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02/03/2013 - 08:22

Neuromarketing: como tirar proveito desta ferramenta em uma seleção?

Não sou nenhum especialista em Neuromarketing, mas lendo alguns materiais sobre esse tema, resolvi analisar mais aprofundadamente e ver se era possível adaptar e usar os seus preceitos no momento de participar de uma seleção de emprego. Você me ajuda neste desafio?

A princípio vamos ao conceito. Neuromarketing é mais um campo de estudo do marketing que pesquisa a essência do comportamento do consumidor. Segundo dizem os especialistas da área, tem como foco o entendimento dos processos de consumo, estudando os desejos, percepções, impulsos e também as motivações das pessoas. Tudo de forma científica.

E é tão científico que existem equipamentos capazes de medir a atividade eletroquímica do cérebro dos consumidores. Com esse trabalho é possível obter “conhecimento e ideias sobre como os consumidores percebem as marcas, produtos, embalagens, marketing e propaganda, no nível subconsciente e em tempo real”, conforme afirma A. K. Pradeep da empresa norte-americana NeuroFocus, que desenvolveu um equipamento para esse serviço.

E, então? Vamos tentar usar alguns conhecimentos do Neuromarketing ao nosso favor? Sabemos que há uma demanda muito grande de vagas nos mais diversos setores, mas há também, uma demanda muito maior de bons profissionais disponíveis no mercado.

Sem esquecermos que somos pessoas, no mercado profissional, precisamos entender que somos vistos como produtos. E como tal, precisamos despertar o interesse das pessoas que estão fazendo o papel de selecionadores e que serão os responsáveis por “consumirem” os nossos trabalhos.

Sei que é muito forte afirmar que as pessoas, profissionalmente falando, são produtos. Mas creiam: essa é a realidade! Aceitar e administrar essa situação sem nunca, jamais perder a própria essência é uma escolha. Mas enquanto um pensa em decidir se aceita ou não, o outro age e sai na frente. E tem mais chances de sucesso profissional.

Voltando à questão do despertar o interesse, precisamos entender como fazer isso e é aí que entram em cena os conhecimentos obtidos com o Neuromarketing. Alguns dos seus preceitos afirmam que:

Na prática precisamos saber que, para escolhermos, não gostamos de situações complexas, que prestamos mais atenção às primeiras alternativas, que um visual agradável nos chama a atenção, que gostamos de coisas tangíveis e de limites (“a promoção é por tempo limitado”), e que a escassez desperta interesse.

Saber também que o nosso medo da perda é mais forte do que o potencial de ganho e que a maneira de comunicar pode afastar ou atrair. Por exemplo, você faria uma contratação com 90% de chance de sucesso ou uma com 10% de chances de fracassos? Outro ponto importante: de uma vez que somos seres emocionais, as nossas emoções se sobrepõe ao pensamento. Assim, quando há uma emoção associada a um fato importante, a lembrança é muito mais forte.

Gostamos de conforto e de satisfação.

Diante destes tópicos o seu desafio e transformar tudo isso a seu favor. Por exemplo, conforme foi visto anteriormente, prestamos mais atenção às primeiras alternativas. Então, envie seu currículo o mais breve possível, na entrevista, seja um dos primeiros a chegar, seja o primeiro a se apresentar. Evite ser o último, pois as pessoas reduzem o interesse em ouvir, principalmente se houver muitas pessoas na sua frente.

Informei apenas estratégias para um dos pontos abordados. Como pode ser visto existem muitos outros: os que estão apresentados aqui e outros que estão disponíveis em publicações especializadas e que recomendo que seja feita uma pesquisa. O seu desafio é construir estratégias para oferecer ao selecionador pontos que possam despertar o interesse dele.

É claro que todas as pessoas não são iguais. Portanto, os resultados podem variar de pessoa para pessoa. Mas as chances de sucesso são grandes. Aproveite essa situação de que não somos iguais e dê ênfase aos seus diferenciais.

Lembre-se que tudo o que foi dito aqui é importante, mas, o mais importante é agir. De nada adianta você saber, ter conhecimento e consciência dos fatos e não transformar esse conhecimento em ação. Portanto mãos à obra. Que assim seja!

.Por: Odilon Medeiros – Consultor em gestão de pessoas, palestrante, professor universitário, mestre em Administração, especialista em Psicologia Organizacional, pós-graduado em Gestão de Equipes, MBA em vendas Contato: [email protected] | www.odilonmedeiros.com.br

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