Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

16/03/2013 - 07:43

CPFL energia anuncia lucro líquido de R$ 278 milhões no 4T12


Destaques para o crescimento de 5,6% nas vendas na área de concessão, entrada em operação da usina solar de Tanquinho em nov/12 e da PCH Salto Góes em dezembro de 2012, distribuição de R$ 1.096 milhões em dividendos referentes a 2012, com dividend yield de 4,6% (LTM), investimentos de R$ 537 milhões no 4T12 e de R$ 2.468 milhões em 2012, Capex estimado de R$ 2.325 milhões em 2013, totalizando R$ 8.709 milhões entre 2013 e 2017, aquisição, em conjunto com a Equatorial Energia, dos ativos do Grupo Rede, sujeito a determinadas condições suspensivas. Atribuição da nota de crédito brAA+ pela Standard & Poor’s às emissões de debêntures de controladas e manutenção da nota de crédito AA+(bra) pela Fitch Ratings à CPFL Energia e subsidiárias, aumento de 30,1% no volume médio diário de negociação das ações da CPFL Energia na BM&FBovespa e na NYSE, passando de R$ 32,8 milhões, em 2011, para R$ 42,7 milhões, em 2012. Prêmio Guia Exame Sustentabilidade 2012 e Prêmio Época/A.T. Kearney “As Empresas mais Inovadoras do Brasil em 2012”.Manutenção das ações da CPFL Energia na carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, daBM&FBovespa), pelo 8º ano consecutivo, e ingresso no Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets.

O presidente da CFPL Energia Wilson Ferreira Jr. Comentou através de uma mensagem: “O ano de 2012 foi marcante para o setor elétrico brasileiro: o tratamento oferecido pelo Governo Federal às concessões de geração, transmissão e distribuição de energia gerou grande discussão por parte dos agentes do setor e a sociedade como um todo. A proposta de prorrogação antecipada dessas concessões foi um passo importante em direção ao objetivo de reduzir as tarifas de energia elétrica.

Reconhecida como uma das tarifas mais caras do mundo, a sociedade brasileira já esperava, há alguns anos, pela atuação do governo para a redução da tarifa de energia elétrica, contribuindo dessa forma para aumentar a competitividade da economia e proporcionar melhores condições de vida para a população.

No caso específico da CPFL Energia, tivemos uma ínfima parcela de nossas operações afetadas por estas medidas governamentais. Estou me referindo a sete pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) que totalizam 24 MW, menos de 1% da potência instalada total do Grupo. As demais concessões de geração são de longo prazo, sendo que a primeira delas vence somente a partir de 2032. Há também cinco pequenas distribuidoras, representando 4,5% da área de concessão do Grupo, com contratos vencendo em 2015. Nossa expectativa é que as condições para prorrogação destes contratos não tragam impactos relevantes, uma vez que, periodicamente a cada 4 ou 5 anos, estas concessões passam por rigoroso processo de revisão tarifária conduzido pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Mais recentemente, em março de 2013, em função das condições hidrológicas desfavoráveis, o Governo anunciou uma série de medidas para compensar o efeito do custo de geração mais elevado em virtude do acionamento de usinas termelétricas. Dentre as principais medidas, destaco: (i) o aumento do repasse, para o consumidor, da sobre contratação das distribuidoras, de 3% para 5%; (ii) a neutralização da exposição das distribuidoras ao mercado de curto prazo, decorrentes da alocação de quotas da MP 579; e (iii) a cobertura de custos decorrentes do despacho de usinas termelétricas acionadas em razão de segurança energética. Estas iniciativas em conjunto solucionarão a pressão de caixa que as distribuidoras vêm sofrendo desde setembro de 2012.

Mesmo neste cenário de mudanças, a consistência das estratégias de negócio do Grupo, apoiadas em seu compromisso com a disciplina e a gestão proativa dos indicadores de desempenho econômico-financeiros, proporcionaram as condições necessárias para que a CPFL alcançasse resultados expressivos, no quarto trimestre e em todo o ano. O consumo total de energia na área de concessão da CPFL Energia aumentou 5,6% no 4T12 em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando uma expansão de 3,8% em 2012. As vendas de energia para fora do Grupo foram 9,0% maiores no 4T12 que no 4T11, registrando um aumento de 8,3% em 2012. Os segmentos residencial e comercial têm sido os grandes destaques para este expressivo crescimento. No caso do segmento residencial, continuamos sendo favorecidos pelo aumento da massa real de renda associada a níveis de desemprego bastante baixos. Também observamos nos últimos anos que as regiões atendidas pela CPFL Energia são beneficiadas por fluxos migratórios acima da média, propiciando a ligação de novos clientes. Já no segmento comercial, as ótimas perspectivas para o consumo das famílias têm alavancado a abertura de novos estabelecimentos, melhorando o consumo deste segmento.

Tenho que dar destaque também para nossas operações na CPFL Renováveis, que após sua criação em agosto de 2011, tem gerado resultados excepcionais. Em 2012, adquirimos os parques eólicos Bons Ventos, Atlântica e os ativos de cogeração a biomassa da Usina Ester. Iniciamos a operação comercial das plantas de cogeração a biomassa Ipê e Pedra, no interior do estado de São Paulo, dos parques eólicos Santa Clara, no Rio Grande do Norte, da PCH Salto Góes, no estado de Santa Catarina e da primeira usina solar do estado de São Paulo, a Usina Tanquinho, um marco na evolução da geração de energia elétrica no Brasil. Com isso, a CPFL Renováveis atinge um portfólio de 1.154 MW de capacidade instalada em operação, o maior parque gerador a partir de energias alternativas renováveis na América Latina.

Continuamos também na liderança em comercialização de energia com a CPFL Brasil, representando 10% de participação de mercado. A CPFL Serviços, nosso braço para prestação de serviços de valor agregado, vem ganhando musculatura a cada dia, aumentando seu faturamento em quase 35% em 2012, reflexo da expansão no volume de transações e de serviços vendidos a clientes em todo o Brasil.

Nossos investimentos em 2012 totalizaram R$ 2,5 bilhões, um recorde na história da CPFL Energia. Esta cifra representa apenas uma pequena parcela do montante de investimentos necessários em infraestrutura no Brasil e nossa confiança de que estes recursos gerarão retornos excepcionais à Companhia e seus acionistas.

Em dezembro de 2012, anunciamos uma proposta vinculante para aquisição, em conjunto com a Equatorial Energia, dos ativos do Grupo Rede. Esta proposta está sujeita a condições precedentes, por isso temos trabalhado de forma incessante para que todas as condições sejam satisfeitas e posamos ter êxito na conclusão desta operação. Toda essa evolução em nossas operações pode ser observada em nossos números financeiros: excluindo a receita com construção da infraestrutura, nossa receita líquida apresentou um aumento de 16,9% em 2012, atingindo a expressiva marca de R$ 13,4 bilhões. Nossas iniciativas de redução de custos anunciadas em 2010 já tem surtido efeito: fomos capazes de reduzir nossos gastos com PMSO em mais de R$ 100 milhões. Dessa forma, nosso Ebitda recorrente superou a marca dos R$ 4,6 bilhões, uma expansão de 22,7% em relação a 2011. Por sua vez, o lucro líquido recorrente atingiu R$ 1,7 bilhão, uma expansão de 7,5% em relação a 2011. Sendo assim, nossos dividendos em 2012 vão atingir a marca de R$ 1,1 bilhão, representando um dividend yield de 4,6%.

O setor de energia elétrica no Brasil deverá ter grandes desafios nos próximos anos. Mesmo com uma hidrologia abaixo da média histórica no início de 2012, o risco de racionamento está completamente afastado neste momento. Novos leilões deverão ser propostos para expansão da capacidade de geração, principalmente de térmicas para garantir ainda mais segurança e confiabilidade ao nosso sistema. Observamos uma economia em franca expansão, o que demandará novos investimentos em nossa rede de distribuição. As redes inteligentes estão sendo implementadas a todo vapor, representando enormes possibilidades de redução de custos e melhoria na qualidade do serviço prestado. As energias renováveis estão cada vez mais na agenda do Governo e da sociedade, portanto, deverão representar grandes oportunidades de negócios. Deste modo, estou convicto de que a CPFL Energia está muito bem preparada e posicionada para atuar de forma competitiva e eficiente na captura das melhores oportunidades deste mercado, prestando um serviço da mais alta qualidade para as comunidades onde atua e gerando cada vez mais valor para seus acionistas”, encerrou. [www.cpfl.com.br/ri].

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira