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31/10/2007 - 12:05

Nota Oficial da CEDAE

Tendo em vista as declarações veiculadas na imprensa de autoridades municipais no tocante às possíveis razões que resultaram no desabamento das encostas do Túnel Rebouças, e que levaram ao caos o trânsito da cidade do Rio de Janeiro, a CEDAE vem à público informar que:

1 – Sempre teve e ainda mantém o respeito técnico visando o bom relacionamento administrativo e institucional com os diversos órgãos técnicos da Prefeitura do Rio de Janeiro;

2 – Desde o momento do acidente mobilizou de forma pró-ativa suas equipes de manutenção para apoiar os serviços da Prefeitura e da Defesa Civil, mesmo não tendo sido contatada formalmente pela Prefeitura até a data de 27/10/2007 para dar tal apoio;

3 – Para todas intervenções que a CEDAE realizou neste último final de semana, até para afastar qualquer hipótese especulativa e dar a total transparência, técnicos da Prefeitura foram convidados para acompanhar estas operações de manutenção, inclusive, sugerindo o registro fotográfico pela Prefeitura;

4 – As intervenções que estão sendo feitas pela Secretaria Municipal de Obras, inclusive com a movimentação de máquinas, estão sendo realizadas sem que este órgão municipal tenha convidado a CEDAE para acompanhar, indicam ser os responsáveis por alguns pequenos vazamentos encontrados em função de depressão nas vias provocadas pelo trafego pesado destes veículos, conforme registros fotográficos existentes em nossa empresa e realizados previamente as nossas intervenções;

5 – Até então não foi apresentado pela Secretaria Municipal de Obras, ou discutido com a CEDAE, ou com nossas equipes técnicas, qualquer laudo técnico, não permitindo manter a discussão no âmbito técnico devido e esperado pela população;

6 – A CEDAE não possui qualquer adutora (tubulação de grande diâmetro) passando na região onde aconteceu o acidente; e em suas intervenções não encontrou nenhum de seus ramais prediais partidos;

7 – A CEDAE tem se surpreendido a cada dia com a apresentação pela Secretaria Municipal de Obras de supostos “tubos partidos” como responsáveis pelo deslizamento da encosta. Primeiramente, um tubo de meia polegada (12,5mm), depois um outro de duas polegadas (50,8mm) e mais recentemente um “furo” em um tubo 6 polegadas (152,4mm), traduzindo uma busca incessante por aquele órgão de divulgar “vazamentos” que justifiquem qualquer acidente desta monta;

8 – Um dos supostos tubos que vazaram e apresentados pela Secretaria Municipal de Obras como sendo instalados pela CEDAE, no último final de semana e como sendo o responsável pelo deslizamento foi na realidade instalado pela própria Prefeitura através do Programa “Favela Bairro” e que os pequenos furos encontrados no tubo de 6”, apresentados mais recentemente por aquele órgão a que tudo indica, por registros fotográficos efetuados anteriormente, aconteceram após o desmoronamento da encosta em função de tráfego de máquinas pesadas no local;

9 – Todas intervenções de manutenção que a CEDAE fez desde o início do desabamento, foram realizadas com a presença da Prefeitura e foram para corrigir vazamentos de pequena monta e muito distantes do local do desmoronamento;

10 – A CEDAE repudia de forma veemente qualquer ilação de que vazamentos em suas redes tenham contribuído como uma das causas para o desmoronamento da encosta, solicitando que os administradores públicos assumam suas responsabilidades e só emitam opiniões baseadas em critérios técnicos e não políticos;

11 – Desta forma, como não cabe a CEDAE preparar, neste momento, Relatórios que apontem as reais causas do desmoronamento, entretanto, dentro da experiência de seus técnicos que estiveram no local, sugere que na apuração das reais causas sejam também verificados pelos órgãos que tem esta competência, sejam também verificados de forma detalhada os seguintes pontos:

11.1 O projeto original de contenção e as evidências de que havia o monitoramento das encostas, qual era sua periodicidade, inclusive, com os últimos relatórios devidamente assinados por seus responsáveis técnicos que por ventura existiam;

11.2 - Verificar a eficácia do sistema de drenagem da região e a existência de obstruções nestes, assim como possíveis fugas de águas pluviais percolando para o subsolo de forma preferencial em direção à área de deslizamento;

11.3 Verificar a eficácia do sistema de esgotamento instalados pelo Programa Favela Bairro e se há qualquer derivação ou infiltração deste para área de encostas;

11.4 – Verificar se houve um processo de retirada de lixo das encostas e das redes de drenagem;

11.5 – Verificar se havia desmatamento das encostas;

11.6 – Verificar a existência de construções irregulares realizadas na parte superior do Túnel;

11.7 – Verificar a existência de afloramento de águas subterrâneas na região.

Visto o exposto, a CEDAE considera que qualquer ilação entre o lamentável acidente e as atividades da empresa, tem como única conseqüência o desvio da atenção para as reais razões que levaram ao acidente e está buscando no Foro adequado, que é a Justiça, a reparação dos danos à sua imagem e ressaltando que os resultados de ensaios que está realizando no local serão oportunamente divulgados por sua equipes técnicas e remetidos aos órgãos competentes como forma de contribuir para apuração devidas. | . Por: Direção da CEDAE

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