Brasil Foods: receita líquida e lucro bruto avançam no 4T12, aponta BB Investimentos

Mesmo com o cenário internacional adverso, com redução de volume de ativos e com a descontinuidade de algumas categorias das marcas Perdigão e Batavo, a receita do mercado interno no quarto trimestre de 2012 avançou 9,1% em relação ao mesmo período de 2011, já a receita do mercado externo no mesmo período avançou 23,4% em relação ao quarto trimestre de 2011. “Contudo os custos das vendas também cresceram no trimestre (+15,8% A/A) impactado pelo aumento do custo das principais matérias primas (milho e soja), reajustes salariais e aumento de itens indexados ao câmbio (embalagens, fretes e vitaminas), e acabaram pressionando o resultado bruto, fazendo com que a margem bruta registrasse uma redução de 1,7 p.p”, é a análise de Henrique Koch, do BB Investimentos.

Lácteos e Food Services-A receita do segmento Lácteo, após o desenvolvimento do projeto de integração á estrutura operacional da BRF, totalizou R$ 2,7 milhões, alta de 6,9% em relação a 2011. Com esse resultado a companhia encerrou ano com 10,5% de market share sendo a terceira maior fabricante de lácteos do Brasil. Com o investimento e lançamento de novos produtos, bem como a estratégia de aumento de penetração no mercado, a receita do segmento de food services também avançou 6,9% quando comparado com o ano de 2011.

No ano, o Ebitda alcançou R$ 2,3 bilhões, queda de 18,7% em relação a 2011, com margem de 8,2% (-3,3 p.p.). No trimestre, o Ebitda encerrou com R$ 850,5 milhões, alta de 16,4% em relação ao quarto trimestre de 2011, com margem de 10,4% ante 10,3% do quarto trimestre de 2011.

Resultado líquido-Com a melhora gradual no desempenho operacional frente ao prejuízo devido à incorporação da Sadia no 4T11, o lucro líquido atingiu R$ 562,8 milhões, alta de 365,1% em comparação ao mesmo período de 2011, com margem líquida de 6,9% ante 1,7% do acumulado de quarto trimestre de 2011.

Investimentos - Ao longo do ano de 2012, os investimentos totalizaram R$ 2,5 bilhões, alta de 25% em relação ao ano de 2011. Os recursos foram alocados na adequação de fábricas, novos centros de distribuição e redesenho da malha logística. Demonstrando capacidade de inovação, em 2012, foram lançados 454 produtos, reforçando a capilaridade no vários canais de varejo.