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27/02/2013 - 07:34

O que te faz realmente feliz ?

Sempre que converso com algumas pessoas, escuto que determinada parte de suas vidas não vai bem. Algumas delas reclamam de seus problemas pessoais. Outras, profissionais. Existem ainda as que se queixam dos dois problemas juntos – e ainda sentem “orgulho” disso.

Quando me deparo com pessoas assim, fico me questionando qual a razão de tanta gente estar insatisfeita e engessada, já que vivemos em uma realidade de mudanças, informações, “ajudas coletivas”... Mas já descobri o porquê!

Nos dias de hoje, somos cercados de opções. Temos vários caminhos a serem seguidos, liberdade de escolha, direito de ir e vir. Esse excesso de “informações” faz com que sejamos completos desconhecidos para nós mesmos, sendo assim, não conseguimos saber o que nos agrada de verdade, o que nos faz feliz de fato. Nossas escolhas estão confusas, prematuras, o que nos deixa vulneráveis em nosso ponto de equilíbrio.

Estamos acostumados a viver insatisfeitos. Não gostamos de muitas coisas, queremos cada dia mais e mais, dificilmente coisas triviais nos agradam. Estamos nos tornando insaciáveis, perdendo nossa essência, esquecendo que, para sermos felizes, não importa a quantidade de bens que adquirimos ou salários que ganhamos, e sim, nosso bem estar físico e emocional.

Estamos acostumados a ligar o piloto automático no dia a dia. Não gostamos de nossos trabalhos, tomamos determinadas atitudes para agradar ao próximo, mas nunca temos tempo para agradar a nós mesmos. No entanto, precisamos nos conscientizar de que essa sequência de atitudes acaba nos tornando pessoas cada vez mais isoladas, insatisfeitas e frustradas.

Mas o que fazer? Por onde começar?

Sempre digo que mudar não é fácil. Uma mudança de comportamento não deve ser adotada de forma brusca, e sim, uma questão de hábito, um exercício diário. Devemos começar com o mais difícil: uma análise de nós mesmos. Digo difícil pois temos muito medo do que podemos “encontrar” quando fazemos uma autoanálise. No entanto, para encontrarmos aquilo que realmente nos faz feliz, a única opção é mergulhar dentro de nós.

Ao descobrirmos o que nos faz feliz de verdade, vem a segunda parte mais difícil: descobrir aquilo que não nos faz feliz. A partir dessa segunda “descoberta”, daremos mais um passo para saber o que tirar de nossas vidas, quais hábitos abandonar, nos livrarmos de uma carga desnecessária e dar o primeiro passo para uma nova vida, para reescrever a nossa história.

A princípio essas descobertas serão devastadoras, nos darão uma injeção de ânimo como nunca antes sentimos. Porém, é preciso lembrar que toda escolha traz consigo uma consequência, e que teremos que enfrentar as perdas, desgostos ou reclamações que essas novas atitudes nos trarão – sejam elas pessoais ou profissionais.

Sair de nossa zona de conforto, mexer literalmente em nossas estruturas, não são tarefas fáceis. Precisamos ser mais conscientes, assertivos, estarmos cientes de que sempre surgirão adversidades, novos problemas, mas na medida em que nos tornamos mais confiantes e seguros, conseguiremos superá-los e encontrar a tão sonhada felicidade.

Não fuja desta autoavaliação. Olhe-se além do espelho e descubra por que você se sente tão desgostoso ou incomodado em alguns pontos de sua vida. Garanto que esta viagem será surpreendente e gratificante!

. Por: Renata Rissato ([email protected]), Consultora Comportamental, Palestrante, Terapeuta Holística e Diretora da Ilumini Consultoria e Treinamento Empresarial. Especialista em equilíbrio de energias, neurolinguística e ressignificação de paradigmas, desenvolve treinamentos e palestras nas áreas de bem estar e equilíbrio, tendo a inovação pessoal - na transformação de atitudes e comp

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