Índice de confiança cai, mas otimismo do consumidor ainda é alto

“Os dados de fevereiro mostram um consumidor menos otimista em decorrência do baixo crescimento do PIB e pela alta da inflação”, diz Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

O INC ACSP/Ipsos atingiu 152 pontos em fevereiro de 2013, contra 161 em janeiro de 2013 e 176 pontos em fevereiro de 2012.

Classes sociais-A classe C continua a mais otimista, com 154 pontos em fevereiro, contra 165 em janeiro/2013. Em seguida vêm as classes A/B, com 146 pontos em fevereiro contra 153 pontos no mês anterior (janeiro/2013). As classes D/E - as menos otimistas passaram de 145 em janeiro/2013 para 137 em fevereiro/2013.

Regiões -A região Sul passou a ser a mais otimista, com 183 pontos em fevereiro/2013, contra 177 pontos em janeiro/2013. Seguida pelas regiões Norte/Centro-Oeste, com 175 pontos em fevereiro/2013 contra 193 pontos no mês anterior (janeiro/2013). As regiões Sul e Norte se alternam na liderança do otimismo em função das boas perspectivas da safra agrícola.

Em seguida, a região Sudeste, com 151 pontos em fevereiro/2013, contra 160 no mês anterior (janeiro 2013).

E, finalmente, Nordeste - a região menos otimista – registrou queda de 18 pontos. De 148 pontos em janeiro/2013 caiu para 130 pontos em fevereiro/2013.

Em resumo, 50% dos entrevistados julgam sua situação financeira atual como boa em fevereiro/2013, contra 54% em janeiro/2013 e 52% em fevereiro/2012. Já os que acham que a situação futura vai melhorar totalizam 52% em fevereiro/2013, porém, no mês anterior (janeiro/2013), esse índice era de 53%. Em fevereiro de 2012 o número registrado foi 64%.

Destaca-se que 39% dos entrevistados se mantêm seguros no emprego, número que apresenta queda de 1 ponto em relação ao mês passado.

Já a propensão à compra de eletrodoméstico subiu 1 ponto de 46% para 47% em fevereiro/2013 e 52% em fevereiro de 2012.

Em síntese, os indicadores de fevereiro são praticamente iguais aos de janeiro, mas ficam bem abaixo aos números de 2012. O consumidor acreditava que 2012 seria um ano de aceleração do crescimento econômico, mas que não ocorreu. Hoje, o consumidor, está mais realista, apesar de continuar otimista. [www.acsp.com.br].