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30/10/2007 - 10:19

Indústria plástica paranaense pode perder competitividade, diz o SIMPEP

A preocupação é que 600 indústrias e 18 mil empregos desapareçam.

Segundo projeções da ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química até 2015 o consumo de resinas termoplásticas devem superar 10 milhões de toneladas, volume 133% maior que as 4,3 milhões de toneladas produzidas em 2005, já o Paraná despencou, estando oscilando entre o 5º e o 6º lugar no ranking brasileiro, com o fechamento de indústrias ou transferência de suas plantas para “paraísos industriais”, ou seja, Estados da União que através da Guerra Fiscal, dão diversas vantagens para que as indústrias paranaenses sejam transferidas para lá. São isenções ou reduções de ICMS, energia com carência de 10 anos, terrenos totalmente terraplanados e com toda infra-estrutura, deixando as empresas paranaenses sem nenhum fôlego para competir com as de outros estados.

Dirceu Galléas, presidente do SIMPEP – Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná conclama ao Governo do Estado do Paraná para que reveja as políticas com relação às indústrias plásticas paranaenses para não vermos as indústrias como a Arauplast, de Curitiba, a Plasvel, de Cascavel fecharem suas portas com demissão em massa de seus funcionários e, também deixando de recolher impostos para o Paraná. “É urgente uma intervenção na guerra fiscal, ou uma redução drástica no ICMS para evitar uma quebradeira geral no setor” diz Galléas.

O presidente do SIMPEP denuncia que empresas estão transferindo suas bases para esses “paraísos industriais” e abrem filiais em outros estados, com IPI e ICMS praticamente isentos ou com créditos de ICMS.

“Peço que o governador Roberto Requião, que sempre teve uma deferência muito grande pelo nosso segmento que interceda de forma drástica, pois as famosas ADIN já não surtem os efeitos desejados a curto e médio prazo. É necessário que algo seja feito com urgência ou não vamos acompanhar os números nacionais, ficando as indústrias do Estado do Paraná impedidas de concorrer em igualdade de condições com outros estados, sem falar no fantasma da concorrência chinesa”, conclui Galléas.

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