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28/02/2013 - 09:28

Tempo para pensar

Para e pense. Não fazemos isso tanto quanto deveríamos. Pense em todo o tempo que gastamos atrás de coisas, reagindo a situações, nos permitindo ser levados por prioridades e de acordo com a agenda dos outros. Com que frequência dizemos estar ocupados demais para refletir sobre determinados assuntos? Para onde nos levam essas atividades incessantes? Geralmente, a lugar nenhum.

Então vamos pensar sobre o próprio processo de reflexão, sobre como o cérebro funciona e qual seria a melhor forma de fazê-lo operar de maneira mais eficiente.

Nosso cérebro recebe estímulos o tempo todo e os processa, refinando conexões já existentes, criando novas e esquecendo outras. Ou seja, enquanto retemos novas informações, perdemos conhecimento também. O desafio, então, é induzir o cérebro a armazenar dados úteis e se livrar dos menos relevantes.

Devemos considerar três funções cerebrais: cognitiva (acúmulo de conhecimento), reflexiva (habilidade de analisar o conhecimento) e afetiva (como reagimos emocionalmente). De forma geral, no mundo do trabalho nos preocupamos com o potencial cognitivo de nossos funcionários mais jovens, o poder reflexivo dos mais experientes e o estado emocional de todos eles.

Precisamos respeitar as pessoas e valorizar a forma como o cérebro delas melhor funciona. Somos diferentes. Um mesmo approach não vale para todo mundo. Porém, há algumas tendências que podemos levar em conta.

As pessoas mais velhas costumam trabalham melhor de manhã, por exemplo, enquanto as mais jovens são mais eficientes à tarde e à noite. Logo, é mais produtivo fazer reuniões de diretoria logo cedo e deixar os treinamentos para depois.

É igualmente importante considerar o estilo de vida, pois há muitas evidências de que as funções cerebrais se beneficiam de hábitos saudáveis. Isso significa que devemos observar o comportamento das pessoas no trabalho e como ele contribui para um estilo de vida saudável.

Ainda muito comum, o tradicional modelo engravatado do século 20, segundo o qual o profissional se desloca até o escritório para ocupar a mesma mesa todos os dias por oito horas(com uma pequena pausa para o almoço) oferece pouco estímulo mental, social e físico, encorajando o sedentarismo. Mas se antes pensar era um privilégio dos chefes, a atual valorização da inovação nos obriga a estimular todos os profissionais a ter novas ideias.

É por isso que um local de trabalho moderno tem espaços abertos para a interação social, áreas de lazer para estímulo físico e mental e uma agenda de trabalho mais diversificada, para reuniões periódicas e mudanças de ambiente.

Com o trabalho flexível, cada vez mais pessoas conseguem conciliar vida profissional e pessoal da melhor forma, adotar um estilo de vida mais saudável e trabalhar quando e onde puderem ser maior produtivos.

Se a produtividade depende das funções do cérebro, os empregadores precisam conhecer seus funcionários e criar as condições para que eles se desenvolvam da forma mais eficaz. Insistimos em dizer que as pessoas são nossos maiores bens, mas nós cuidamos delas corretamente? Devemos refletir sobre isso e, assim, lhes dar a oportunidade de pensar por elas e pela empresa.

.Por: Mark Dixon, CEO da Regus.

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