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08/03/2013 - 06:43

Não basta ser mulher, tem que se cuidar

No Dia Internacional da Mulher, Sociedade Brasileira de Mastologia alerta para a importância das mulheres cuidarem da saúde das mamas

Apesar de ser a forma mais precisa para se detectar o câncer de mama precocemente, a mamografia ainda é privilégio de poucas mulheres. Uma das principais barreiras é a informação. Segundo pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 65% das mulheres com menos de um ano de estudo têm acesso ao exame, enquanto essa proporção sobe para 94% entre aquelas com 15 anos de estudo ou mais. Com o objetivo de ampliar o conhecimento da população sobre a mamografia, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) aproveita o Dia Internacional da Mulher (8 de março) para alertar o público feminino para os benefícios do exame, entre eles o diagnóstico precoce, que pode elevar as chances de cura da doença para 95% dos casos. Por isso, a entidade realizará uma ação informativa amanhã (08/03), com o apoio do Metrô Rio, nas estações Central, Carioca e Siqueira Campos.

Agentes de saúde esclarecerão as principais dúvidas sobre as doenças referentes à mama, em especial o câncer de mama. Além disso, serão distribuídos dentro dos vagões materiais informativos sobre a doença, como identificá-la, a importância da mamografia e da consulta ao mastologista, que é o médico especializado no assunto. Por meio da realização anual desse exame a partir dos 40 anos, o diagnóstico precoce proporciona tratamentos menos agressivos. O resultado é o aumento da qualidade de vida da paciente, a redução da indicação de quimioterapia, e a preservação da estética das mamas em decorrência da menor necessidade de cirurgias radicais.

Mais de 40% dos casos de câncer de mama são detectados quando o tumor já está avançado, com 2 cm a 5 cm e, nesse estágio, as chances de cura são menores, enquanto o tratamento é muito mais agressivo. Porém, o tumor demora para chegar a esse tamanho – leva em média de 8 a 10 anos para atingir 1 cm. Isso significa que há tempo suficiente para curá-lo, se descoberto cedo.

A condição social também pode constituir uma barreira para se fazer a mamografia. De acordo com o estudo da Fiocruz, apenas 62% das mulheres com renda de até R$ 104 realizam a mamografia. Já para as profissionais de maior renda, esse índice salta para 94%. Condições socioeconômicas são, muitas vezes, fatores impeditivos à realização do exame.

Eu amo meus peitos - Por meio da campanha “Eu amo meus peitos”, a SBM presta informações sobre o câncer de mama em ações educativas para a população, utilizando seus canais de comunicação e ações junto à comunidade. O objetivo é chamar a atenção da mulher para a importância de cuidar dos seus peitos, mostrando que ela não precisa ter vergonha disso. Com conceito simples e provocativo, a campanha foca a autoestima feminina.

Como os peitos são símbolo da beleza e da sensualidade, uma provocação será lançada para as brasileiras: para manter esses atributos tão caros a toda mulher, é preciso ter peito e fazer exames regularmente.

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