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09/03/2013 - 07:59

Capacitação vai ampliar coleta e abrangência de banco público de sangue do cordão umbilical

Objetivo é aumentar a diversidade genética já oferecida e beneficiar um número cada vez maior de pacientes.

Aumentar as chances de um paciente de leucemia ou linfoma encontrar células-tronco compatíveis para a realização de transplante de medula óssea é o principal desafio dos bancos públicos de sangue do cordão umbilical. Entre as pessoas que necessitam de um transplante, somente 25% encontram um doador compatível entre irmãos, índice que sobe para 60% a 70% entre não aparentados, provenientes de registros nacionais e internacionais e de material coletado e armazenado nesses bancos.

Por esta razão, o Hospital Sírio-Libanês (HSL) estabeleceu uma parceria com o Amparo Maternal, maternidade filantrópica da cidade de São Paulo, com atendimento exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde 2010, as duas instituições têm um acordo para o funcionamento do Banco Público de Sangue do Cordão Umbilical e Placentário mantido pelo HSL.

Com este perfil, o Amparo Maternal consegue representar de maneira mais abrangente a miscigenação genética brasileira, formada por caucasianos, índios, negros e outras etnias, o que facilita a identificação de doadores compatíveis.

A partir de março, será intensificada a capacidade de obstetras e todos os profissionais que fazem parte do incentivo e da coleta de sangue de cordão umbilical tanto do Amparo Maternal quanto de outras instituições, para ampliar o número de unidades de sangue de cordão umbilical coletadas e, consequentemente, aumentar a oferta genética já oferecida pelo Banco. “O objetivo é desenvolver e articular capacidades para uma atuação de excelência dos profissionais, além de aumentar a conscientização e a educação das gestantes quanto à importância da doação do sangue do cordão umbilical, procedimento que não oferece qualquer risco à saúde”, explica Dr. Alfredo Mendrone Junior, coordenador do Banco de Sangue do HSL. Em dois anos de projeto, já foram coletados 1.541 cordões.

Uma das principais vantagens dos bancos públicos de sangue é proporcionar uma redução significativa do tempo para a realização do transplante, a partir da localização das células compatíveis. “No caso dos transplantes realizados com células obtidas de doadores não aparentados, pode-se levar até seis meses entre a identificação de um doador e a coleta do material”, afirma Dr. Sérgio Fernando Rodrigues Zanetta, Superintendente Executivo do Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL). “Quando encontramos uma unidade de sangue compatível em um banco público, esse tempo cai para, no máximo, 20 a 30 dias, pois as amostras já estão previamente testadas, classificadas e congeladas”, conclui.

A estrutura - Resultado de um dos projetos filantrópicos da Sociedade Beneficente de Senhoras – Hospital Sírio-Libanês, em parceria com o Ministério da Saúde, o Banco Público de Sangue do Cordão Umbilical do HSL foi inaugurado em março de 2010.

O Amparo Maternal, maternidade filantrópica gerida pela Associação Congregação de Santa Catarina, firmou parceria com o HSL para que a coleta de cordões seja realizada dentro da instituição, que é a maior maternidade em número de partos na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

Além de fazer parte do BrasilCord, rede nacional de bancos públicos coordenada pelo INCA e subordinada ao Ministério da Saúde, o Banco Público de Sangue do Cordão Umbilical e Placentário do Hospital Sírio-Libanês investe em pesquisas científicas, utilizando cordões impróprios para transplantes, desenvolvidas pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP).

.[Banco de Sangue de Cordão Umbilical para uso alogênico – presente e perspectivas, dia 11 de março (segunda-feira), a partir das 20 horas, no Amparo Maternal (Rua Loefgreen, 1.901 – Vila Clementino. São Paulo)].

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