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11/04/2013 - 07:40

Artroplastia cervical: cirurgia recupera movimentos da coluna

Hérnia de disco, escoliose, lordose, dor ciática, osteoporose... Muitas pessoas não gostam nem de ouvir falar nessas doenças tamanha a intensidade de suas dores e desconfortos. E pelo menos 80% dos brasileiros sofrem com alguma dessas patologias que atingem a coluna vertebral, principalmente as doenças degenerativas, como a Discopatia e a Hérnia discal. Na maioria dos casos, tratamentos simples com o uso de relaxantes musculares ou fisioterapia aliviam os sintomas, mas há casos em que a intervenção cirúrgica é a única saída para controlar a doença.

A recuperação dos movimentos-Novidade entre os tratamentos de doenças da coluna, principalmente de hérnias ou desgaste da coluna pelo envelhecimento, a artroplastia é uma maneira mais rápida e menos agressiva para o paciente. Além de haver menor possibilidade de complicações e alta em poucos dias. “Uma das principais vantagens deste tipo de prótese é que ela preserva o movimento natural da coluna”, explica o Dr. Paulo Porto de Melo (CRM 94.048), médico neurocirurgião formado pela Unifesp, colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri- EUA), introdutor e pioneiro da neurocirurgia robótica no Brasil.

Até então, essas dores no braço, na perna, formigamento nos pés e/ou nas mãos, dormência nos braços e/ou nas pernas, diminuição de força e atrofia de musculatura, eram tratados com a artrodese. O procedimento usa a técnica de fixação óssea com parafusos e placas, o que limita os movimentos do paciente. “A coluna é o que sustenta o esqueleto humano e dá o movimento ao nosso pescoço e tronco. Com a artrodese há uma fusão de uma das vértebras dessa coluna. Isso significa que após a cirurgia haverá uma restrição do movimento nessa articulação”, explica o neurocirurgião que indica esse tipo de cirurgia em casos de espondilolistese, hérnia discal recidivan te, trauma e tumores.

Segundo Melo, a melhor opção para o paciente é sem dúvida a prótese discal devido aos vários benefícios para o paciente: manutenção da movimentação normal da coluna cervical, menor risco de necessidade de nova cirurgia, melhores resultados clínicos, menor incidência de dor pós-operatória, menor incidência de disfagia (dificuldade para deglutir), melhores resultados neurológicos e restauração da coluna cervical aos parâmetros fisiológicos. “Se podemos oferecer todos estes benefícios ao paciente, preservando sua mobilidade normal, porque recair sobre uma técnica antiga que não lhe traria tantos benefícios e ainda lhe limitaria a mobilidade?”, questiona.

Como é feito o procedimento-Através de uma incisão na parte anterior do pescoço, o disco inteiro é retirado sendo substituído por uma prótese de metal e polietileno de alta densidade. A prótese permite que o espaço discal volte a realizar movimentos dentro dos limites normais, restituindo o balanço mecânico adequado da coluna. “Nesse tipo de cirurgia há a utilização de componentes móveis. Ainda é considerada uma nova tecnologia, mas já a preferida em muitos casos de cirurgia da coluna vertebral. Ela alia ótimos resultados à satisfação dos pacientes”, destaca Dr. Paulo Melo.

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