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27/10/2007 - 08:26

Ata do Copom diz que preços da gasolina e do gás não aumentarão

Ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada hoje, mostrou que foi mantida a previsão de deflação de 4,4% nas tarifas de energia elétrica em 2007. Pela previsão do Copom, os preços da gasolina e do gás não sofrerão alterações, mesmo com a alta dos preços do petróleo. A Ata mostrou também queda do superávit primário de 22,3% em comparação ao mesmo mês do ano passado. A justificativa é a antecipação do pagamento do 13º salário aos aposentados e pensionistas.

O analista e consultor da Trevisan Consultoria, Pedro Vartanian, afirma que Ata do Copom destaca incerteza em relação aos riscos inflacionários no cenário mundial decorrente de elevação de preços de matérias primas. “Além disso, o aumento da demanda no mercado interno pode provocar pressão nos preços no setor não-comercializável (bens e serviços não transacionados com outros países, como por exemplo, aluguéis e serviços médicos). A defasagem da política monetária também constituiu um fator que contribuiu com a decisão pela pausa na redução da Taxa Selic,” disse.

Segundo ele, a ata apresenta uma expectativa da taxa de câmbio de R$1,80/US$ no denominado “cenário de referência”. “Entretanto, a redução da taxa de juros pelo FED e a manutenção da taxa de juros no Brasil constituem uma combinação para que o real continue valorizando em relação ao dólar, o que por sua vez resultará em pressões deflacionárias no setor comercializável (produtos e serviços transacionados entre os países)”, completa.

O Consultor de Negócios Internacionais da Trevisan Consultoria, Pedro Vartanian, afirma que a inflação é preocupação. “Em linhas gerais e em virtude de os indicadores de atividade econômica mostrarem ampliação na capacidade produtiva da economia, a ata demonstra uma preocupação com a elevação da inflação no ano de 2008 e o COPOM adotou uma postura prudente na condução da política monetária, para que a meta de inflação de 2008, de 4,5%, seja cumprida”, conclui.

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