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06/04/2013 - 09:13

Um olhar sobre as perspectivas da economia brasileira

Com um passeio pelo noticiário, estudos e pesquisas efetuadas a cerca das perspectivas para o mundo empreendedor no Brasil, é possível constatar que, mesmo com “ventos” de curto prazo não muito animadores, em um olhar logo ali adiante o cenário é no mínimo muito interessante alvissareiro.

Só nesses últimos dias observando material de analistas globais sobre o potencial de algumas economias é animador ver que o Brasil está incluso em um grupo de países que são considerados como de excelente potencial para os negócios se, não, vejamos.

O HSBC Commercial Banking, grupo financeiro de ação internacional, por meio de seus órgãos de controle e acompanhamento do ambiente econômico mundial, publicou na Revista Exame (edição 1037 – 20/03/2013 – pg.27) matéria otimista que traduz observações e análises registradas por informações coletadas pelo Banco Mundial, bem como por conceituados analistas.

Essa síntese destaca que em quatro décadas o mercado consumidor dos países emergentes representará quase dois terços do consumo mundial, o dobro do que é hoje.

Esse novo mapa do comércio, previsto em um estudo do HSBC, informa que resultará o ingresso na classe média mundial de cerca de 2,6 bilhões de pessoas, ou 40% da população do planeta.

Um cenário em que economias emergentes como Brasil, entre outras como Turquia, Peru e Filipinas, quando somadas contribuirão para o consumo global de forma equivalente à das populosas China e Índia.

Destaca ainda a matéria que “em meio às consequências da nova correlação de forças estarão à intensificação das relações comerciais entre os próprios emergentes e a ampliação do setor de serviços desses países, tornando-os menos vulneráveis a oscilações no comércio global".

Com especial destaque na matéria aparece a observação de que o Brasil em uma década quadruplicou o seu Produto Interno Bruto per capita, ultrapassando hoje a 12.400 dólares por ano, o que vem fazendo com que os investidores tenham constante e crescente interesse na evolução do mercado brasileiro.

Ainda é destacado, na matéria, que o Brasil entre as atuais economias é o que maior consumo interno dispõe.

Com a ascensão da nova classe média brasileira é constante e crescente o “despertar” de interesse dos investidores em setores como: planos de saúde e a multiplicação de shoppings.

Como o Brasil é um país continental, estudiosos como Adriano Gomes, professos de finanças da Escola Superior de Propaganda e Marketing, de São Paulo faz uma esclarecedora classificação sobre as regiões do nosso país destacando que:

. O Brasil do Sul, o qual compreende o Sul, Sudeste e parte do Nordeste, cuja população tende a crescer menos, há um aumento de renda per capita;

.E o Brasil do Centro-Oeste, Norte e maior parte do Nordeste que, além do incremento de renda, continuará com alto crescimento populacional.

Nesse contexto, os estudos indicam que “setores ligados ao consumo de massa, como alimentos, bebidas, confecção e cosméticos, continuarão a crescer”.

“Mas os especialistas destacam que terão sucesso as empresas cujos custos e preços forem competitivos globalmente, significando isso que será a gestão das mesmas altamente exigidas!”

Por essas razões reforçamos a conveniência de que as nossas empresas não podem e não devem ter uma visão centrada no curto prazo e, sim, devem focar um horizonte de tempo maior. Com isso ,estar adequadamente preparadas para tanto desfrutarem desse ambiente animador como para as oportunidades de negócios que virão com esses fatos.

.Por: Econ. José Luiz Amaral Machado – siretor da gerencial Auditoria E Consultoria – Porto Alegre (RS). [www.gerencialconsultoria.com.br].

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