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05/03/2013 - 09:20

Mecanização é processo sem volta


O que há anos se observa em obras de países desenvolvidos, agora começa a virar cultura na construção civil brasileira. A necessidade de agilizar os processos trazida pelo aquecimento do mercado, sobretudo imobiliário, tem refletido diretamente na mecanização das construções. Etapas de uma obra, como a de revestimento, aos poucos têm se tornado mais rápidas e racionais. “A aplicação de argamassas, por exemplo, ainda é feita da mesma forma há mais de cinquenta anos. Mas já temos observado a mecanização na projeção de argamassas no exterior e em algumas capitais do País, já que é uma grande perda de tempo pedreiros subindo e descendo de um prédio carregando material para revestir as paredes”, explica Angelo Just, Gerente de Habitação da Tecomat, empresa pernambucana especializada em consultoria tecnológica no setor de construção civil.

Com a mecanização, as argamassas passam a ser transportada para os andares superiores através de bombas, são misturadas com máquinas argamassadeiras e aplicadas na parede com o uso de projetoras. “Isso permite a execução de obras em prazos mais curtos e com menor quantidade de operários, o que é fundamental nesse momento da construção civil, em que há escassez de pessoal e necessidade de construções com prazos cada vez mais curtos”, afirma Just. Algumas construtoras do mercado de Recife já vêm testando essa novidade no Recife, como a Queiroz Galvão, a Gabriel Bacelar, além de obras importantes, com prazos enxutos, como a Arena Pernambuco e o Rio Mar Shopping. Nesses casos a técnica foi utilizada em algumas áreas específicas, com o propósito de adequar agilidade com menor quantidade de mão de obra.

Para o gerente de Habitação da Tecomat, Angelo Just, no entanto, a mecanização ainda passará por um período de acomodação do mercado de construtoras locais, que terão que investir na compra ou aluguel de equipamentos. “A mudança também terá que acontecer na mentalidade dos operários e, especialmente, na forma de as construtoras contratarem a execução dos serviços, já que elas poderão também terceirizá-los”, explica o engenheiro. [www.tecomat.com.br].

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