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19/02/2013 - 07:52

Usiminas atingiu 6,9 milhões de toneladas em vendas de produtos siderúrgicos no ano de 2012, 16,3% ante 2011


Mas prejuízo em 2012 de R$ 531 milhões, ante lucro de R$404 milhões no ano anterior.

Belo Horizonte (MG) -Destaque para as vendas totais da Usiminas no quarto trimestre de 2012 alcançaram 1,7 milhão de toneladas de aço, sendo 69,8% destinadas ao mercado interno, o que corresponde a 1,2 milhão de toneladas. Já o volume de exportações no quarto trimestre de 2012 subiu 7,4% em relação ao do terceiro trimestre de 2012 e representou 30,2% das vendas totais.

No ano de 2012, o volume total de vendas somou 6,9 milhões de toneladas, contra 5,9 milhões de toneladas em 2011, representando um crescimento de 16,3%. Deste total, 5,0 milhões de toneladas foram destinadas ao mercado interno, que representou um crescimento 3,5% em vendas. O mix de vendas representou 73,3% no mercado doméstico e 26,7% nas exportações.

O volume de vendas de minério de ferro alcançou 6,1 milhões de toneladas, 9,9% superior ao de 2011.A receita líquida consolidada foi de R$12,7 bilhões, 6,8% superior à de 2011. A posição de caixa em 31 de dezembro de 2012 era de R$4,7 bilhões, e a redução de capital de giro da Companhia atingiu R$2,2 bilhões. Os investimentos totalizaram R$1,7 bilhão. Nos últimos cinco anos, os investimentos somaram cerca de R$ 11 bilhões.

“No quarto trimestre de 2012 os investimentos somaram R$163,4 milhões. Em 2012, os desembolsos em investimentos totalizaram R$554,8 milhões, principalmente relacionados ao Projeto Friáveis, cujo start up está previsto para o início do segundo semestre de 2013, quando a capacidade de produção de minério de ferro da MUSA deverá atingir 12 milhões de toneladas por ano”, informou a Usiminas.

“O ano de 2012 foi marcado pela entrada da Ternium / Tenaris em substituição à Votorantim e Camargo Correa no grupo de controle formado pelos acionistas Nippon Steel & Sumitomo Metal Corporation e Previdência Usiminas, que firmaram Acordo de Acionistas até 2031. A Companhia se fortaleceu para resgatar sua competitividade mediante esforços focados nas áreas chave do nosso negócio, comercial e industrial”, informou a companhia em nota.

“Em 2012, um grande ciclo de investimentos na Siderurgia chegou ao fim. Nos últimos cinco anos, foram cerca de R$11 bilhões investidos na modernização de nossas unidades siderúrgicas e no aumento da capacidade de laminação e galvanização para a produção de aços de maior valor agregado. O desafio agora é gerar maior valor econômico para os acionistas. Em paralelo, atuar fortemente na busca por processos industriais mais eficientes e por maior integração com os clientes”, continuou.

“A cadeia de valor do aço está particularmente exposta a concorrentes no mercado mundial que, muitas vezes, são empresas estatais para as quais a remuneração do negócio é irrelevante. Soma-se a isso a importação de produtos com alto conteúdo de aço, que ameaça toda a cadeia de valor do nosso sistema industrial. Para enfrentar este cenário difícil, a Usiminas concentra todos os seus esforços na redução de custos e aumento da eficiência produtiva para buscar competitividade em suas atividades”, concluiu a nota.

Conjuntura Econômica – Em nota a companhia também analisou a conjuntura econômica mundial e relacionou dados para explicar a retração do setor do aço brasileiro, ao mesmo tempo perspectivas otimistas frente a tomadas de decisões do Governo Federal: “A economia mundial deu sinais de melhora no segundo semestre de 2012, embora tenha sido insuficiente para reverter o quadro de crescimento abaixo do verificado nos dois últimos anos, de 5% em 2010 e de 4% em 2011. Segundo o FMI, Fundo Monetário Internacional, a economia cresceu apenas 3% em 2012. Na Europa, o comprometimento do Banco Central Europeu em prover liquidez aos mercados de títulos soberanos contribuiu para aliviar os problemas de solvência das economias da região. A previsão do FMI é de que a economia do bloco tenha encolhido 0,5% em 2012. Nos EUA, o ritmo de crescimento ao longo do segundo semestre de 2012 foi indicativo de estabilidade com melhora da economia americana. Apesar da incerteza decorrente dos impasses políticos envolvendo a questão fiscal, o PIB dos EUA encerrou o ano com crescimento de 2,2%. Na China, o governo respondeu agressivamente ao enfraquecimento da economia no primeiro semestre e as medidas surtiram efeito com a economia acelerando no quarto trimestre de 2012 e fechando o ano com crescimento de 8%.

No Brasil, as expectativas de crescimento foram continuamente ajustadas para baixo ao longo de 2012, de 3% no início do ano, para cerca de 1% ao fim do ano. A esperada recuperação da atividade industrial se frustrou. Mesmo em um cenário de consumo crescendo 3% e a taxa de desemprego abaixo de 6%, a produção industrial recuou 2,7% em 2012 evidenciando problemas de competitividade do país. Ainda com relação à produção industrial, o destaque negativo foi o recuo de 10% na produção de bens de capital, que retornou ao patamar médio de 2007, impactando negativamente o consumo de aço. Apesar dos desafios, a expectativa é de alguma melhora do ambiente de negócios para os próximos trimestres. Empresários industriais se mantêm cautelosamente confiantes na retomada da atividade à medida que a economia reage aos incentivos monetários, advindos da redução da taxa de juros, dos incentivos creditícios vigentes, como o Programa de Sustentação do Investimento, e dos incentivos fiscais, tais como a redução dos encargos na energia elétrica e a desoneração da folha de pagamento. São também vistas como promissoras as medidas estruturais previstas, como a redução da tarifa de energia elétrica para a indústria e os programas de concessões públicas em obras de infraestrutura”, finalizou aa maior produtora de aços planos do Brasil. [www.usiminas.com.br/ri ].

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