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20/03/2013 - 07:51

LLX recebe licença para instalação de terminal GNL no Superporto do Açu


A LLX divulgou no dia 19 de março (terça-feira), que recebeu Licença Prévia e de Instalação para construção de um terminal de GNL (Gás Natural Liquefeito) no Superporto do Açu. A licença foi concedida pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA) no último dia 12.

O terminal de GNL estará localizado no terminal onshore (TX2) entre o lado norte do quebra-mar e a entrada do canal. Com capacidade para dez milhões de metros cúbicos por dia, o terminal de GNL contará com uma unidade regaseificadora e poderá atender a unidade Termoelétrica da MPX que será construída no Superporto do Açu, além de empresas que se instalarão no Complexo Industrial.

“A concessão da licença para construção de um terminal de Gás é mais um passo no desenvolvimento do maior parque termelétrico do país que estará localizado no Superporto do Açu. A construção deste parque confirma a garantia de suprimento de energia para todas as empresas que pretendem se instalar no Complexo Industrial. Além disso, o novo terminal de Gás poderá atrair diversos tipos de indústrias que utilizam este insumo como fonte de energia”, comentou Marcus Berto, diretor- presidente da LLX.

Perfil - O Superporto do Açu está localizado em São João da Barra, no norte do Estado do Rio de Janeiro. O empreendimento terá capacidade de movimentar até 350 milhões de toneladas de carga por ano, posicionando-se entre os maiores portos do mundo e configurando-se como maior empreendimento porto-indústria multimodal da América Latina. O Superporto conta com um terminal offshore (TX1) e um terminal onshore (TX2), que juntos poderão receber até 47 embarcações em seus 17 km de píer.

O TX1, estrutura offshore formada por ponte de acesso de 3 km, canal de acesso com 21 metros de profundidade, e posterior expansão para até 26 metros, quebra-mar e até nove berços de atracação. O terminal poderá movimentar até 100 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e até 1,2 milhão de barris de petróleo por dia (bpd), e poderá realizar transbordo, tancagem e blending, entre outros. A ponte e dois píeres para movimentação de minério de ferro, com profundidade de 21 metros, já estão concluídos.

O TX2 atenderá às demandas de carga e descarga das diversas indústrias do Complexo Industrial, com destaque para apoio offshore, indústrias flexíveis, ferro-gusa, escória e granito. O canal já conta com quase 5 km de extensão, 300 metros de largura e 12,5 metros de profundidade, chegando a 16 metros. Para a construção do quebra-mar serão utilizados 42 blocos de concreto construídos pelo Kugira, maior dique flutuante da Europa que está pela primeira vez no Brasil (seis já estão prontos e o restante já começou a ser produzido no Superporto do Açu).

O TX2 possuirá ainda uma área de 2 milhões de m² para a instalação de indústrias de apoio offshore e está qualificado para se tornar o mais importante polo de apoio para a indústria de petróleo e gás e apoio às operações offshore de E&P, sobretudo em função da localização próxima às bacias de Campos, Santos e Espírito Santo.

Na retroárea do Superporto do Açu, está em andamento a instalação de um Complexo Industrial com 90 km2 que irá receber indústrias offshore, unidade de armazenamento e tratamento de petróleo, usinas siderúrgicas, polo metalmecânico, o maior estaleiro das Américas - em implantação pela OSX, o maior complexo de geração termoelétrica do Brasil - com 5.400 MW da MPX, plantas de pelotização, cimenteiras, entre outros. A previsão é que o Complexo Industrial seja responsável pela atração de cerca de R$ 100 bilhões em investimentos para a região.

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