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07/03/2013 - 09:21

Marketing de incentivo e de relacionamento: as tendências para 2013, por Eduardo Gonçalves

O marketing de incentivo é uma prática que vem crescendo, ao longo dos anos no Brasil, impulsionada principalmente pelos investimentos nos setores automotivo, farmacêutico, telecomunicação, fabricantes de celulares, alimentos e bebidas, indústria química, seguradoras, construtoras e incorporadoras, dos quais fortaleceram sua atuação nos canais de vendas, relacionamento e fidelização. Nos EUA, essa indústria está consolidada, já no Brasil o último dado divulgado pela FIA (Fundação Instituto de Administração) e pela Ampro (Associação de Marketing Promocional) demostra que a indústria faturou cerca de 7 bilhões de reais, em 2008, o que representava aproximadamente 2,7% do PIB brasileiro. Com um crescimento anual de cerca de 15%, o marketing de incentivo é uma das apostas para 2013, principalmente voltado às ações de relacionamento e fidelização.

Neste ano, grande parte dos investimentos que antes estavam na publicidade e propaganda serão agora direcionados com mais força em programas de relacionamento e fidelização, muito em função do amadurecimento do mercado de marketing de incentivo. Essa é uma tendência que vem se confirmando ao longo dos últimos 5 anos e deve crescer cada vez mais, principalmente em função das mudanças comportamentais, em relação ao consumo da classe C e B.

Para este ano, o que está em alta são as plataformas online de premiação, voltadas a campanhas de incentivo, fidelização e relacionamento. A personalização de sites e catálogos de premiações online serão a grande tendência, impulsionado também pela alta procura por premiações não tangíveis, como um voo de asa delta, um dia de spa e gourmet, por exemplo.

Em relação às novidades que irão sustentar as premiações no mercado corporativo, a personalização e a customização de brindes serão as grandes jogadas para conquistar colaboradores, fortalecer a comunicação das campanhas e impulsionar a superação das metas das companhias. Viagens e cruzeiros também devem continuar em alta, uma vez que elas estão no topo de interesse dos brasileiros. Mas são os jovens os principais motivadores das mudanças, o que estimula empresas a criarem melhores ambientes de trabalho e índices de rendimento.

Se avaliasse as novas mudanças nas gestões, com uma visão mais comportamental, diria que os maiores investimentos serão aplicados, de um modo geral, em benefício das pessoas. Em relação ao público interno, as ações de endomarketing vão se tornar perenes, já as ações voltadas aos clientes e aos novos prospects, a aposta está no aftermarketing e na retenção. Afinal, quem conquistou boa margem de clientes em 2012, não vai querer perdê-los em 2013. Mas quem vai ganhar realmente e observará o impacto da indústria de incentivos será o consumidor final, que vivenciará melhores experiências com as marcas. Sob este último aspecto, os esforços de 2013 estão fundamentados em melhor assistir e atender nossos clientes, já que temos um consumidor ávido, frenético e criterioso. Se o marketing de incentivo, em um primeiro olhar, pareceria uma indústria nova, basta avaliar os call centers e perceber que grande parte das mudanças vem das práticas e estratégias implementadas através do incentivo.

.Por: Eduardo Gonçalves, diretor de Novos Negócios da SimGroup, agência especializada em marketing de incentivo, promoção, eventos e ferramentas de reconhecimento.

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