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05/03/2013 - 09:25

Impulso para o comércio intra africano e dos BRICS

As empresas sul-africanas, incluindo empresas estrangeiras baseadas na África do Sul, têm muito a ganhar com a flexibilização da regulamentação financeira e exigências fiscais transfronteiriças, segundo anúncio feito pelo Ministro das Finanças, Pravin Gordhan, na Cidade do Cabo na última quarta-feira.

Ao fazer o seu pronunciamento no Parlamento sobre o Orçamento Nacional de 2013, Gordhan disse que as reformas que contemplam os investimentos externos do país – e que fazem parte do conjunto de reformas que focam na "Porta de Entrada para a África" – também contemplariam as empresas que buscam investir em países fora da África, incluindo os países BRICS (Brasil, Rússia, Índia e China).

Impulso para o comércio transfronteiriço -As reformas incluem uma maior flexibilização da regulamentação financeira transfronteiriça e relaxamento das exigências fiscais impostas às empresas na África do Sul, além de tornar mais fácil para os bancos e outras instituições financeiras da África do Sul investir e operar em outros países.

A Brand South Africa se mostrou satisfeita com estes movimentos por estarem alinhados ao PDN, o Plano de Desenvolvimento Nacional, que reconhece a migração do poder econômico global do oeste para o leste, ao mesmo tempo em que destaca a ascensão da África no mundo.

"Este é um passo importante que apoiará não só o comércio, mas também a integração regional", disse o CEO da Brand South Africa, Miller Matola, em um comunicado após o discurso sobre o Orçamento na quarta-feira.

Gordhan afirmou que a África é atualmente responsável por 18% das exportações da África do Sul, incluindo quase um quarto das suas exportações de manufaturados. Além disso, o banco SA Reserve Bank aprovou mais de 1.000 investimentos grandes em 36 países africanos nos últimos cinco anos.

Projetos de desenvolvimento na África Austral -A África do Sul também está ajudando a financiar vários projectos de desenvolvimento na região da África Austral. O Banco de Desenvolvimento da África Austral (DBSA, na sigla em inglês) vem acelerando a realização de investimentos em países vizinhos, principalmente nos setores de geração e transmissão de energia elétrica e transporte rodoviário.

Somado a isso, a Corporação de Desenvolvimento Industrial (IDC, na sigla em inglês) da África do Sul financiou 41 projetos em 17 países no ano passado. Juntos, os investimentos somaram mais de US$680 milhões. A maioria desses projetos contemplou os setores de infraestrutura industrial, transformação de produtos agrícolas e turismo.

Na época, a empresa estatal Eskom passou a considerar investimentos em vários projetos regionais de geração e transmissão fora da África do Sul.

Gordhan disse que há também uma proposta de concentrar em um único fundo as reservas cambiais dos cinco países que integram os BRICS. A ideia seria usar esse fundo como apoio financeiro à balança de pagamentos ou em períodos de crise cambial. O Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul possuem, coletivamente, reservas de US$ 4,5 trilhões.

Gordhan mencionou que já estão trabalhando para criar um fundo para risco do seguro de comércio e desenvolvimento, objetivando a criação de uma rede alternativa e sustentável de seguros e resseguros para os países membros do BRICS.

Perfil - Brand South Africa, anteriormente conhecida como o Conselho Internacional de Marketing da África do Sul, foi criada em agosto de 2002 para ajudar a criar uma imagem de marca positiva e atraente para a África do Sul. O nome mudou oficialmente para melhor alinhar seu mandato de construir a reputação da marca da nação da África do Sul, a fim de melhorar sua competitividade global.

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