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01/11/2007 - 10:44

Inovações tecnológicas em cana-de-açúcar


CTC – Centro de Tecnologia Canavieira anuncia sua terceira geração de variedades de cana-de-açúcar.

Principal órgão de pesquisa e desenvolvimento do setor sucroalcooleiro libera para plantio seis novas cultivares, com características adaptadas a diferentes ambientes de produção, resistência a doenças, altos teores de sacarose e excelente potencial de produtividade agrícola.

Ribeirão Preto (SP) – A diretoria e o corpo técnico do CTC - Centro de Tecnologia Canavieira - anunciam oficialmente hoje, na cidade de Ribeirão Preto (SP), o lançamento e a liberação para plantio em escala comercial de seis novas cultivares de cana-de-açúcar. As variedades CTC 10, CTC 11, CTC 12, CTC 13, CTC 14 e CTC 15 compõem a terceira geração de variedades com a marca do CTC e demandaram mais de dez anos de pesquisas.

Unidades produtoras de açúcar e etanol de todo o Brasil e seus cerca de 500 representantes conhecerão daqui a pouco, em evento fechado, os detalhes e características da nova geração de variedades do CTC, órgão sediado em Piracicaba (SP). O encontro terá a presença do diretor-superintendente do CTC, Nilson Zaramella Boeta; do diretor de pesquisa e desenvolvimento, Tadeu Andrade; e do diretor de mercados e oportunidades, Osmar Figueiredo Filho.

No ano passado, o CTC liberou para plantio as variedades CTC 6 a CTC 9, e, no ano retrasado, CTC 1 a CTC 5. “Nossa terceira geração de cultivares resulta de um competente e exclusivo programa de melhoramento genético”, diz Nilson Zaramella Boeta, diretor-superintendente do CTC. “Estamos certos da grande contribuição que essas variedades darão ao fomento produtivo da cana-de-açúcar e à produção de açúcar, etanol e energia”, complementa Tadeu Andrade, diretor de pesquisa e desenvolvimento.

Para o diretor de mercados e oportunidades do CTC, Osmar Figueiredo Filho, a terceira geração de variedades do órgão traz outra importante contribuição aos produtores de cana-de-açúcar e à indústria: a adaptabilidade a diferentes ambientes de produção, à colheita mecanizada, em crescimento no País e a áreas de expansão da cultura. As novas cultivares também mostram ganhos em produtividade e elevados teores de sacarose, em comparação a outras disponíveis no mercado.

Figueiredo explica que nos últimos dez anos o CTC se empenhou em ampliar suas fronteiras de atuação e com isso atender a novas unidades produtoras de açúcar, etanol e energia localizadas além da região Centro-Sul, que até pouco tempo atrás concentrava as atenções do centro de pesquisas.

Hoje, o CTC mantém unidades regionais e diversos pólos de desenvolvimento instalados em pontos estratégicos da produção nacional de açúcar e álcool, nas regiões Nordeste, Centro-Sul, Sul e Centro-Oeste, para estudo de novas variedades de cana-de-açúcar destinadas a diferentes ambientes de produção. As quase 200 empresas associadas ao Centro – eram pouco mais de 70 em 2004 - respondem por 60% da cana moída no Brasil (leia texto anexo).

“Certamente, somos hoje a principal referência tecnológica para desenvolvimento varietal de plantas e outras tecnologias indispensáveis ao crescimento exigido do setor de açúcar e etanol de agora aos próximos anos”, enfatiza o diretor Nilson Z. Boeta. “Trata-se de um trabalho de ponta, decisivo para que o Brasil se mantenha na vanguarda da produção de açúcar e álcool e mantenha sua posição de líder mundial em tecnologia”, resume o executivo.

Entre os principais benefícios das novas cultivares, os técnicos do CTC destacam propriedades como adaptabilidade a colheita mecanizada, elevados teores de sacarose, resistência a doenças da cultura e alta probabilidade de adaptação a regiões nas quais o cultivo esteja em expansão. Leia mais a seguir.

As principais características das variedades CTC 10 a 15: CTC 10 – Sua principal característica é proporcionar elevada produtividade agrícola de colmos. Indicada para colheita do meio para o final da safra em todas as regiões do Centro-Sul, apresentou resistência às doenças ferrugem e mosaico e respondeu favoravelmente à aplicação de maturadores químicos. Mostrou ganhos de até 15% em produtividade, excelente brotação de soqueira, alto perfilhamento e índice zero quanto a florescimento e isoporização.

CTC 11 – Dotada de alto teor de sacarose, para colheita do meio para o final da safra em ambientes de médio a alto potencial produtivo, essa variedade é de rápido desenvolvimento vegetativo. Apresenta, em geral, porte ereto, excelente brotação de soqueira e baixos índices de isoporização e florescimento. Resistente a doenças como ferrugem e escaldadura, se destaca também pela excelente adaptabilidade à colheita mecanizada.

CTC 12 – Para colheita do meio para o final da safra, em ambiente de média produção, apresenta baixos índices de florescimento e isoporização, além de excelente brotação de soqueira e porte ereto. É resistente a doenças como escaldadura das folhas, síndrome do amarelecimento, ferrugem, carvão e mosaico. Respondeu favoravelmente à aplicação de maturadores químicos e proporciona alto teor de sacarose.

CTC 13 – De alta resistência a doenças como ferrugem, escaldadura e mosaico, é uma variedade precoce com alto teor de sacarose e excelente adaptabilidade à colheita mecanizada. Recomendada para ambientes de alto potencial produtivo, para colheita do início para o meio da safra, apresenta baixos índices de isoporização e florescimento, além de porte ereto.

CTC 14 – Tolerante à seca, apresenta alta produtividade e altos teores de sacarose e fibra, além de porte ereto e baixo índice de florescimento; o índice de isoporização é zero. É resistente a doenças como ferrugem, escaldadura e mosaico e respondeu favoravelmente à aplicação de maturadores químicos, em ambientes de médio a alto potencial produtivo, para colheita do meio para o final da safra.

CTC 15 – Recomendada para diversos ambientes de produção, para colheita do meio para o final da safra, é tolerante à seca e apresenta excelente brotação de soqueira com alto teor de sacarose. Resistente a doenças como ferrugem, carvão e escaldadura, respondeu favoravelmente à aplicação de maturadores químicos. De alta produtividade, demonstrou estabilidade até mesmo nos ambientes de baixo e intermediário potencial de produção.

CTC – O maior centro de tecnologia em cana-de-açúcar do Brasil, e um dos mais importantes do mundo.

Órgão de pesquisa e desenvolvimento para o fomento da cultura de cana e da produção de açúcar, álcool e energia atua junto a toda a cadeia produtiva do setor, com estudos de ponta liderados pelos melhores cientistas do País na área

É uma associação civil de direito privado mantida pelas principais empresas da indústria de cana-de-açúcar, o CTC – Centro de Tecnologia Canaveira – tem como objetivo principal o desenvolvimento tecnológico da produção de açúcar, etanol e energia.

Sua missão é a de empreender novas tecnologias aplicadas desde a fase de cultivo da cana-de-açúcar até o processo industrial da produção, e depois transferí-las a seu corpo de associadas, que atualmente reúne quase 200 unidades produtoras em todo o Brasil.

Criado em 1969 por um grupo de usinas sediadas em Piracicaba - município a 200 quilômetros da capital paulista –, que buscavam agregar melhor qualidade à produção final de açúcar e álcool, o CTC hoje desempenha papel decisivo para a contínua evolução da cultura de cana-de-açúcar e de seus sub-produtos.

Hoje, o CTC transfere tecnologias a empresas que respondem por em torno de 60% da cana-de-açúcar moída no País, cujo total deverá atingir 415 milhões de toneladas ao final de 2007. Além das usinas, o CTC também atende a aproximadamente 12 mil fornecedores de cana-de-açúcar.

De sua sede no município de Piracicaba – uma Estação Experimental com 500 hectares de área -, o CTC mantém unidades regionais e diversos pólos de desenvolvimento varietal, instalados em pontos estratégicos da produção nacional de açúcar e álcool.

Ciência e pesquisas para a Cana-de-Açúcar - Um dos destaques da atuação científica do CTC é o seu Programa de Melhoramento Genético, que exige investimentos de grande monta - cujos valores a empresa não revela -, resulta em novas variedades de cana-de-açúcar e consome décadas de estudos até a liberação de variedades para plantio comercial.

Segundo o diretor de pesquisa e desenvolvimento do CTC, Tadeu Andrade, a cada nova geração de cultivares lançada se obtém um salto tecnológico importante para a produção nacional de açúcar, etanol e energia. “São variedades que surgem de esforços contínuos do nosso grupo de pesquisadores e que transferem valor agregado para a produção do setor”, resume Andrade.

Entre os principais benefícios das cultivares recém-lançadas, os técnicos do CTC destacam características agronômicas e tecnológicas diferenciadas em relação ao que existe no mercado - adaptabilidade a colheita mecanizada, elevados teores de sacarose, resistência a doenças da cultura e alta probabilidade de adaptação a regiões nas quais o cultivo esteja em expansão.

Já são 67 as variedades lançadas pelo CTC desde que o órgão foi criado, em 1969.

O CTC também se dedica a diversas tecnologias importantes para a produção sucro-alcooleira nacional, como Plantio e Colheita Mecanizada, Biotecnologia, Controle Biológico de Pragas, Muda Sadia, Geoprocessamento, Imagens de Satélites, Cartas de Ambiente de Produção, Energia e outras.

Com cerca de 300 pessoas envolvidas em sua atividade, incluindo renomados mestres, doutores e cientistas, o CTC atua decisivamente para manter o Brasil na vanguarda mundial da produção sucro-alcooleira.

É graças ao trabalho do CTC que as usinas brasileiras têm registrado grandes saltos em produtividade e competitividade, a ponto de ultrapassar índices no passado pertencentes a outros países produtores de cana-de-açúcar.

As principais áreas de atuação do CTC: Agronomia • Área focada no desenvolvimento de soluções visando ao fomento produtivo da cultura de cana-de-açúcar, que se vale de recursos modernos e de última geração como cartas de solo, imagens de satélite, georeferenciamento por satélite e de um exclusivo banco de dados para cruzamento de informações acerca de áreas cultivadas, histórico de produção, potencial produtivo etc.

Engenharia Industrial • É voltada ao desenvolvimento de projetos para a transferência de tecnologias à produção de açúcar e álcool. Em breve, o CTC deverá anunciar novas soluções tecnológicas que revolucionarão os métodos produtivos hoje empregados no Brasil e no mundo, com ênfase, sobretudo, na substituição de elementos químicos atualmente utilizados pela indústria.

Energia • Mais uma área do CTC que conta com projetos inéditos voltados à produção de energia a partir de novos métodos de aproveitamento de biomassa e do bagaço da cana-de-açúcar.

Variedades • Área responsável pelo desenvolvimento do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar, voltado à pesquisa e ao desenvolvimento de novas variedades para plantio nas diversas regiões do País. Este projeto concentra os maiores investimentos dentro do orçamento do CTC e já resultou na criação de diversas variedades de cana-de-açúcar, utilizadas hoje pelas mais representativas unidades produtoras brasileiras de açúcar e álcool.

Engenharia Agrícola • Trata-se de outro segmento estratégico para os bons resultados das unidades produtoras de açúcar e álcool e dos fornecedores de cana-de-açúcar. Os pesquisadores e técnicos desta área do CTC atuam com o objetivo de encontrar soluções não disponíveis na indústria de máquinas e equipamentos e adaptá-las aos equipamentos em uso nas lavouras de cana. Como resultado deste trabalho, já surgiram dezenas de novas aplicações para equipamentos de plantio e colheita, como a máquina plantadora de cana CTC e outros insumos para colheita mecanizada.

Raio-X do CTC - Centro de Tecnologia Canavieira - Fundado em 1969, tem entre associados – mantenedores, aproximadamente 170, e colaboradors 330. E é sediado em Piracicaba (SP), com estações experimentais e pólos de desenvolvimento varietal instalados em pontos estratégicos do Brasil. E sua missão é desenvolver novas tecnologias aplicadas desde a fase de cultivo da cana-de-açúcar até o processo industrial da produção sucro-alcooleira, e transferi-las a seu corpo de associadas. Atende a 12 mil fornecedores de cana do Brasil e suas unidades produtoras associadas são responsáveis por aproximadamente 60% da cana moída no Brasil.Seus principais dirigentes são: Nilson Zaramella Boeta, diretor superintendente; Tadeu Andrade, diretor de pesquisa e desenvolvimento; e Osmar Figueiredo Filho, diretor de mercados e oportunidades.

Atua na Agronomia, Engenharia Industrial, Energia, Biotecnologia, Melhoramento Genético, Fitossanidade e Engenharia Agrícola. E seus principais recursos tecnológicos empregados e desenvolvidos pelo CTC: Plantio e Colheita Mecanizada, Biotecnologia, Controle Biológico de Pragas, Muda Sadia, Geoprocessamento, Imagens de Satélites, Cartas de Ambiente de Produção, Produção de Açúcar e Álcool e Geração de Energia.

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