líquido favorável após a valorização do peso mexicano e do dólar americano, levemente contrabalançado pela desvalorização do real brasileiro. De forma orgânica, as receitas cresceram 8.2% impulsionadas pelos maiores volumes, preços mais fortes e mix de vendas no México e no Brasil, e pelos melhores preços nos EUA. O EBIT inclui uma contribuição positiva da consolidação inicial da BraNa com movimentos cambiais favoráveis. De forma orgânica, o EBIT cresceu 7.9%, pois as receitas maiores foram parcialmente contrabalanceadas pelo maiores custos dos insumos. O lucro cresceu substancialmente no México e também foi mais alto no Brasil, Caribe e Canadá. Os lucros permaneceram essencialmente estáveis no mercado americano.

Heineken Brasil -A Cervejaria Heineken foi criada formalmente no Brasil em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA. Baseada em São Paulo, é subsidiária da Heineken NV, uma das maiores cervejarias do mundo.

No país, a empresa gera cerca de 2,3 mil empregos e possui oito cervejarias localizadas em Jacareí (SP), Araraquara (SP), Gravataí (RS), Ponta Grossa (PR), Cuiabá (MT), Feira de Santana (BA), Pacatuba (CE) e Manaus (AM) com capacidade total de produção de 20 milhões de hectolitros. São produzidos e comercializados no país os seguintes produtos: Kaiser, Heineken, Bavaria, SOL, Xingu, Sol Premium, Summer, Kaiser Bock, Gold, Bavaria Premium, Bavaria sem álcool e Santa Cerva. A companhia importa ainda as cervejas Desperados, Dos Equis, do México, Amstel Pulse, da Holanda, Birra Moretti, da Itália, Edelweiss, da Áustria, Murphy’sIrishStout e Murphy’sIrishRed, ambas da Irlanda.

Marca de cerveja Premium mais internacional e valiosa do mundo, a Heineken está presente em quase todos os países. A Heineken International é a maior cervejaria da Europa, segunda do mundo em rentabilidade e a terceira em volume. A Heineken opera 140 cervejarias em mais de 70 países, e em 2011 vendeu 214 milhões de hectolitros. [ www.heinekenbrasil.com.br] Kaiser: [www.kaiser.com.br].

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