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13/03/2013 - 07:48

Evolução do brinquedo nacional passa pelas três décadas da ABRIN

Genius, Moranguinho, Falcon, War, Atari, Batata Quente, Super Banco Imobiliário...O mundo do brinquedo, sua evolução e novidades há 30 anos tem como palco a ABRIN – Feira Brasileira de Brinquedos, que comemora 30 edições. Ao longo destas três décadas, a indústria passou por diferentes fases – e a feira contribuiu para que o mercado se mantivesse aquecido e em plena atividade. Fato é que a indústria nacional aposta no evento para apresentar lançamentos e retomar mercado dos asiáticos.

A ABRIN - Feira Brasileira de Brinquedos deste ano, que comemora 30 edições, é o principal evento do setor na América Latina e o terceiro maior no mundo. Os negócios realizados na feira representam cerca de um terço do faturamento do setor.

“A feira é não somente a grande aposta da indústria nacional para recuperar parte do mercado ocupado pelos importados; ela também narra 30 anos de história do brinquedo no País”, testemunha Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos.

Na década de 1980, o Brasil estava com um modelo econômico esgotado e a classe média perdia o poder de compra. Para as classes mais baixas, o acesso aos brinquedos era ainda mais difícil. Graças à influência da televisão, as poucas fábricas nacionais em funcionamento investiam em personagens consagrados para atrair a atenção das crianças. Sem concorrência externa, os preços eram altos.

Houve maior penetração de tecnologia embarcada nos brinquedos, com destaque para os eletrônicos. Com o desenvolvimento da tecnologia foram introduzidos materiais sintéticos na fabricação das bolas e outros.

É uma década com muitos brinquedos de sucesso. Curiosamente, alguns que se tornaram “febre” entre as crianças não têm tecnologia embarcada: Cubo Mágico, Io-iô Coca-Cola e Pirocóptero.

Outros destaques foram:. Eletrônicos: Genius, Merlin, Ar-Tur, Pégasus, Colossus, Autorama, Ferrorama | .Bonecas: Bem-me-Quer, Amore, Bate-Palminha, Bebê Meu Xuxu, Moranguinho, Fofolete | .Bonecos: Snif-Snif, Playmobil | .Licenciados: bonecos Comandos em Ação, Falcon, He-Man, boneca Xuxa | .Jogos e brincadeiras: Boca-Rica, War, Super Trunfo, Cara a Cara, Pula Pirata, Aquaplay, Super Massa. | .Videogames: Gráficos rudimentares de 8 bits: Atari e Master System.

Anos 1990-A abertura comercial do mercado brasileiro fez com que a indústria nacional enfrentasse vários desafios. Com o câmbio favorável, as importações de brinquedos aumentaram em níveis muito altos.

Vindos principalmente de países asiáticos a partir de 1995, os importados provocaram a desestruturação do parque industrial brasileiro. A espionagem industrial e a falsificação se intensificaram, agravando ainda mais os problemas. O uso de polímeros na fabricação deixaram os brinquedos mais leves e baratos.

Poucos brinquedos se destacaram neste período. Entre eles, a “febre” da Molamania, dos Tazos e do Tamagochi – de todos, apenas este último apresentava componentes eletrônicos e tecnológicos.

Outros destaques:. Eletrônicos: Trony, Brick Game (Tetris) .Jogos: Batata-Quente | .Brincadeiras: Fluffy, Roller (mini skate). | .Bonecas: Dancin' Flor, Sapequinha, Baby Fruit | .Licenciados: Minicraques Copa de 94, Power Rangers, Cavaleiros do Zodíaco. Videogames: tem início a “guerra dos consoles”: Super NES (Nintendo), Megadrive (SEGA) e Playstation (Sony).

Década de 2000-A implantação de salvaguardas aumentou a alíquota de importação de 20% para 70%. Como consequência, ocorreram aumento da produção de brinquedos no Brasil e queda das importações. A partir das novas condições, a indústria passou a investir ainda mais na modernização tecnológica e na regulamentação técnica de seus produtos.

A partir do ano 2000, em função da melhoria do quadro geral e da evolução da indústria de brinquedos, governo e fabricantes estabeleceram uma série de objetivos e metas visando a contribuir para a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior.

O licenciamento tornou-se fator preponderante no desenvolvimento de produtos. Estima-se que 80% dos brinquedos estejam ligados a algum personagem ou marca.

Atualmente, a produção brasileira de brinquedos apresenta o seguinte perfil: brinquedos genéricos ou tradicionais que se caracterizam por uma concorrência que leva em conta apenas o preço, descartando o fator marca |.Brinquedos eletrônicos com estreita dependência da indústria eletrônica e microeletrônica, tendo como fator preponderante a tecnologia do produtoVideogame, que também desenvolve forte dependência da indústria microeletrônica, apresentando concentração da indústria em nível mundial, com padrão de oligopólio.

O destaque fica para os brinquedos tecnológicos: carros e helicópteros radiocontrolados (inclusive por dispositivos móveis como celulares e tablets), bonecas e pelúcias que interagem com as crianças ou que apresentam o conceito de “realidade aumentada” pela interação com computadores e Internet.

Os videogames são marcados pela alta tecnologia nos gráficos e nos sensores, e a interação com outros jogadores pela Internet. Os mais populares são Playstation 2 e 3 (Sony), Wii (Nintendo), X-Box 360 (Microsoft).

Com a proliferação de celulares inteligentes e tablets, surge o fenômeno dos aplicativos, jogos que podem ser baixados para estes dispositivos.

Destaques: .Jogos: Show do Milhão, Super Banco Imobiliário | .Eletrônicos: Coelho Jojô | .Bonecas: Real Baby, Dancing Mônica | .Licenciados: bonecos Sr. Incrível, Buzz Lightyear, bonecos gigantes Marvel

ABRIN 2013 – 30ª Feira Brasileira de Brinquedos, de 23 a 26 de abril, das 10h às 20h (dia 26, das 10h às 18h), no Expo Center Norte. Realização: ABRINQ – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos.Informações pelo telefone: (11) 2226-3100. Site: www.abrin.com.br.Twitter: @feiraabrin;Facebook: Feira-Abrin;Google +: Feira Abrin |*Evento restrito a profissionais do setor.

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