5º Leilão de Energia Nova

O leilão ocorrido no dia 16 de Outubro negociou 2.312 MW médios, sendo 31% proveniente de energia hidrelétrica ao preço médio de R$129,14/MWh, e o restante da energia térmica ao preço médio de R$128,37/MWh.

O preço foi competitivo e realista dentro do conceito do custo marginal de expansão do parque gerador brasileiro. A competitividade dos geradores térmicos foi mais evidente porque os cinco projetos hidráulicos obedeciam ao modelo antigo de licitação, presente até 2004, onde as usinas pagam um valor ao tesouro pela concessão da exploração, o chamado Uso do Bem Público (UBP). Do ponto de vista ambiental, contudo, o leilão reitera o caminho que tomamos em relação ao futuro da nossa matriz energética: ela está ficando mais suja e dependente dos combustíveis fósseis.

O sistema interligado nacional registrou 49.853 MW médios de consumo, 6,05% superior ao observado em 2006. Tal variação é a maior crescimento mensal em relação a 2006. O aumento do consumo é reflexo da expansão econômica que vem sendo observada em 2007.

Segundo a previsão da ONS, o maior crescimento no consumo será no sub-sistema do sul, com aumento de 4,2% comparado ao mês de setembro. O consumo total previsto para outubro mantém a tendência de alta quando comparado a 2006, com aumento de 6,9%.

Energia Natural Afluente - É a energia que se obtém quando a vazão natural afluente em um ponto de observação é potencializada pelas usinas situadas à jusante desse ponto. Como as chuvas atrasaram esse ano, e a vazão é conseqüência da precipitação, todos os sub-mercados apresentam índices inferiores ao registro histórico médio.

A melhor performance da Gestão Comerc ocorrida nesse mês foi devida ao PLD (preço de liquidação das diferenças) - o preço de curtoprazo para comercialização da energia – que variou 45,4% entre a primeira e quarta semana de setembro. Dessa forma, as ferramentas de gestão independente oferecidas pela Comerc para o mês de setembro proporcionaram uma economia adicional de R$ 7,0 milhões para seus clientes.