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21/03/2013 - 07:55

Novas Diretrizes para Tratamento do Hipotireoidismo

Congresso internacional reúne especialistas em Florianópolis para debater o tratamento das doenças da tireoide.

Médicos norte-americanos, europeus e latino-americanos estarão entre os dias 20 e 23 de março (quarta a sábado), em Florianópolis para participar de um dos maiores eventos mundiais de investigação científica básica e clínica de tireoide: o XV Congresso da Sociedade Latino-Americana de Tireoide (LATS). Durante o evento haverá a divulgação das Diretrizes da entidade sobre o tratamento do hipotireoidismo. O documento – o primeiro da LATS dedicado ao tema – tem como base diversos estudos realizados na América Latina, e servirá como referência para os profissionais de saúde no tratamento de pacientes com o distúrbio. As Diretrizes serão apresentadas no dia 21 de março (quinta-feira), pela médica argentina Dra. Gabriela Brenta, do Comitê Executivo da LATS.

Durante o Congresso será realizado um Simpósio-Satélite da Merck Serono – divisão para produtos biotecnológicos e medicamentos de prescrição da alemã Merck. Serão debatidos temas como “Hipotireoidismo e gravidez”, “Hipotireoidismo e outras comorbidades” e “Hipotireoidismo subclínico na criança”, entre outros. Dentre os participantes do simpósio está o endocrinologista Dr. Mario Vaisman, autor do estudo mais recente no Brasil sobre o tratamento do hipotireoidismo. Sua pesquisa revela que cerca de 50% dos portadores do distúrbio no País não recebem o tratamento adequado (desse total, 28% estão insuficientemente tratados e 18,6% recebem o tratamento em excesso).

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo (SBEM), o hipotiroidismo afeta 15% das mulheres acima de 45 anos e 3% dos homens na mesma faixa etária. A detecção de distúrbios da tireoide – tanto para hipo como para hipertireoidismo – são considerados simples, e realizados por meio do exame de TSH. No entanto, a ausência de tratamento e acompanhamento pode levar a graves consequências, como problemas cardíacos, câncer, entre outros.

XV Congresso Da Sociedade Latino Americana De Tireoide – LATS, de 20 a 23 de março de 2013 (quarta a sábado) Simpósio “Hot Topics: Dividindo Experiências em Hipotireoidismo Clínico e Subclínico”, dia 22 (sexta-feira), no Centrosul – Centro de Convenções – Florianópolis/ SC |Mais informações: www.lats2013.com.br

O hipotireoidismo é uma síndrome metabólica que resulta na deficiência na produção de hormônios pela glândula tireoidiana, localizada no pescoço. O distúrbio apresenta sintomas como depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, diminuição da memória, cansaço excessivo, dores musculares, sonolência excessiva, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento do colesterol no sangue.

A glândula tireoide é importante em todos os processos metabólicos do organismo. A incidência de distúrbios aumenta com a idade, sendo muito mais frequentes em mulheres. A glândula age no funcionamento de órgãos importantes, como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e no controle emocional.

Quando a tireoide não funciona corretamente, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente (hipotireoidismo) ou em excesso (hipertireoidismo). Nos dois casos, o volume da glândula pode aumentar, o que é conhecido como bócio. O bócio também pode ser causado pela carência de iodo no organismo, tendência genética, medicamentos e outras causas. Os pacientes costumam sentir dificuldade para engolir alimentos e respirar, tosse e rouquidão, entre outros sintomas. O aumento de volume é notado no pescoço.

A tireoidite crônica - um conjunto de doenças inflamatórias que afetam a glândula tireoide - atinge cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, sendo a causa mais frequente de hipotireoidismo.

Perfil-A Merck é a mais antiga indústria farmacêutica e química do mundo. A companhia une essa tradição com a busca constante por inovações nos segmentos em que atua. Com forte presença global, a Merck, fundada na Alemanha há mais de 340 anos, hoje está presente em 67 países e distribui seus produtos em mais de 150. A empresa possui visão de longo prazo e prioriza a pesquisa e o desenvolvimento de inovações nas indústrias farmacêutica e química.

Desde 1995, a empresa possui cerca de 30% do seu capital total cotado na Frankfurt Stock Exchange. Os demais 70% pertencem à família Merck, descendente do fundador. Atualmente, a empresa conta com cerca de 40 mil colaboradores distribuídos por 67 países. Em 2012, o lucro total cresceu 8,7% para €11,2 bilhões, e o faturamento aumentou 8,4% para €10,741 bilhões, refletindo crescimento orgânico de 4,5% em relação a 2011.

A Merck atua no Brasil desde 1923 - há 90 anos - e é uma das dez maiores indústrias farmacêuticas do País, de acordo com o IMS Health. Sua sede é no Rio de Janeiro, onde fica também a fábrica de medicamentos. A área Química está localizada na capital paulista e conta com uma planta em Barueri e um depósito em Cotia, na Grande São Paulo. No Brasil, a empresa tem cerca de 1.100 funcionários.

A Merck trabalha em duas frentes, farmacêutica e química, e busca o equilíbrio nesses negócios. A área farmacêutica é composta pelas divisões Merck Serono - de medicamentos de prescrição e Genéricos – e Produtos de Consumo (Consumer HealthCare). Já a Química compreende as divisões Merck Millipore, com portfólio completo de soluções para análises em laboratórios de pesquisa ou controle de qualidade em indústrias ou instituições de saúde; e Performance Materials, com pigmentos industriais, ativos e pigmentos cosméticos oferecidos para diversos segmentos, como o de cosméticos, automotivo e de tintas especiais.

A Merck conta com um Programa de Responsabilidade Social Corporativa que tem como princípio o compromisso com os funcionários, com a sociedade e com o meio ambiente. O objetivo é contribuir tanto com a melhoria da qualidade de vida de seus funcionários – através de uma série de iniciativas e programas específicos – como proporcionar a inclusão de pessoas com deficiência e crianças e jovens em risco social. Dessa forma, a Merck colabora a partir do apoio a projetos e ações que valorizam a cultura e a cidadania.

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