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27/10/2007 - 09:14

Brasil: mais santos, mais fé


No dia 1º de novembro a Igreja militante (na terra) honra a Igreja triunfante (do céu) homenageando todos os Santos em uma única solenidade. Disse São João no Apocalipse: “E vi uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as gentes e tribos e povos e línguas...”.

A Igreja, com a autoridade que Jesus deu ao Papa, já canonizou mais de vinte mil santos. Mas, sabemos que há muito mais no céu. Crianças, adolescentes, jovens, adultos, anciãos, pais, mães, virgens, viúvas, brancos, negros, índios e escravos formam essa incontável multidão de bem-aventurados.

Deus prometeu a eterna bem-aventurança aos pobres no espírito, aos mansos, aos que sofrem e aos que têm fome e sede de justiça, aos misericordiosos, aos puros de coração, aos pacíficos, aos perseguidos por causa da justiça e a todos os que recebem o ultraje da calúnia, da maledicência, da ofensa pública, da humilhação, e até do martírio, por causa do Evangelho. No século XX houve mais mártires do que em todo o resto da história da Igreja.

Hoje, todos esses santos que tiveram fé na promessa de Cristo e desprezaram as fáceis seduções do mal e das aparentes derrotas do bem, alegram-se e exultam pela grande recompensa da vida eterna com Deus.

A origem da festa de Todos os Santos vem do século IV. Em Antioquia era celebrada uma festa por todos os mártires no primeiro domingo depois de Pentecostes. A celebração foi introduzida em Roma, na mesma data, no século VI, sendo fixada no dia 13 de maio pelo papa Bonifácio IV cem anos depois, no mesmo dia da dedicação do Panteon de Roma a Nossa Senhora e a todos os mártires. O monumento pagão assumiu o nome cristão de Santa Maria dos Mártires. No ano de 835 a celebração foi transferida pelo papa Gregório IV para 1º de novembro.

Quando o Papa João Paulo II esteve no Brasil e canonizou Madre Paulina, ele afirmou que “o Brasil precisa de santos, muitos santos”. A santidade é a expressão máxima da fé. Quando nós os exaltamos, na verdade estamos glorificando a Deus, porque é por Sua graça que chegaram à perfeição.

São Paulo começa quase todas as suas cartas lembrando os cristãos do seu tempo de que são “chamados à santidade”. Cada um de nós foi criado por Deus para viver no seu amor, nesta vida e na outra. Por isso, todos são chamados à santidade, a sermos imagens de Jesus. O Concilio Vaticano II fez questão de deixar claro que ela não é privilégio de uns poucos eleitos de Deus, mas a vocação ordinária de todo cristão. Todos os cristãos são obrigados a buscar a santidade em seu estado de vida.

O Santo é aquele que vive segundo a vontade de Deus, obedecendo as suas Leis, e vivendo segundo a Igreja nos ensina. Ser santo é rejeitar a todo instante o pecado e tudo o que contraria a Deus.

Os santos não pertencem a uma classe especial de pessoas. São de todas as condições de vida, raças, cores, culturas e países. Só uma coisa é comum a todos: eles foram heroicamente bons. Souberam viver todas as virtudes, galgando pouco a pouco os graus da perfeição, com a graça de Deus.

Como dizia Santo Agostinho: “Se tantos conseguiram, eu também conseguirei”. A força da Igreja está em seus Santos, que reergueram a Igreja nos momentos mais difíceis de sua história. Ainda mais do que antes, a Igreja e de modo especial o Brasil precisam de muitos santos.

. Por: Prof. Felipe Aquino, teólogo e apresentador dos programas Escola da Fé e Trocando idéias, na TV Canção Nova (www.cancaonova.com)

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