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19/02/2013 - 08:12

Dificuldade em ser mãe pela segunda vez: descubra se você está sofrendo de infertilidade secundária

Quando o assunto é infertilidade, geralmente, as pessoas associam o tema à dificuldade em ter o primeiro filho (denominado infertilidade primária). No entanto, a infertilidade secundária não é tão incomum. Nos Estados Unidos, por exemplo, há mais de três milhões de pessoas com esse problema. “Essa é a denominação para a tentativa em ter o segundo filho”, explica o ginecologista Joji Ueno (CRM-48.486), doutor em medicina pela Faculdade Medicina da USP e responsável pelo setor de Histeroscopia Ambulatorial do Hospital Sírio Libanês e diretor na Clínica Gera.

De acordo com o especialista, a infertilidade secundária pode ter causas semelhantes à infertilidade primária. “Entre elas estão: cicatrizes no útero ou nas tubas uterinas (trompas), endometriose, problemas de ovulação, baixa quantidade de espermatozoides”, diz Ueno. Além disso, complicações durante o parto pode ser uma possível causa e a questão da idade, para as mulheres que apostam em intervalos longos entre uma gravidez e a tentativa de outra.

Assim como ocorre com a primária, a infertilidade secundária precisa de um diagnóstico que aponte qual problema pode estar interferindo na fecundação. De forma geral, se o casal está tendo dificuldades para engravidar, a regra é buscar ajuda médica especializada, principalmente se: • A mulher tem menos de 35 anos e não engravidou dentro de um ano. | • A mulher tem mais de 35 anos e não engravidou dentro de um período de seis meses de tentativas. | • A mulher já sofreu abortos espontâneos. | • O casal tem uma história de infecções sexualmente transmissíveis. | • O casal sabe que o homem tem uma baixa contagem de espermatozoides. | • A mulher tem períodos menstruais irregulares e/ou com dor.

Ao contrário daqueles com dificuldades em ter o primeiro filho, as pessoas que são afetadas pela infertilidade secundária são muito menos propensas a procurar tratamentos de fertilidade. “Muitos acreditam que essa dificuldade é normal e não precisam se preocupar, apenas precisam continuar tentando. E isso pode levar à frustração e a uma perda de tempo preciosa”, alerta o ginecologista.

Por isso, é fundamental registrar que a infertilidade secundária pode ser diagnosticada e tratada. De acordo com Ueno, os exames são feitos por meio de ultrassons e raios -x para saber qual caminho o esperma faz até chegar às trompas. “Se a trompa estiver boa, pode ser realizada uma inseminação artificial. Em problemas mais graves, recorremos à fertilização in vitro”, finaliza o médico.

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